Peter e Alya são pessoas diferentes, com fortes ideais.
Peter é dono do Alemão, seu morro é o seu amor, gosta de farra e beber. Comanda o morro com amor e não liga pra nada. Até que se ver gamado na morena dos cabelos enrolados.
Alya é uma estudante...
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Não mecho meu corpo, não mecho minhas mãos, travo a minha respiração, maluca, eu só posso esta maluca, vendo coisas, sabia que a saudade está me corroendo por dentro, mas não a esse ponto. Com o primeiro passo, começa a se aproximar de mim, quando está chegando perto, começo a da passos para trás, acho que no automático da sobrevivência. Porra, não pode ser possível.
-Oi minha princesa- meus olhos se enchem de lágrimas e meu corpo treme.
Olho ele de cima a baixo, não poderia ser, ele não poderia esta aqui na minha frente agora. Era impossível.
Ele levanta a mão para tocar a lágrima que pretende cair mas dou um tapa em sua mão e o empurro para longe de mim.
-Não ouse tocar em mim- falo e ele suspira
-Eu sei que é difícil..- nem deixo ele terminar
-Você estva morto, como?- me afasto dele e passo as mãos no meu cabelo.- só posso esta sonhando, isso não poderia acontecer, isso, essa coisa toda. Isso só pode ser coisa da minha cabeça.
-Princesa eu vou explicar tudo, você só precisa se acalmar.-ele dá um passo na minha direção.
-Explicar o que porra?- grito- me dão a notícia que você morreu na fuga, você deixou carta, deixou presente, a porra do anel de compromisso. Me fez acreditar nessa droga por quatro anos, e agora me aparece vivo, em carne e osso e vem me pedir pra eu me acalmar- minhas lágrimas descem dos meus olhos sem controle- você sabe o quanto eu sofri por sua morte?- um soluço alto sai dos meus lábios e ele dá outro passo ficando próximo a mim.
-Me desculpa, eu sei o quanto foi difícil, eu sei a merda que eu fiz, mas me deixa explicar primeiro princesa- cruzo meus braços e ele toca meus ombros- eu odeio te ver assim, não chora por favor.- ele me puxa para os seus braços. Eu não consigo sair, seu corpo me chama, me esquenta, me deixa bem. Mas não posso ceder, não posso. Dou tapas e murros no seu peito, mas ele não me solta. Ele me puxa mais pra ele.
-Você me deixou- soluço- você sabe o tamanho da dor que eu senti?- sussurro ainda chorando- você não sabe o quanto doeu eu ter que te enterrar, o quanto doe todos os dias pensar em você.
-Me desculpa- ele sussurra de volta.- me desculpa minha princesa.
-Por que você fez isso?- meu corpo treme por conta do frio e do choro.
-Eu vou te explicar tudo, mas você precisa se acalmar primeiro. Preciso que me escute e depois pode me espancar se quiser, só, se acalma primeiro.- sem forças apenas concordo, ele aperta seus braços no meu corpo.
