Capítulo 19

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Passei a tarde toda com a mandada lá, mas minha vontade mermo era de arrancar ela dali e ir fica só nós, no love mermo

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Passei a tarde toda com a mandada lá, mas minha vontade mermo era de arrancar ela dali e ir fica só nós, no love mermo. Tava gostosa pra caralho naquele biquíni minúsculo dela, achei maldade pra caralho comigo. Malvadeza pô, usa aquilo, na frente de geral e eu não poder fazer nada. Reivindiquei logo, mostrando pros menor que ninguém toca mais, minha já, lasquei logo um beijo rápido nela, na frente de geral mermo. Fica olhando pra o que é meu nada, meto bala nesses porra se toca nela. Tô ligado que eles já sabem do proceder, já chama até de Pratoa, mas deixar claro pra ter certeza moro?

Cheguei em casa, mas minha mente tá na cacheada lá, a mina meche com a mente do vagabundo, sem nem avisar. Papo torto esse, vou cobrar aquela porra depois. Maluquice. Beija bem pra caralho, só de imaginar meu amigo até acorda, aquele corpo no meu e aquela boca fazendo outras coisas. Mente malandra de mais, meche com os sentido do cara. Olho pro meu pau que tá acordadão, pivete tá até feliz com os pensamentos, já tô vendo que só vai subir com a desgraçada lá.

Escuto a porta do meu quarto abrir e lasco olhão logo pra ver quem é, entrar na minha parada sem avisar, tá maluco.

-Quem é- falei e a pessoa travou no lugar- fala porra

-Sou eu- A vagabunda da Carina fala

-Vaza, tá achando que é casa da mãe Joana porra.- levando e vou até o interruptor ligar a luz, olho pra ela e vejo ela só de lingerie.- Tá maluca caralho- viro ficando de costas pra ela- sai do caralho do meu quarto

-Calma Morte, eu vim ficar com você- sinto ela passar a mão nas minhas costas, lasco um tapão na mão dela.

-Venha cá sua mísera, você tá maluco- viro pra ela que me olha com olhão- se tocar em mim de novo eu mato você- vejo o medo passar nos seus olhos.- sai do meu quarto antes que eu meta bala em você. E se pisar no meu quarto de novo não vai gostar do que eu vou fazer.

Ela abre a porta e sai, garota abusada do caralho, tá maluco, vou matar essa mandada. Espia a miséria que vai da pra ela. Tranco a porta, vai que essa porra tenta invadir enquanto eu tô dormindo, tô na mente de ninguém não.

Tomar uma ducha, pai tem que tá nós trinques até pra dormir. Cheiroso sempre, fé.

Me jogo na cama do de cueca mesmo, tô no meu conforto, e a outra lá só entra se tiver teletransporte. Apago a luz, ligo o ar, porque no Rio o calor é de fritar ovo na rua e o mormaço de noite só piora. Quarto fica pique montanha, todo gelado, me enrolo no lençol e deito. Só faltou meu dengo agora, porra, só queria meu love.


Meio dia e eu na boca, pra acaba com a vida do vagabundo mesmo, se fuder. Tô varado de fome, papo dez mermo, mas pergunta se eu posso sair agora, posso nada, cheio de B.O pra resolver, bagulho de propina e as porra.

Batem na minha porta e eu mando entrar ainda olhando pra aquele monte de papel, tô até com dor na coluna.

-Se for B.O manda o Visão resolver, tô cheio de coisa aqui já, nem vem me encher- mando logo o papo, sem neurose, o filho da puta tá no erro comigo, mas continua sendo o meu sub, por enquanto.

-É assim que você fala comigo seu sem vergonha- levanto a cabeça pra olha minha coroa, com a mão na cintura e batendo o pé que nem barraqueira, não que ela não seja.

-Minha velha, tá fazendo o que pro lado de cá?- levanto indo até ela e dou um abraço, mo saudade, mãe é um bagulho surreal né, não importa o quão perto ela ta, sempre vai bater aquela saudade, ainda mais essa, que só vive viajando pelo mundo.- pensei que tava nas oropa com os gringo

-Estava, mas voltei, não posso mais vim ver meu filho do meio?- ela cruza os braços e eu dou um beijo na testa dela

-A vontade madame- volto pra minha cadeira e ela senta na minha frente.- veio sozinha?

-Seu pai nunca me deixaria vim sozinha, você sabe disso querido

-E o velho tá onde?- pego o papel voltando a ler, nós conversa mas trabalha.

-Passou na casa de um amigo dele de tempos, daqui a pouco ele tá chegando aí- ela da de ombros e eu riu. O coroa cuida dela como se ela fosse uma deusa em um pedestal. Coloca ela sempre acima de tudo, e todos, ele não tá nem aí, Deus no céu e a mulher dele na terra, e coitado do maluco que mexer com ela.- Já foi almoçar?- nego com a cabeça e ela me olha feio

-Nem vem, tô cheio de bagulho pra resolver

-Não me interessa, vamos, é bom que eu mato saudade de rosa- ela fala já levantando e eu nego- eu não perguntei seu filho de puta, eu tô mandando você ir comigo, anda- falou toda grossa, esses velho acha que manda em nós. Nós é malandro mas obedece, eu que seja maluco de desobedecer.

-Bora minha velha- levanto e ela me bate

-Sua mãe- ela fala e sai eu riu e tranco a sala, coloco a chave no pescoço e desço

-Vai de moto mais eu?- falo brincando, a coroa morre de medo de moto, meu pai quase morre por conta de uma, uma vez, depois disso ela traumatizou.

-Só se você quiser me matar- ela cruza os braços e eu rir, mando os menor trazer um carro e colocar minha moto na garagem de casa.

Chegamos lá na tia Rosa e a cora já foi toda feliz falar com a amiga de anos, essas duas aí se conhecem a mo cota. Logo ela volta e senta comigo.

-Iai, como tá sua irmã, como você tá?

-Eu tô bem coroa, ja a Ana tá com uns papo torto aí, vou logo avisando que se a merda começar a feder não quero ninguém mais na minha casa não

-O que ouve filho?- ela pergunta preocupada, claro que ela ta, a única filha mulher dela.

-Tá andando com uma mina aí que não me cheira nada bem, tendo umas atitudes de merda mermo, rebaixando e humilhando os outros como se não fosse nada.- continuo contando as proezas dela, tirando que ela tá virando uma própria vagabunda, todo dia saindo, ficando com um e com outro, ela acha que eu não sei não, tá achando que tá bonito o que ela tá fazendo, vou deixar ela se enforcar sozinha, quando eu começar a proibir as coisas eu vou sair como errado, espia só essa merda.

-Meu Deus- ela coloca a mão na boca com o rosto em choque

-Já tentei falar, briguei feio com ela semana passada, mas ela continua achando que eu sou burro, quando ela ligar pra senhora, falando que eu tô fazendo isso com ela, aquilo outro, a senhora já vai saber o porque, e se continuar assim e ela não mudar, não quero mais na minha casa não, papo dez, de dor de cabeça já basta o morro. Não tô lidando com criança não minha mãe, tô lidando com adulta já.

-Eu entendi filho, concordo com sua decisão, vou tentar conversar com ela mais tarde- só concordo com a cabeça.

Meus pais não são ruins não, eles cuidaram tanto da gente, criaram quatro filhos, mas quando do começamos a crescer eles viram que já tinham feito seu trabalho. Resolvi ficar com Ana Júlia aqui pelo morro mesmo, tem nada de mais eu cuidar dela não pô, deixa meus coras descansar também, o sonho de minha mãe sempre foi conhecer o mundo, e meu pai resolver da o mundo pra ela, por isso eles viajam tanto. Mas, se aquela desgraçada continuar com atitudes assim, coloco ela em um colégio militar, enfurnada lá dentro, aí eu quero ver, aí sim, eu vou sair como errado.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora