Capítulo 05

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Elas aparecem com a cara mas lavada do mundo, fecho minha cara, vim pra curtir com elas e elas duas cagam pra minha existência

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Elas aparecem com a cara mas lavada do mundo, fecho minha cara, vim pra curtir com elas e elas duas cagam pra minha existência.

-Oi- Carina fala, reviro os olhos

-Muito obrigado pela companhia de vocês. Onde vocês estavam em, eu fiquei aqui esperando vocês e nada de vocês aparecerem, vocês saíram, só simplesmente saíram, e foda-se Alya né? - cruzo os braços e vejo Ana revirar os olhos.

-A gente tava dançando, para de drama, eu chamei.-corto ela

-Corrigindo, você chamou, Carina respondeu e vocês saíram tacando o foda-se pra qual seria a minha resposta

-Você não iria mesmo-Carina fala e eu nego com a cabeça.

-A ok- falo revirando os olhos e pedindo uma bebida

-Enfim, vim te apresentar meu irmão- viro pra ela e vejo um homem alto, tatuado, bonito e gostoso, só tem homem bom aqui.

-Pazer- falo forçando um sorriso, sendo que eu não tô nem um pouco animada

-Satisfação mina, prazer só na cama- olho ele de cima a baixo de nego com a cabeça, o barmen me entrega a minha bebida e eu viro só de uma vez- calma aí pequena, vai devagar pra não ficar dando pt por aí.

-Eu não dou pt pode ficar tranquilo- sorrio e percebo que as duas sumiram de novo- que ótimo, sozinha, de novo- reviro os olhos e peço outra doze.

-Tu não tem cara de que gosta desse tipo de festa- olho pra ele que se encosta no batente do bar.

-Não curto muito, muita gente, pouca ar, deu pra capitar?- ele sorrir de lado e concorda

-Tô ligado, mas então veio fazer o que nessa bagunça?

-Elas me convenceram, mas não achei que ao chegar aqui iria ficar sozinha e sem ninguém.- ele murmura um "tô ligado"- você acha que eu tô fazendo drama?

-Pra falar a verdade não, se elas te chamaram, tinham que pelo menos ficar perto de ti, acho mo bagulho feio tá ligada, elas tão te deixando de lado e pa, sendo que elas que te convidaram.

-Pelo menos algum me entende- sorrio de lado- acho que vou pra casa- falo colocando a bebida na mesa- ei- chamo o bartender- quando deu?- antes mesmo de falar o irmão da Ana responde

-Fica susa mina, tá na minha conta- olho pra ele

-Não precisa eu posso pagar.

-Que nada, fica susa- sorrio de lado

-Valeu...- não perguntei o nome dele

-Me chama de Morte

-Valeu Morte-dou as costas saindo, mas paro e volta a olhar pra ele- se elas perguntarem avisa que eu fui embora por favor- saio sem esperar uma resposta.

Olho no meu relógio e vejo que já são duas e pouca, saímos de casa era onze horas, como passou tão rápido que eu nem vi?

Desço andando por ainda lembrar o caminho de moto, ou achar que lembro, acho que eu deveria ter pedido carona ao morte, burra? Talvez.

Continuo andando, vejo dois caras do outro lado da rua, mas não paro de andar, até eu sentir que estou sendo seguida, olho disfarçadamente por cima do meu ombro e vejo os dois homens atrás de mim.

Começo a aumentar meus passos quase correndo, mas alguém puxa meu braço e eu bato com tudo contra o peitoral da pessoa.

-Que isso princesinha, tava fugindo?- o cara alto com um sorriso nojento no rosto me pergunta

-Não, só andando mesmo, se me der licença- tento me soltar mas bati de frente com o outro cara.

-Que isso gata, acabamos de chegar, vamos brincar um pouco- ele sorrir

-Acho que não, mas obrigado pelo convite- sorrio assustada e tento me desvencilhar, mas sou puxada e colada em um muro- me solta

-Calma princesa acabamos de começar.

O mais alto começa a passar as mãos na minha cocha e o outro aperta meu peito.

-Por favor, me deixem em paz- falo, isso não pode acontecer de novo, de novo não- por favor

-Calma gracinha, vai ser bem rápido- sinto uma mão na minha intimidade e um soluço escapa da minha boca.

O cara puxa meu top pra baixo deixando meu peito pra fora, não consigo me mexer, não consigo gritar, só chorar, chorar e chorar.

Você precisa sair daí, sai daí, sai daí, sai daí, meu celebro grita, mas eu não consigo me mover. Eu preciso me mover, preciso sair daqui. Vejo uma luz de longe, pelo barulho parece de uma moto, vamos Aly, você consegue. Junto todas as minhas forças, tudo que eu consigo. E grito por socorro.

Um deles me dá um murro na barriga e um tapa na cara, mas eu não paro e grito novamente quando a moto está passando por nós. Recebo outro murro só que no rosto antes de eu apagar, vejo a moto para e escuto barulho de tiro, mas depois tudo fica em silêncio é a escuridão vem com força até mim.


Acordo e vejo que estou em um quarto desconhecido por mim, merda, onde eu estou. De novo não. Meu subconsciente fala, observo o quarto ainda sentada na cama. Ouço passos e me jogo na cama fingindo dormir. A porta é aberta e alguém passa por ela.

-Eu sei que está acordada- essa voz, abri devagar meu olho e vejo Morte- Iai- ele tira a camisa e vai pro banheiro deixando a porta entre aberta.

-Onde eu to?- falo um pouco alto pra ele escutar, escuto o barulho do chuveiro e logo depois a sua resposta.

-Na minha casa- ele fala do banheiro

-Mas como, eu.. eu estava na rua indo pra casa e...e..- as lembranças me invadem com tanta força que eu fico até tonta.

-Não se preocupe com isso, já dei um jeito neles- olho pra ele engolindo em seco- ninguém estrupa ou assedia no meu morro- ele fala e vejo a raiva no seu olhar

-Como eu vim para aqui?- pergunto com um leve medo da resposta. Depois que eu apaguei, eu não sei o que aconteceu.

-Um dos meus muleques estava passando de moto e escutou quando você pediu ajuda, ele foi ver o que era que tava acontecendo, te viu desmaiada nos braços dos dois homens então ele me passou o rádio. Te peguei e te trouxe pra cá.

-Obrigado- falo e ele da de ombros indo para o closet do seu quarto. Só agora percebi que ele estava de toalha.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora