Capítulo 09

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Dois meses e muitas coisas aconteceram, um breve resumo?

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Dois meses e muitas coisas aconteceram, um breve resumo?

Bora lá, eu e o Morte ficamos mas próximos, talvez ele acabou se tornando meu melhor amigo? Talvez.

Depois do perrengue com os meninos que trabalham pra ele, acabei vendo cartas de novo e a gente começou a conversar mais, e ficamos uma, duas, três vezes, e estamos ficando. Só ficando, não deixou ele ultrapassar nenhum limite meu.

Estou jogada na cama, hoje é sábado meus pais viajaram e eu tô com zero coisas pra fazer. Ouço uma notificação chegar no meu celular e o pego pra ver.

Como ainda são duas horas, da tempo de minha pessoa tirar um ronco e depois ir me arrumar

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Como ainda são duas horas, da tempo de minha pessoa tirar um ronco e depois ir me arrumar. Coloco o despertador no meu celular e me jogo na cama, logo a escuridão me pega e eu apago.

Acordo em um pulo com o barulho do despertador, porra. Desligo ele e vou ver com qual roupa eu vou. Tava pensando em ir simples, mas não quero. Jogo duas opções na cama, uma que eu poderia usar com tênis e simples, e a outra com o salto e bem exagerada. Vou para o banheiro, hoje é dia de banho premium. Lavo o cabelo, me depilo, esfolio meu corpitcho, gostosa e cheirosa, coloco minha calcinha e saio do banheiro com a toalha na cabeça.

Passo o creme corporal, e vou para a penteadeira, eu até iria finalizar o cabelo, só que tô com preguiça. Pego o secador e seco o cabelo todo, quando ele tá mais seco que molhado eu começo a partir ele em várias parte e faço tranças embutidas.

Coloco a toca e passo a base por cima, espero secar, já seca, pego a lece ruiva que eu tenho, e deixo em cima da penteadeira, passo a cola, coloco a lace e a faixa pra grudar. Começo a fazer a minha maquiagem. Optei por uma maquiagem mas escura, e marcada. Eu tô gostosa.

Tiro a faixa e arrumo o cabelo, fazendo as ondas na ponta. Vou até as duas roupas e fico analisando. Antes de chegar em uma conclusão  meu celular toca, pego ele e atendo.

-Tô aqui em baixo já, tá pronta?- Morte pergunta e eu continuo olhando para as roupas

-Só falta a roupa que eu não sei o que vestir, to em dúvida de duas.

-Tá, tô subindo aí pra te ajudar.

-Ok

Ele desliga e eu vou pegar um short e um cropped, quase esqueci que tô só de calcinha, não escuto a batida na porta, mas vejo ele entrando.

-Iii carai, tá ruiva agora?

-Gostou, tô bonita né

-Feia que só a porra- ele cruza os braços e se joga na cama- cadê meus cachos

-Tá aqui em baixo, tô de lace

-É aquela peruca lá que as mina usa?

-Sim- nem tento explicar- mas então, qual das duas?

-A maconha- tiro os olhos da roupa e olho pra ele- gosto de te ver usando coisas que ninguém usaria em um local determinado- ele fala e fica fazendo alguma coisa no relógio.

-É o que?

-A verde porra- grosso do caralho

-Porque você falou maconha?

-Quando você se veste de verde fica que nem maconha-ele rir da própria fala e eu reviro os olhos.

-A maconha tá corroendo seus neurônios isso sim- pego a roupa e vou pro banheiro

-Seu rabo- ele diz e eu fecho a porta

-Zé buceta- falo alto dentro do banheiro pra ele ouvir

Saio do banheiro já vestida, pensei em colocar o colar, mas desisti.

-Vai colocar que salto?- ele fala já em pé olhando pros meus saltos.

-Esse aqui- aponto pra um que ta perto da cama, me sento e pego para o calçar

-Vai, me dá esse mostro que tu chama de pé- dou dedo pra ele, ele se abaixa e coloca meus dois saltos, me levanto e fico na altura do seu nariz.- Da uma voltinha- faço o que ele mandou- da pro gasto- fecho na hora o sorriso que tá no meu rosto

-Tem como parar de me humilhar?

-Não, bora- ele fala, pego a bolsa e desço, tranco a casa e saio.

Ele abre a porta pra mim e faz todo o ritual que ele sempre faz.

-Acho tão bunitinho isso que c faz- falo quando ele entra ligando o carro.

-O que porra?

-Tu abre a porta, coloca o sinto e fecha a porta pra mim. Cavalheiro

-Seu rabo- ele fala e acelera.


Chegamos no Baile, o barulho dava pra ouvir de longe, misericórdia. Ele me tira do carro e sai indo em direção ao barulho, sigo logo atrás. O pessoal vai abrindo passagem pra ele na maior tranquilidade, parece que é os policiais no carnaval de Salvador. Chegamos perto de uma escadinha meio capenga.

-Me ajuda a subir, vou cair nessa escada

-Serve pra nada tu em- ele fala já no meio da escada- Vou ajudar ninguém não, te vira- começa a subir

-Morte, por favor- ele finge que não me escuta e sai.

Subo o último degrau e chego no tal camarote.

-Obrigado- sorrio e ele me dá dedo

-Na próxima deixo morrer seca, desgraça- ele fala e vai se senta perto do visão.

-Que isso em, isso tudo é pra mim?- ele pergunta quando eu me aproximo.

-Nem nos seus melhores sonhos amore- falo

-Que isso minha linda, precisa humilhar?- dou de ombros- Tá andando muito com esse pedaço de cavalo

Quando eu iria responder sinto alguém me abraçar por trás, só pelas tatuagens da mão eu sei quem é.

-Oi-falo me virando de frente pra ele.

-Iai gata, tá toda gostosona- ele me da um selinho- mas não tá de mais pra um Baile não?

-Gosto de viver bem arrumada- falo dando de ombros

-Na próxima vem mas de boa- arqueio a sobrancelha, ele me da outro selinho e me puxa antes mesmo de me deixar responder.

-Pra onde você tá me levando?

-Vamos ficar aqui em baixo, dança um pouco, fica juntinhos e depois nós vaza

-vaza? Como assim Cartas- pergunto e ele me puxa colando nossos corpos.

-Não pensa muito minha gata- ele me beija e eu acabo esquecendo o que iria fazer.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora