Capítulo 03

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Tinha falado com meus pais sobre o assunto da festa e tudo mais, falei que era seguro que o irmão mas velho da Ana estaria lá, as meninas me ajudam com tudo, concordando e acrescentando as coisas que eu esquecia de falar

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Tinha falado com meus pais sobre o assunto da festa e tudo mais, falei que era seguro que o irmão mas velho da Ana estaria lá, as meninas me ajudam com tudo, concordando e acrescentando as coisas que eu esquecia de falar. Não menti momento nenhum, falei a verdade, sem por cento da verdade e nada mais que a verdade.

Depois dos meus pais permitirem e as meninas pularem de alegria, elas marcaram entre elas mesmas que iriam vim se arrumar na minha casa, sem nem uma confirmação minha.

-O que se usa pra ir numa festa dessas?- pergunto vasculhando meu guarda roupa

-Roupas curtas e de piriguete

-Eu tenho várias- falo e pego uma saia quadriculada cinza e um croppd moletom

-Amiga, você vai para um baile não no shopping, tira essa blusa e coloca esse top- Carina joga pra mim o sutiã preto

Visto e pego meu blaser curta dentro do guarda roupa e coloco

-Tira essa jaqueta-ela fala e eu me olho no espelho

-Claro que não, eu vou me sentir nua só com esse top e essa saia

-Você vai sentir calor lá dentro, acredite, vai preferir estar nua- Ana fala e eu jogo o blaser dentro do guarda roupa, coloco meu coturno e solto meu cabelo que está com um cacho lindo, coloco meus acessórios, faço um ombre lips, passo o gloss, passo rímel e faço o delineado. E estou pronta.

Carina está com os cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo perfeito, um short jeans rasgado e um cropped de alcinhas, com um alstar preto no pé e com seus cílios e maquiagem perfeita.

Ana está quase a mesma coisa, só que com uma mini, mini saia curta preta, se ela espirar dá para ver até o útero dela, seu tênis no pé, um top que nem o meu e com seus curtos cabelos soltos naturalmente.

-Vamos? O Uber chegou- Ana fala com o celular na mão.

Descemos, meus pais já tinham saído, com a mochilinha nas costas fomos para o Uber.

O caminho todo fomos tirando fotos e conversando até chegar perto da entrada e o Uber para.

-Só pode trazer vocês até aqui- ele fala e eu olho pra Ana que da de ombros. Descemos do Uber e fomos andando até a entrada.

-Boa noite- Ana falou- Cartas, arranja uns mano pra levar eu e as meninas até o baile

-Hm, Seu irmão tá sabendo que tu tá trazendo mina do asfalto pro morro pirralha?- ele fala com a voz grossa e gostosa, que nem o dono né, que homem.

-Ele sabe sim- ele olha desconfiado pra ela e nega com a cabeça.

-Vou ver com ele aqui, se ele falar não, cs não sobe- ele fala tirando um rádio da cintura

-Qual é Cartas, para de neurose- ela cruza os braços e os meninos que estão perto riem- qual foi?- ela pergunta pra eles

-C só trás problema mina, ninguém aqui é maluco de cair na tua lábia não, avisa o patrão aí Cartas.

-Já tô fazendo isso— ele liga o tadinho que faz um bip estranho- Salve patrão, tua irmã ta aqui na entrada com duas mina do asfalto, disse que tu autorizou, libera?

-Libera truta, tá na paz, fé- uma voz grossa e gostosa fala do outro lado da linha

-Fecho patrão, fé- ele fala e guarda do radinho

-Te falei- ela fala e ele nega.

-Gg e Mm bora lá- os meninos concordam e vão pegar suas motos, logo três motos aparecem na nossa frente- Sobe aí mina- ele fala comigo e tento subir sem mostrar meu short, mas não dá muito certo, ele sai cantando pneu, numa velocidade absurda- Calma mina, vou te derrubar não- ele fala rindo da minha cara de desespero.

-Assim eu espero né- ele rir alto acelerando mais- puta merda- grito me tremendo toda.

Chegamos na tal festa que só por fora da pra ver que tá lotada, misericórdia, como existe ar aí dentro.

-Obrigado- eu falo pro cara que me trouxe de moto

-Quando quiser linda- ele sorrir e que sorriso, Deus abençoe,

Que homem gostoso- penso alto até de mais e ele rir, me puxando pra ele.

-Você também é bem gostosa gata, mas queria saber se esse teu beijo também é- ele fala perto de mim- Iai de qual foi?- sorrio mordendo o lábio me aproximando dele, quando iríamos nos beijar as meninas já chegam gritando.

-Acabamos de chegar gata, se acalma ae- reviro os olhos me separando dele

-Nos se bate por aí- ele pisca e sai cantando pneu junto com os outros

-Caralho em- Ana fala rindo- e você não queria vim

-Me deixa- falo ficando meio que vermelha

-Vamos entrar- Carina fala rindo e nós começamos a entrar.

O cheiro da maconha, de bebidas e outras coisas entrou no meu nariz com tudo, mas que porra. Segurando as mãos de Ana e Carina enquanto elas me guiam para algum canto dessa festa apertada. Chegamos perto do bar e as meninas betem alguma bebida, eu peço só uma água no momento, tá muito quente aqui, bem que a Ana disse.

-Vamos dançar?- Carina pergunta já no seu segundo copo, Ana concorda. Sem nem ter uma resposta minha elas duas saem me deixando sozinha no bar, que ótimo. Agora eu tô aqui, sozinha em um bairro que eu não conheço, em uma festa que eu nem sei pra onde ir e minhas amigas simplesmente me deixam sozinha. Ótimo.

-Sozinha princesa?- uma cara fala e eu olho pra ele, cabelo raspado estilo militar, tatuado, cara que não vale nada é um olhar assustador, meu santo não bateu.

-Sim graças a Deus- falo já querendo cortar o assunto.

-Quer companhia, eu posso pagar uma bebida pra ti- ele fala e passa a mão nos meus cachos, tira a mão dele lentamente e sorrio.

-Eu estou muito bem sozinha, mas obrigado pelo convite, e não, eu não quero uma bebida.- olho para a pista pra ver se eu vejo as meninas mas nada.

-Ok gata, desculpa aí- olho pra ele que sai mas com um sorriso de vitória no rosto. Pego minha água mas paro no meio do caminho, alguma coisa me diz que não é pra beber e eu não vou, obviamente, pego a água e jogo fora.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora