Love Barriers [CONCLUÍDA]

• Capítulo 59

Kah: bom, ok. Agora preciso muito ir Esteban. Preciso tomar um banho.- falo e ele assente- Se importa se eu me cobrir com esse lençol?- mostro o que está me cobrindo. Ele está com outro.
Esteban: oh... Não, não tem problema!- ele ri e eu assinto. Saio do quarto dele o mais rápido possível enrolada no lençol e corro para o meu quarto me sentindo muito mal por tudo que está acontecendo. Assim que abro a porta do meu quarto dou de cara com Chiara e seguro o choro mais uma vez.
Chiara: hm, safada!- ela ri- Estava transando com meu primo né- ela ri novamente. Sei que Chiara tem um ótimo senso de humor, mas hoje não estou com vontade de brincar.
Kah: desculpa, mas hoje não quero brincar Chiara- tento não ser fria com ela, mas se eu falar demais vou acabar chorando.
Chiara: ah, desculpa. O que houve?- ela parece preocupada.
Kah: nada- falo pouco novamente. Essa vontade de chorar está acabando comigo!
Chiara: pode contar comigo Kah.- ela toca em meus fios de cabelo e não consigo segurar as lágrimas- Ei, o que foi?- Chiara está com um semblante preocupado enquanto limpa as lágrimas que caem em meu rosto e a abraço.
Kah: não q-queria ter t-transado com seu p-primo- minha voz sai falhada e ela sai do abraço segurando meus braços.
Chiara: ele não te obrigou né?- ela pergunta incrédula e nego com a cabeça.
Kah: não, eu sabia o que estava fazendo, só que agora estou arrependida. Mesmo não estando junto com o Ruggero sinto como se tivesse o traindo mais uma vez já que o trai vindo pra cá- falo e ela me abraça.
Chiara: não fala isso! Você não tem mais nada com o Ruggero tem tempo. Fora que entendo que esteja arrependida. Eu também já me arrependi muito de transar com vários caras, mas não fica se culpando por isso. Aconteceu e se não quer mais só não deixe acontecer novamente- ela diz enquanto me abraça e faz carinho em meu cabelo e assinto. Parece idiota o que vou falar, mas nesse momento queria muito o Ruggero aqui me abraçando e me acalmando. Mesmo me fazendo passar raiva ele me faz bem, mas fico feliz em ter Chiara aqui comigo.

Dia seguinte·🌞

Kah on·
Me vejo pronta no espelho e respiro fundo frustrada. Hoje, ou melhor, agora irei fazer o pacto para entrar na gangue. Graças a Deus ontem o dia se passou muito rápido. Vi o Esteban só na hora de treinar e depois arrumei várias maneiras de não o ver mais. Não queria que acabássemos transando novamente e me arrependi muito de ter feito aquilo, mas como Chiara disse, aconteceu e bola pra frente. Também não posso ficar sempre lembrando disso, senão só vai me fazer mal. Só quero descobrir logo sobre meu pai e voltar para casa do Ruggero e matar as saudades dele, das minhas amigas e amigos.

Chiara: está linda!- afirma ao entrar no meu quarto.
Kah: obrigada! Você vai ficar aqui hoje?
Chiara: sim, mas depois terei que voltar para casa.- assinto- Bom, vamos? Esteban está te chamando- ela diz e eu suspiro assentindo. Chiara não sabe o que realmente vim fazer aqui e prefiro também não lhe dizer que não quero fazer esse pacto. Confio muito nela, mas ela é prima do Esteban e pode contar para ele.

Dia seguinte·🌞

Kah on·
Ontem foi o dia que fiz o pacto com a gangue do Esteban. Pode não parecer, mas foi bem difícil para mim! Eu não queria, mas acabou que tive que fazer. Tive que prometer pela minha vida e por todos da gangue que prefiro morrer do que contar qualquer coisa da gangue para alguém. O pacto não é tão grande, mas tive que prometer também que nunca sairei da gangue, apenas se eu morrer mesmo. Esteban disse que ficou orgulhoso de mim. Depois disso fiquei com Chiara e logo após ela precisou ir embora como ela mesma disse. Novamente evitei o Esteban o dia inteiro. Não quero ter mais nenhuma relação com ele! Agora só vou ficar aqui para descobrir mais sobre meu pai e ir embora. Desperto dos meus pensamentos ao ouvir um grito muito alto. Me levanto do sofá da sala e corro para onde ouvir o grito, ou seja, no galpão. Ouço novamente um grito de dor e vou abrindo as portas laterais, até que abro uma e arregalo os olhos ao ver um dos meus melhores amigos com cordas amarradas nas suas mãos e pés enquanto um capanga torturava ele. Esteban olha tudo rindo, só que para de rir quando percebe minha presença.