• Capítulo 7

263 20 0
                                    

Rugge: uma garota insuportável Agus, acredite.
Kah: insuportável é você! Sério gente me diz, como vocês o aguentam?- pergunto para seus amigos.
Xx: na verdade nem eu sei- o outro menino diz rindo me fazendo rir também.
Rugge: cala a boca Mike. Não é para você defendê-la.
Mike: não estou defendo ninguém não- ele diz, levanta as mãos em gesto de redenção e eu rio baixinho.
Rugge: era só isso?- ele pergunta para mim.
Kah: sim, não tenho mais nada para conversar com você.
Agus: uou, garota eu te venero!- ele afirma para mim e eu rio- Viu Ruggero, nem todas as meninas lambem seu chão não.
Rugge: eu já não mandei vocês ficarem quietos? Ninguém quer essa garota por perto não. Ela é insuportavel, sério.
Kah: aham, sou eu né- debocho.
Rugge: não me estressa garota. Agora que já terminou tudo o que tinha para falar pode ir embora.- ele diz e eu reviro os olhos- E não é para revirar os olhos.
Kah: reviro na hora que eu quiser!
Rugge: caralho, por que ainda não foi embora?
Kah: já estou indo, não se preocupe, mas não estou indo porque você quer e sim porque eu não aguento mais ficar perto de você!- afirmo e seus amigos riem dele. Me viro para sair de perto do Ruggero, mas me lembro que tenho que perguntar como o pai dele está. Por mais que eu esteja com ódio dele eu não fui lá ontem à toa. Me viro e vejo Ruggero bufando- Antes de eu ir como está seu pai? Está tudo bem com ele?
Mike: ué. Aconteceu algo com o Bruno?- o tal do Mike pergunta surpreso. Olho para Agus que olha para Ruggero sem entender.
Kah: eita porra. Acho que falei demais- sussurro para mim mesma e vejo o olhar raivoso do Ruggero sobre mim.
Rugge: GAROTA, VOCÊ NÃO SABE FECHAR A BOCA NÃO? DA MINHA VIDA CUIDO EU!- ele grita fazendo algumas pessoas a nossa volta nos olharem.
Agus: calma Ruggero. Pra que isso tudo?
Rugge: ESSA GAROTA NÃO SABE FECHAR A PORRA DA BOCA!- ele afirma e eu o olho séria.
Kah: olha como você fala comigo. Eu não sou sua coleguinha não- falo brava e ele me olha furioso.
Mike: calma Ruggero.
Agus: acho melhor você ir- ele diz para mim.
Rugge: essa vadia já era para ter ido a muito tempo- ele fala estressado.
Kah: do que você me chamou?- pergunto incrédula.
Rugge: vadia! Quer que eu repita de novo?- ele diz e quando eu fui ver tinha dado um tapa em seu rosto. Meu Deus! O que eu fiz? Se bem que foi muito merecido. Ele logo me olhou com a mão na face atingida e pude ver sangue nos seus olhos. Pela primeira vez quase senti medo dele, mas foi como eu disse, QUASE- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA BATER EM MIM?- ele pergunta furioso.
Agus: vai embora, por favor!- Agus sussurra para mim.
Kah: não Agus, ele tem que apre...- paro de falar quando eu sinto meu rosto arder.
Rugge: sai daqui!- ele afirma furioso. Eu não acredito que ele me bateu. Pude sentir meus olhos marejados, mas eu não vou chorar, não na frente dele. Olho para ele que continuava me olhando irritado e logo sinto meu rosto arder mais- SAI DAQUI!- ele grita. Por que ele ficou tão irritado com uma pergunta?
Mike: eu te acompanho- Mike se oferece praticamente implorando. Eu estava imóvel e não podia acreditar no que acabou de acontecer. Ninguém nunca na minha vida tinha me batido, nem mesmo minha mãe. Mike pega meu braço e eu nem estava interessada em sair dali, estava tentando processar tudo o que acabou de acontecer. Quando finalmente olhei para o lado vi ao nosso redor vários alunos olhando para nós e alguns filmando. Abaixei a cabeça e fui com Mike para onde ele me direcionava.

Rugge on·
Acordei quando o meu despertador tocou e bufei. Droga! Mais um dia de aula. Me levantei e vi Leo que dormia feito um anjo. Depois de conversarmos ontem ele acabou chorando mais, mas depois de um tempo se acalmou. Hoje eu coloquei o celular para despertar mais cedo para passarmos no hospital para vermos nosso pai antes de irmos a escola. Entro dentro do banheiro, tomo um banho, faço minhas higienes e coloco uma roupa confortável. Acordo Leo que de início ficou com preguiça de se levantar, mas assim que falei que veríamos nosso pai ele foi tomar banho rapidamente. Enquanto isso vou para a cozinha e preparo um lanche para nós. Começo a comer e Leo aparece depois de alguns minutos na cozinha. Ele come também e saímos de casa depois de arrumarmos nosso material escolar na mochila. Peço um Uber, o pago com o dinheiro do meu último pagamento da gangue e fomos em direção ao hospital
[...]
Rugge on·
Sorrio ao ver a cena do meu irmão dando um abraço apertado em meu pai. Acabamos de chegar no hospital e o médico abriu uma exceção para visitá-lo.

Love Barriers [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now