Capítulo 16

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Chego em casa depois da carona do Peter com meus dois ursinhos de pelúcia para a minha coleção

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Chego em casa depois da carona do Peter com meus dois ursinhos de pelúcia para a minha coleção. Entro toda feliz. Não tem como meu dia melhorar.

-Filha?- minha mãe pergunta da sala

-Oi- respondo do meio da escada

-Vem aqui na sala por favor- coloco minha mochila e os ursos na escada e vou até a sala.

-Oi mãe, aconteceu..- não termino a frase é meu sorriso cresce mais ainda.

-Como você cresceu- meus irmãos mais velhos, meus irmãos mais velhos estão de volta ao Brasil.

Pulo nós dois que riem e me abraçam de volta.

-Que saudade de vocês, meu Deus, quando chegaram?

-Hoje a tarde, fomos te buscar no studio de dança mas falaram que você já avia saído.- puta merda.

-Onde estava?- meu pai me pergunta e olho pra eles, inferno.

-Peter foi me buscar, fomos comprar algumas coisas e tudo mais e acabamos perdendo o horário.

-Quem é esse tal de Peter?- o meu irmão mais velho pergunta

-Um amigo meu, na verdade meu melhor amigo- dou de ombros.

-Quero conhecer esse cara, pra saber se ele serve pra você mesmo, não confio- Cauã fala e eu reviro os olhos.

-Para com isso, somos só amigos- tirando a parte da gente quase ter se beijado hoje, aí meu deus- preciso tomar um banho, depois eu desço- levanto rápido e vou em direção ao meu quarto, pego as coisas na escada e subo.

Aí meu Deus, eu quase beijei o Morte hoje, puta merda, puta merda, puta que pariu. Isso não poderia acontecer, e não achei que falaria isso, mas graças a Deus que aquelas duas chegaram. Se elas não estivessem chegado, o que eu iria acontecer? Jesus.

-Filha?- minha mãe entra no quarto e eu paro de andar que nem barata tonta.

-Sim?- me viro para ela com a cara de mais calma possível.

-Podemos conversar- ela fala já entrando, ok isso ano foi um pedido, foi uma ordem. Ela senta na cama e bate na sua esquerda para mim poder fazer o mesmo. Me sento e ela me olha com aquele olhar que eu conheço bem.- Vamos, fale logo, o que você e aquele homem tem- nervosa, é assim que eu me sinto.

-Somos apenas amigos mamãe- falo a verdade, porque essa é a única coisas que somos.

-Não é isso que os seus olhos dizem- ela pega na minha mão- você gosta dele não é minha filha, não negue para o seu coração.- suspiro e coloco minha cabeça no seu ombro.

-É complicado mãe, bem complicado pra falar a verdade

-É complicado mesmo.-ela faz carinho na minha cabeça.- ou você que está complicando?- me levanto e respiro fundo a olhando.

-Eu e ele somos apenas amigos mãe, nada mais e nada a menos que isso.- meu coração aperta com essa frase.- não vamos mais comentar sobre isso.- ela concorda e se levanta.

-Sábado, chame-o para vim aqui- olho para ela com os olhos arregalados- irei fazer um churrasco de boas vindas aos seus irmãos. Quero conhecê-lo melhor.- ela da as costas e sai antes mesmo de uma resposta minha. Mas logo volta- avise ele agora, não me enrole, por que se ele não estiver aqui diga que eu vou buscá-lo.- ela sai dessa vez, mas meu Deus, o que tá acontecendo?


Sábado, hoje era sábado, meu cu tá na mão, Morte vai chegar daqui a pouco. Quando liguei para ele avisando sobre a loucura que minha mãe falou, ele ficou todo animado.

-Fala princesa, aconteceu algo?- ele fala assim que atende

-Mais ou menos- falo

-O que ouve, tá tudo bem com você?

-Tá tudo sim, não se preocupe, queria te falar uma coisa. Tá mais pra convite- mecho minhas pernas para cima e para baixo, estava na minha cama deitada.

-Convite?- só pela forma de falar sei que está com aquele sorriso lindo no rosto- e eu vou gostar desse convite?

-Para de ser assim cara- sorrio e ele rir- minha mãe está lhe convidado para vim no churrasco aqui em casa no sábado, meus irmãos chegaram de viagem e ela vai fazer meio que um churras de boas vindas. E ela vai aproveitar e te conhecer

-Churrasco com a sogra, claro que eu não vou negar- paro as pernas no ar

-Você vai poder vim?- meio que mudo de assunto.

-Claro que eu vou princesa, não perco isso por nada, nada mesmo. Depois você pergunta a ela o que eu posso levar.

-Bem provável que nada

-Faço questão de levar algo, se ela não falar vou levar algumas parada aí em, faço até os menor levar um carro carregado com carne, cerveja, gelo e os carai- ele falou e eu revirei os olhos

-Ok chefe- falo e escuto sua risada- já deu o aviso, agora irei dormir, beijos, beijos

-Beijos minha princesa, durma bem e sonhe comigo. Sábado eu vou querer saber como foi- ele fala e desliga. Vagabundo.

E agora estou esperando ele, o bonito disse que estava chegando e eu estou à espera, dentro de casa e na sombra, disse que quando chegar irá buzinar. Como eu imaginei, minha mãe falou que ele não precisava trazer nada, mas eu conheço aquele homem e avisei a ela que ela tinha que falar pra ele trazer algo, ou ele iria trazer tudo.

Mas como ninguém me escuta, e ela falou, mandou um áudio pra ele dizendo que não tinha necessidade dele trazer nada. E eu tenho certeza que ele está trazendo o mercado todo.

Escuto a buzina do lado de fora e olho pelo muro, vejo ele sair todo bonito do carro e logo atrás tinha os meninos na moto e um carro. A pronto.

-É ele filha? - minha mãe pergunta se aproximando e olhando pra mesma direção que eu.

-Sim, ele e o mercado- falo e ele olha na minha direção, seu sorriso logo sai.- Tem pão velho não- grito e ele rir junto com os meninos- podem ir embora, não gostamos de mendigos- sinto um tapa na minha cabeça e olho para a minha mãe

-Pare de falar besteira, vamos atender o rapaz, anda- ela sai e eu reviro os olhos. Vou te que aguentar agora, essa palhaçada toda.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora