Capítulo 23

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Dizem que a felicidade dura pouco, e naquele momento eu tive certeza que sim

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Dizem que a felicidade dura pouco, e naquele momento eu tive certeza que sim.

Em um momento estávamos todos felizes conversando envolta da piscina, no outro, eu estava chorando por conta que ele foi preso. Vou explicar melhor essa situação.

Estávamos ainda no churrasco, rindo das palhaçadas que Baiano fazia, estava sentada no colo de Peter, ele me puxou e não me deixou sentar em outro lugar que não fosse seu colo. Não vou mentir que eu sorrir com isso.

Sinto um beijo nas minhas costas nuas o que arrepia meu corpo.

-O que está fazendo?- pergunto quando sinto outro beijo nas minhas costas

-Te provocando- Sincero, ele tem o mal de ser muito sincero, mas isso me encanta.

-Para com isso- falo mas obviamente não queria que parasse

-Não vou - ele beija novamente e olha nos meus olhos- mas eu posso beijar outro lugar- um sorriso malicioso crescer nos seus lábios e eu lembro de mais cedo, quando sua cara estava no meio das minhas pernas.- não estava falando disso, mas pode ser também, eu iria amar- fico mais vermelha e viro, começando a prestar atenção na conversa com o pessoal.

Escuto sua risada no pé do meu ouvido o que me deixa levemente desconcertada.

Vejo meu pai terminar outra rodada de carne. Esse ama ficar na churrasqueira, não deixou nenhum dos meninos ficar, expulsou todos.

-Coloca comida pra mim?- peço sorrindo

-Coloco minha princesa- saio do seu colo para ele poder levantar, antes de sair ele me dá um selinho e vai pegar a minha comida.

-Você domou mesmo a fera em- Olho pra Baiano que me olha com um sorriso

-Nem é pra tanto- dou de ombros e BH rir

-O cara maior comedor de perereca- gargalho alto quando ele solta mais uma da sua pérola- e agora tá de quatro pra tu, rum, patroa faz bruxaria né?- ele me pergunta e eu nego rindo.

-Eu não, ele que me persegue- falo com um sorriso

-Tu mexe com uns bagulho assim sim, depois de me conta, vou fazer pra ela- Baiano aponta pra Luana que se engasga com a sua bebida.

-Iii, que, que tá rolando que eu não tô sabendo?- arqueio a sobrancelha olhando para eles

-Nada- ela fala depois de se acalmar. Peter trás a minha comida e eu levanto pra ele se sentar e eu sentar no seu colo novamente.

-Ainda- Baiano bebi sua bebida olhando para ela que fuzila ele com os olhos.

-O que eu perdi?- Peter bebi sua bebida

-Tudo começou com eles te chamando de comedor de Perereca- falo e ele sorrir de lado- é Baiano e Luana tendo um rolo

-Nos não temos um rolo- ela revira os olhos irritada

-Ainda não temos- ele corrige ela

- E não vamos ter- seus olhos azuis penetram ele com raiva- se enxerga

-Vocês conhecem des de quando?- Peter pergunta segurando a minha cintura, enquanto eu bem lida como a minha comida calada.

-Ela mora no meu morro, conheço des de novo- ele sorrir como se lembrasse

-Enche meu saco também- ela revira os olhos

-Você sabe o porque disso pequena Lua- seus olhos transmite irritação e os dela também.

-Ok, Ok, nada de brigas- Falo pois já tava vendo a hora que ela pularia no pescoço dele.

Foi eu finalizar a frase que tudo começou a acontecer em câmera lenta. O prato que estava na minha mão caiu, a polícia entrou com tudo, todos armados, os meninos se levantaram rápido e tiraram as armas apontando pra eles também. Peter já me colocou pra trás dele, assim como Baiano fez o mesmo. Meu corpo treme com as próximas coisas que vão acontecer.

-Abaixem as armas- um policial grita apontando a arma para a gente

-Cs entram na minha casa, aponta a arma pra nós e eu que tenho que abaixar?- Peter pergunta com deboche, me agarro na sua camisa e sinto sua mão fazer carinho no meu braço, com uma falsa forma de me acalmar, mas eu não tinha como ficar calma.

-Abaixe a arma ou vamos atirar em todo mundo.- meu corpo treme, meus olhos se enchem de lágrimas.

-Que porra vocês querem?- Peter pergunta ainda com a arma em pé

-Olha só- uma outra voz, mais grossa e sarcástica aparece- vim atrás de prata e encontrei ouro. Os dois donos mais procurados do Rio estão juntinhos aqui

-Fala logo que porra você quer e vaza Almeida- Baiano fala com sua voz irritada.

-Todos vocês estão presos- escuto o destravar das armas- mas podemos fazer um acordo.

-Que porra de acordo- Foi a vez do BH responder

-Eu levo vocês dois, e deixo todos livres e vivos- o sorriso da cara daquele otario cresce, quando ele aponta para mim e Baiano

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-Eu levo vocês dois, e deixo todos livres e vivos- o sorriso da cara daquele otario cresce, quando ele aponta para mim e Baiano. Almeida é a porra de um policial idiota da polícia do Rio.

-Se tocar em qualquer um deles, eu vou cortar a sua cabeça e entregar para sua família- ameaço e vejo o medo nos seus olhos- então mande seus homens baixarem essa porra para os meus- não me importo de ser preso, essa é a porra da minha vida, foi eu que escolhi esse caminho, o que eu posso fazer.

Almeida sorrir e seus homens abaixam as armas, mas não totalmente, esse filho da puta desgraçado.

-Sem armas- ele fala. Olho pra Baiano que concorda com a cabeça. Nós nos abaixamos e colocamos a arma no chão, chutando na direção deles.- isso aí, agora venham

Antes de eu ir, eu me viro pra minha pequena, que estava chorando e com medo. Eu odeio isso.

-Princesa..

-Não vai- ela fala quase em um surrurro. Lágrimas caem dos seus olhos.- Pe por favor.

-Pela segurança de vocês princesa, o chefão tá caindo- falo e limpo seus olhos.

-Então trate de levantar- ela tenta se fazer de forte mesmo que já tenha derramado toda essas lágrimas. Sorrio e beijo seus lábios.

-Cuida de geral, BH, tá no teu nome- falo e ele concorda sem tira os olhos dos cu azul.

Vejo quando Baiano da um beijo na testa da Luana e vai em direção aqueles filhos da puta, me solto do aperto que ela faz na minha blusa e vou até eles, que tratam logo de me algemar.

-Vocês pelo menos tem bom gosto pra mulher- Almeida falar e travo meu maxilar.

-Não testa Almeida, toca nelas eu eu corto você todo- Baiano fala com sangue nos olhos, esse filho da puta vai morrer

Almeida com medo não fala nada, e a gente é levado. O gigante tá caindo.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora