• Capítulo 3

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Rugge: o que foi porra?- pergunto sem entender quando ela me afasta. Estávamos ofegantes e ela me olhou assustada- Caralho, você acabou de estragar tudo!- bufo.
Xx: olha aqui, eu não estraguei nada. Você que começou a me beijar. Isso não era para ter acontecido!- ela afirma ainda ofegante. Está um calor da porra aqui dentro.
Rugge: vai me dizer que não gostou?- ela nega com a cabeça- Qual é garota? Por que não parou o beijo na hora que comecei então?
Xx: talvez porque você já entrou me agarrando e quase me amassou nessa parede.- ela eleva o tom de voz e eu a olho incrédulo. Ah, que garota idiota! Tantas querendo estar em seu lugar e ela nessa. Ela destranca a porta e me olha- Eu posso estar bêbada, mas não ao ponto de deixar alguém abusar de mim- ela abaixa a cabeça e eu sinto meu sangue ferver.
Rugge: GAROTA, TEM NOÇÃO DO QUE ESTÁ FALANDO? ACHOU QUE EU IA TE ESTUPRAR?
Xx: sabe se lá, nem te conheço, e outra, me beijou a força- não sei porque eu insisto em estar aqui. Eu nunca na minha vida teria coragem de abusar de alguém.
Rugge: para de ser mentirosa. Você não parou o beijo porque não quis!
Xx: claro, porque eu sou muito mais forte do que você né- ela debocha me deixando puto. Abro a porta bruscamente e a bato com força. Saio de lá o mais rápido possível e vou até o jardim que vi atrás da casa. Caralho, quem ela pensa que é? É uma abusada que fala o que pensa. Não sei aonde eu estava com a cabeça para fazer aquilo. Desperto dos meus pensamentos ao sentir uma mão no meu ombro. Me viro e ah não, só pode ser brincadeira.
Rugge: o que é garota? Dá para me deixar em paz?
Xx: já pude perceber que com você não tem conversa- ela se vira.
Rugge: se enxerga! Você me acusa e eu que sou o culpado?- pergunto irritado e ela se vira para mim- Eu NUNCA seria capaz de abusar de nenhuma menina.
Xx: mesmo eu achando que não mereça me desculpa. Talvez eu tenha exagerado.
Rugge: talvez?- debocho.
Xx: ok, confesso que exagerei, mas você também não pode entrar agarrando uma menina desse jeito.
Rugge: eu faço o que eu quiser!- dou de ombros, ela revira os olhos, me viro e saio dali. Quer saber? Foda-se! Tem muita menina gata aqui. Vou até o bar e me encho de bebida. Uma gatinha se aproxima de mim e como não sou bobo nem nada acabei tendo mais uma noite de prazer.

Kah on·
Depois que sai do banheiro fui praticamente atacada pelo garoto de hoje mais cedo. Esse menino não desiste não? Caralho, que garoto insistente! No início eu estava tentando ao máximo resistir, mas confesso que não consegui resistir aqueles lábios macios. O beijo estava muito bom e por um momento esqueci até meu nome. Percebo o que está prestes a acontecer ao sentir seu membro duro em minha intimidade que estava coberta por apenas um pano fino da minha calcinha já que minha saia estava levantada. Não que eu seja virgem e também não que isso seria o problema, mas é que eu não sou de ficar transando com o primeiro que eu vejo, ainda mais com esse menino. O que eu tinha na cabeça ao beijar ele? Sério, se arrependimento matasse eu já estaria morta! Acabei falando merda e ele saiu furioso, mas realmente isso não é jeito de beijar alguém. Eu até fiquei assustada no começo, mas acabei me envolvendo demais ao beijo. Arrumei minha saia e sai atrás dele. Ah, por que eu estou fazendo isso? Nem era para eu estar indo atrás dele, afinal se tem alguém errado aqui é ele, mas quando percebi já estava tocando seu ombro e acabei pedindo desculpa. Acho que ele não aceitou, mas minha parte eu já fiz. O problema é dele se não aceitar. Só espero que agora ele tenha aprendido que eu não quero beijar e nem ter nada com ele. Será que é tão difícil de entender? Não que ele seja feio, muito pelo contrário, mas só beleza não conta, e sei lá, ele parece ser um cara bem frio, mas quer saber? Eu não tenho que pensar nisso e nem deveria estar pensando nele. Pensar nisso é perca de tempo.

Dia seguinte·🌞

Kah on·
Acordo com o despertador tocando e bufo. O desligo e tento dormir novamente, só que não deu muito certo pelo fato de abrirem a cortina fazendo com que os raios de sol fossem no meu rosto.

Caro: Karol, acorda! Já disse que quando o despertador tocar não é para desligá-lo e sim levantar da cama e ir se arrumar- ela diz rude, abro meus olhos e bufo.
Kah: já estou acordada- falo coçando meus olhos e me sento na cama.
Caro: quero você em quinze minutos na sala- ela fala e logo sai do meu quarto. Ah, que ódio! Por que eu tinha que ter uma mãe assim? Me diz. Me levanto da cama, vou até o banheiro, tomo um banho e faço minhas higienes. Quinze minutos não dá para fazer nada, ainda mais que minha mãe é super exigente com minha aparência. Vou até meu guarda-roupa e coloco a primeira roupa que vejo. Não tenho nem tempo de ficar pensando em que roupa ir.

Love Barriers [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now