Capitulo 33

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Meus olhos estão pesados

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Meus olhos estão pesados.. de sono, acho que foi quando eu mais dormir. Não sai do quarto, eu acordava pensava e dormia. A minha cabeça não parava de trabalhar e quando parava eu dormia.

Ele estava vivo, eles mentiram para mim. Eu sofrir atoa. Ele estava o tempo todo vivo. E eles nunca chegaram a me contar nada.

-Alya, abre a porta

As vozes são baixas comparada a confusão da minha cabeça, tá um turbilhão de pensamentos.

-Aly, abre aqui

Ele estava o tempo todo aqui, e eu achando que a culpa foi minha.

-Princesa, abre a porta

Eu fiquei sentindo culpa por quatro anos, achando que a culpa era minha. Eu comecei a odiar meu aniversário por que foi onde tudo começou. Achando que aquilo tudo poderia ter cido impedido, que se eu não entrasse na vida dele, ele poderia tá vivo.

-Princesa- saio dos meus devaneios quando sinto meu corpo ser puxado para algo quente. Abro meus olhos e vejo ele me abraçando. Saio do abraço e levanto ficando de costas pra ele.

-Sai daqui- eu falo baixo, não queria que ele saísse, mas precisava.

-Não, não vou deixar você nessa confusão que tá a sua cabeça

-A culpa é sua-minha voz sai armaga.

-Eu sei, é por isso eu tô aqui, vim resolver as coisas, odeio ver você assim.

-Eu tô assim por sua culpa- sinto seus braços me envolverem e seu cheiro me deixa fraca, mas continuo na mesma posição.

-E eu não consegui pregar o olho por conta disso.- tiro seus braços e cruzo meus braços.

-Você mentiu pra mim- me viro pra ele.

-Não podia contar a verdade, eu poderia te colocar em perigo. Eu fiz isso porque era o melhor pra você.

-Você nem perguntou o que eu achava disso, VOCÊS NÃO PERGUTARAM O QUE EU DECIDIRIA SOBRE ALGO QUE É A PORRA DA MINHA VIDA PETER- Vejo seu olhar de culpa- eles nem ao menos me disseram que você estava vivo, eles viam a porra do meu sofrimento. Você sabe o que é se fazer de forte por que não consegue mais sentir dor de algo que eu não tinha mais como ter de volta.

- Eu também sofrir ficando longe de você princesa-ele vem na minha direção- ficar longe de você foi uma tortura diária.

-Pelo menos você sabia algo de mim. A única coisa que eu sabia de você é que você estava morto porra.- meus olhos se enchem de lágrimas- você sabe quanta culpa eu levei no peito?- fungo- sabe o quanto eu odiei o meu aniversário por ele ser o começo de tudo que me fez sofrer

-Me desculpa- ele se aproxima. Dou passos para trás para me afastar, mas acabo batendo as costas na parede. Ele cola nossa testa e segura o meu rosto.- Eu sinto muito mesmo, não fiz isso para você se sentir assim, eu só queria que você ficasse bem.

-Eu morrer junto com você quando eu descobrir a sua morte Peter.

-E eu morria todos os dias quando via seu sofrimento amor- meu corpo treme e continuamos na posição. Meu soluço sai alto e ele me puxa para seu peito. Minhas lágrimas caem forte, não consigo conter meus soluços. Sinto ele cheirar meu cabelo e continuar com a cabeça encostada ali. Sinto suas lágrimas e seu corpo tremer.

-Peter- sussurro

-Desculpa Princesa, me desculpa- sua voz sai embriagada e um pouco rouca.

Me afasto do seu abraço e olho nos seus olhos que estão vermelhos e brilham com as lágrimas.

-Por que demorou quatro anos?-soluçamos juntos- porque tanto tempo.

-Eu nem poderia tá na sua frente agora amor.- o olho confusa e ele seca as minas lágrimas, cessando as dele.- Vem, vamos sentar- ele me puxa para irmos para fora do quarto, para ficamos na área da piscina. Ele se senta na cadeira de sol e me puxa para ele. Deitamos juntos e ele faz um carinho na minha cabeça.

-Existe a missão do FBI, o nome dela é QA, Quiama de Arquivo- ele suspira- É uma missão super perigosa de finalização de Facçãos, ele está atrás de acabar com o reinado de Piaba, eles estavam querendo me eliminar, além de dono do morro eu sou um dos conselheiros dele, envolve muita coisa. Como me "colocaram" fora de jogada, eu sou uma peça crucial nessa equação. O FBI ainda acha que eu estou morto então enquanto Biano, Piaba e Magalhães, estão sendo caçados até no fundo do inferno. Eu sou a informação deles lá dentro.- ele suspira- por incrível que pareça é muito fácil invadir o sistema do FBI sem ser pego. Eu invado e ajudo os cara a não serem mortos. A missão ainda não acabou, por isso eu ainda estava escondido, eles não podem saber que eu estou vivo, se não, a missão de acabar com essa missão vai de ralo.

-Entendo, mas porque pelo menos não me avisaram que você estava vivo?- levanto a cabeça lhe encarando.

-Até dois anos atrás você estava sendo vigiada, sabiam que você era, e acredite, se eles a vissem como uma ameaça ou que você sabia de algo iriam pegá-la, e eu não iria deixar isso barato, nunca deixaria alguém que te machucou vivo.- seu olhar contém raiva e possessão- não sabemos se eles continuam viajando você ou não. Posso ter colocado toda a missão na merda.- seus olhos cravam em mim- mas eu não me importo, eu não iria conseguir ver você e não poder tocá-la, ainda mais estando tão próxima de mim princesa- sua mão faz um leve carinho no meu rosto.

-Me desculpa, mas era tudo para a sua própria proteção  e conclusão do plano.- concordo com a cabeça e deito novamente no seu peito e ele volta com o carinho na minha cabeça. Ficamos em silêncio por alguns minutos, mas ele logo o quebra- Não sabe a felicidade que eu fiquei quando eu descobrir que você matou e torturou Visão por supostamente ter me matado. Fiquei orgulhoso e ao mesmo tempo temeroso, não imagino como ficou a sua mente depois daquilo.

-Não me arrependo, faria novamente, não senti nada quando fiz aquilo. Na verdade me senti bem até- dou de ombros e ele levanta a minha cabeça para olhar nos seus olhos, suas mãos estão na minha bochecha e seus olhos estão com um brilho não reconhecido por mim.

-Des de quando a minha Princesa ficou tão maquiavélica?- ele fala com a sua voz grossa me causando arrepios, o sorriso que surge em seus lábios pelo visto ainda me afeta, mas trato de disfarçar.

-Não é maquiavélica, apenas protejo os meus- dou de ombros e vejo o sorriso que acaba com o meu psicólogo crescer. Esse homem é com certeza a minha ruína

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora