Peter e Alya são pessoas diferentes, com fortes ideais.
Peter é dono do Alemão, seu morro é o seu amor, gosta de farra e beber. Comanda o morro com amor e não liga pra nada. Até que se ver gamado na morena dos cabelos enrolados.
Alya é uma estudante...
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O dia foi diferente, feliz, Breno e Peter se deram super bem e agora estavam um implicando com o outro enquanto Lia estava deitada no meu colo dormindo. O dia foi bom é cansativo. Convenhamos que a praia cansa.
Entramos em casa e fui com Lia para o banheiro. Tinha que dá um banho na pequena antes de colocá-la na cama. Termino o banho dela e a coloco deitada na cama do seu futuro quarto, ainda não tem nada arrumado, tô esperando meu salário cair. Mas logo, logo vai tá tudo pronto do jeitinho dela.
Saio com cuidado e passo por Breno, dou um beijo na sua testa e vou pro meu quarto. Tiro toda a minha roupa, biquíni e vou pra debaixo do chuveiro, um suspiro cansado escapa dos meus lábios, sinto braços rodearem minha cintura e logo um beijo na minha nuca.
-Deixa eu te da banho- ele sussurra no meu ouvido me arrepiando.- a preguiça que você tirou a roupa e essa carinha não nega o seu cansaço.
Não questiono, apenas confirmo. Ele me coloca debaixo do chuveiro e vem junto comigo, começa a molhar meu corpo. Depois dele ter certeza que todas as camadas mais grossas saíram do meu corpo ele me tira e começa passar o shampoo fazendo uma massagem deliciosa na cabeça, me deixando até mole, faz o mesmo consigo e me joga debaixo do chuveiro de novo ensaboando o shampoo. Passa o shampoo mais duas vezes e vai pro condicionador. A massagem é ainda melhor.
Deixa meu cabelo de lado e pega a bucha colocando sabão e passando por todo o meu corpo, tirando toda a areia que ainda estava no meu corpo. Ele divide meu cabelo em duas partes e começa a desembaraçar com o próprio condicionador. Depois de desembaraçado ele me coloca debaixo do chuveiro de novo e tira o condicionador e o sabão do meu corpo.
Saímos do box e ele me enrola com uma toalha, e enrola meu cabelo.
-Fica sentada lá na cama- da um beijo na minha testa e eu concordo, vou pra cama e me jogo. Espero ele sair do banheiro mas meus olhos vão se fechando e a escuridão me carrega.
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Chego no quarto e ela já tá apagada, sorrio de lado, mas tô ligado como essa mandada é.
Visto só uma bermuda mesmo que tava dentro da mala e vou até a penteadeira. Esse quarto tá totalmente diferente da última vez que estive aqui. Na verdade tá tudo diferente, mas ainda sim, tem uma essência minha, apesar de ter mais dela, na verdade eu não me importo, se ela quisesse pitar a casa de rosa eu tava aceitando.
Vou até ela e dou um beijo no seu pescoço e a pego no colo.
-Vem princesa, vamos secar esse cabelo e vestir uma roupa antes de você dormir- ela resmunga coisas desconexas e eu coloco ela sentada na cadeira e começo a secar o cabelo dela. Ela boceja e faz um bico me fazendo rir.
Pego uma blusa minha e visto ela e coloco ela na cama, a bichinha tá um caco. Desço pra cozinha e penso em preparar algo pra comer, tenho certeza que tanto ela quanto a outra mostrinha quando acordarem estarão mortas de fome.
-Qual foi coroa- reviro os olhos, esse muleke tá me tirando do sério.
-Coroa seu rabo seu corno- falo e ele rir.
-Pensei que tu iria tá morgando junto com as outras duas lá
-Vim preparar algo pra ela comerem, e você tá fazendo o que acordado, pensei que o mar tinha levado suas energias, mas pelo visto nem ele gosta de coisa ruim.
-Ala, você deveria agradecer por eu ter se salvado.- arqueie a sobrancelha e virei na direção dele.
-Me salvado?- gargalho- nem nos seus sonhos, Inajá que tava te levando, mas percebeu que tu não vale nem o ar que respira.
-Me deixou sem argumentos- ele resmunga e eu ri.
-Vem me ajudar a fazer a comida pirralho.- mando e ele logo vem obedecer- isso aí, eu mando tu obedece.
-Que obedecer, eu vou porque eu quero.- ele fala e eu finjo acreditar.
Começamos a fazer um macarrão mesmo, cortei a carne, temperei, peguei ela e a toscana, coloquei em uma panela e joguei no forno enquanto o pirralho temperava o macarrão.
-Me conta sobre tu pirralho- digo e ele da de ombros.
-Não tem muito o que contar, Aly achou a gente na rua em um dia aleatório, fugi de casa por que meu pai me espancava e encontrei a Lia que foi expulsa de casa porque os pais dela achava que ela era uma perda de tempo.
-Quem são esses ae?- fechei logo minha cara, fazer essa porra aí é maluquice, Lia tem só quatro anos ainda e ele dezesseis.- quero nomes. Ele começou a liberar os nomes do pai dele e dos pais da Lia, amanhã já sei o que fazer pra voltar o comando dessa porra.
-Dependendo do que tu for fazer- ele desliga o forno e vira pra mim- posso ir junto?- nego na hora
-Não, isso né coisa de criança não, Alya me mata, e mesmo se não matasse, não deixaria tu ir.- ele fecha a cara e cruza os braços.
-Mas eu vi um monte de menor da minha idade lá dentro nas vezes que eu passava por perto
-Essa vida né pra tu pirralho, se liga- falo sério - o crime né creme não, você tá vivo hoje e amanhã pode tá morto. O tanto de coisa que eu perdi por tá nessa vida?- desço da bancada- fiquei longe da minha mulher, perdi a maioria das suas conquistas por conta de como eu decidi seguir a vida.
-Mas..- nem deixo ele terminar
-Sem mas, enquanto eu tiver vivo e tiver nessa vida, você nunca vai colocar uma arma na mão pra entrar no crime- chego perto dele e coloco a mão no seu ombro- o único momento que c vai pegar numa arma vai ser pra proteger aquelas duas mulheres lá em cima- olho nos seus olhos- e a futura mulher que vai entrar na sua vida, fora isso, não quero ver você envolvido com essas merdas, entendeu?- ele concorda- palavras.
-Entendi- ele fala e eu bagunço seu cabelo.
-Ótimo, agora vira a carne no forno- ele resmunga mas obedece
