Capítulo 08

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Depois de deixar aquela maluca em casa, fui direto pro morro, tenho que cobrar a uns carinha aí, já dei chance de mais

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Depois de deixar aquela maluca em casa, fui direto pro morro, tenho que cobrar a uns carinha aí, já dei chance de mais.

Vou pra boca, pega os papéis pra ir na casa dos cara, tenho que saber as quantias. Pego os papéis e desço.

-Visão e KL vem comigo- falo já subindo na moto e eles logo fazem o mesmo

-Vamo onde?- Visão pergunta

-Cobrar- ligo a moto e saio cantando pneu.


Olho e vejo que são quase daqui a pouco vai da três, saio da boca e vou pra casa, tomar uma ducha. Sai do banho, vesti uma bermuda preta mesmo, uma blusa branca e coloquei os cordões, meu relógio que é de lei, passei um perfume porque o pai tem que tá cheiroso né, traficante sim, fedendo nunca. Radinho na cintura, arma nas costas, celular na mão, chave e tô pronto.

Subo na moto descendo pro asfalto, fazer aquela mina conhecer o mundo, ela lá é málico pra viver trancada. Passo a mil pelas ruas do Rio, não demora muito pra eu estacionar na frente de sua casa. Até mandaria uma mensagem avisando que eu cheguei, mas não peguei o número.

Desço da boto e vou até a porta da sua casa batendo nela. Escuto passos e algum abre, uma versão dela, mas velha só que ainda sim, bonita.

-Boa tarde, Alya tá aí?- pergunto logo, sem tempo a perder

-Ela está sim, quem gostaria- ela arqueia a sobrancelha me olhando de cima a baixo, essa tia tá de tiute.

-Sou um amigo dela, vim buscar ela pra nós sair- ela murmura um hm e deixa a porta aberta. É um convite pra eu entrar ou o que?

-Alya, tem um amigo seu aqui na porta te chamando- ela grita da escada e logo se volta pra mim- fica aí que ela já vem- ela sai do meu campo de visão, ala me deixou plantado mesmo, nem um convitinho pra entrar, mo tiute.

Não demora muito e vejo ela descendo, tá parecendo uma mendiga.

-A é você- ela fala se aproximando

-Sim, tu vai assim, tá parecendo mendiga, toda estranha.

-Aaa para Ok, eu nem me arrumei, achei que tu tava brincando quando disse, então nem liguei.

-Que brincando do que carai, disse que iria te buscar pra nós comer um lanche de responsa, vai se arrumar coisa feia, que eu espero aqui.

-Tenho que ir mesmo, tô muito afim não- ela se encosta no batente da porta e eu olho pra ela serinho.

-Gastei gasolina atoa não demonia, vai logo- ela revira os olhos e murmura um tá

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora