Aconteceu 2: Filha do Morro

By BRANKA_XIII

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Segunda temporada. Isabella volta para o Rio de Janeiro com sua filha, a herdeira do dono do morro, mas acred... More

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By BRANKA_XIII

A semana passou normalmente, sem muitas emoções tirando o BBoy. Isabella voltou pra casa com Arthur. Ele é um bebê muito lindo.

JP mal sai do lado da Isa, passa o dia com ela e com o Arthur. A mãe do João continua piorando, todos já temem o pior e querem colocar ela em um asilo, como diz o João "recanto de idosos". Para ela ter o atendimento especial.

Parece que a Thaylla tá grávida, acredita. Ela tem 19 anos, um a mais que a Kimberly que faz aniversario em uns cinco meses.

Hoje é o dia do exame pra confirmar que eu não sou o pai daquele demoniozinho. Já avisei a Kim e ela já está quase pronta pra ir buscar a Demônia. Ela fez questão de vir comigo e eu dei graças a Deus.

Depois que me arrumei, fui pra casa da Kim, peguei ela e fomos pra onde a Demônia ta ficando. Ela já esperava na frente e fechou o sorriso quando viu a Kim no banco da frente. Ela entrou atrás emburrada.

-Pensei que ia vir só você. -Ela falou e Kim se virou pra olhar pra ela.

-Não sei porque pensou isso, queria, ele tem a mulher dele pra ficar do lado dele, até nos piores momentos. -Falou com um sorriso sínico e Taciana se calou.

Dirigi até um consultório que meu pai marcou o exame, fizemos todo o processo e esperamos nossa vez. Quando chegou nossa vez, fiz questão de fazer a coleta primeiro, depois vimos a coleta dela, todo o processo e só depois fomos embora, garantindo o resultado correto.

Eu percebi que a demônia ficou enrolando o tempo todo e provocando a Kim, como se quisesse que ela perdesse a linha e fosse embora.

Deixei a Demônia Em qualquer lugar e fui pro morro.

-Agora é só esperar, terça vamos ter o resultado. -Falei segurando a mão dela.

-Ale, e se der positivo?

-Você não viu que ela tava toda nervosa? Dessa vez ela vai ser desmascarada.

Ficamos lá um tempinho até a campainha começar a tocar. Como tava muito desesperado o toque, decidi ir atender e pedi pra ela esperar aqui, mas me diz se ela ficou.

Ela engatilhou a arma e fiz o mesmo. Ela abriu e porta e era logo Thaylla chorando.

-Thaylla? -Kim perguntou desengatilhando e guardando a arma.

-Amiga, meu pai me expulsou de casa. -Falou ela abraçando a Kim.

-Como assim, Thaylla?

-Ele falou que não ia criar filho de ninguém, que ele não me quer mais lá porque eu só dou trabalho e dor de cabeça e um monte de coisa. -Falou com as lagrimas escorrendo.

Elas ficaram abraçadas uma cota. Fui buscar uma água pra ela.

Elas tavam na sala conversando.

-Eai? Já sabem o que fazer? -Perguntei beijando a cabeça da Kim.

-Ela vai ficar tempo aqui. -Kim falou sorrindo pra Thaylla e se abraçaram novamente.

-Então vou fazer o almoço.

-Meus pais foram Levar o Arthur pra tomar vacina, já devem chegar.

Fui pra cozinha e comecei a fazer a comida, vou fazer macarrão e carne moída.

Quando estava terminando, eles três chegaram.

-Pai, vem aqui na cozinha. -Kim e Thaylla me acompanhavam aqui na cozinha e logo João chegou.

Ele nos cumprimentou e esperou Kim falar.

-A Thaylla tá com uns problemas em casa. -Kim falou e João olhou pra ela. -Tem como ela ficar um tempo aqui? -Perguntou Kim e seu pai continuou olhando a Thaylla.

-Que problemas? -João perguntou pra Thaylla que abaixou a cabeça.

-Pai, não é da nossa conta. -Kim falou revirando os olhos.

-Se ela vai passar um tempo na minha casa é da minha conta sim. Além do mais, pelo que eu saiba você é de menor, se seu pai vir buscar você aqui, eu não...

-Meu pai não vai vir me buscar porque foi ele que me expulsou. E ele me expulsou porque eu tô grávida. -Thaylla falou na Lata e João ficou sem reação.

-Ela pode ficar aqui? -Kim perguntou.

-Eu trabalho, posso pagar...

-Você sabe quem eu sou? -Ele perguntou interrompendo-a.

-Você é o dono do morro.

-Por que eu cobraria pra você ficar na minha casa? A única coisa que eu cobro é dedicação nos estudos. Ta em que sala?

-Na mesma que da Kim. Terceirão.

-Pois bem, estamos quase na metade do ano. Você ta de quantos meses?

-Na verdade... Eu não sei. -Falou ela. -Acho que de dois meses.

-Então a primeira coisa que você tem que fazer é descobrir de quantos meses tá e começar o pré-natal. -Falou ele e Kim pegou a chave do carro.

-Depois do almoço eu te levo. E a gente arruma tudo. -Kim falou e Thaylla assentiu.

-Thaylla, a gente pode conversar um pouco? -Ele perguntou e ela assentiu.

Eles saíram e Kim ficou comigo enquanto eu terminava de fazer comida.

Isa apareceu, depois Thaylla e JP, contamos pra Isa e comemos.

-Amor, minha mãe tá me chamando mas tenho que ir na boca urgente, tem como você ir ver o que ela quer? Vamos que eu te deixo lá e depois a Kim te busca. -João falou.

-Tenho que avisar a Kim pra ela cuidar do Arthur.

-Ela e a Thaylla foram buscar as coisas da Thaylla e depois vão no exame. -Falei. -Se quiserem eu fico de olho.

-Não é pra ficar de olho. -Isabella se aproximou de mim e me senti ameaçado pelo seu olhar. -É pra cuidar dele como se custasse a sua vida, porque realmente custa. -Ela falou seria e me apressei pra assentir.

-Sim, senhora.

-Cuida do meu filho se não eu mato você. -João falou e eles saíram. Fofos.

Subi e entrei no quarto do bebê. Bem decorado, estava apenas com as luzes fracas e a temperatura do quarto era um pouco mais quente que o resto da casa.

 Me aproximei do berço e um bebê imóvel e todo enrolado se encontrava ali. Parece um boneco. Então o boneco começa a mexer a boca e então o alarme dele começa a disparar. Concluo que ele não é um boneco, é um despertador. Ele começa a chorar e é um choro fino e alto e realmente desesperado.

-Calma bebê. Não sei o que fazer. O que você quer? -Perguntei pra ele e ele não me respondeu, acredita? -Ae, bebê. Qual que foi? Fala pra mim o problema que eu resolvo pra você. Para de chorar, vai. -Nada dava certo. Tava chorando com ele quase.

Então decidi pegar ele no colo. Pra quê né?

Fiquei uma cota decidindo a forma mais segura pra fazer isso. Peguei com cuidado que nem nos filmes e nas novelas que eu já vi, e peguei todos os ensinamentos cuidando do meu irmãozinho, e o bebê continuou chorando por mais um tempinho. Então ele foi parando enquanto balançava ele. Tava com ele no meu braço, aos poucos ele foi desligando. Ele é tão levinho e meio molenga. Quando ia colocar ele no berço de novo, ele começa a chorar mais uma vez.

-Calma, se não quer voltar pro berço eu não vou te soltar, nossa, calma seu bruto. -Falei e voltei a fazer o que estava fazendo e ele logo se acalmou novamente. Não sei quanto tempo fiquei assim, mas enquanto estava em pé com ele, jogava no celular.

Ouvi a porta da frente abrir e desci com ele no colo. Era a Thaylla e a Kim com algumas malas. Elas me olharam, olharam o Arthur, voltaram a me olhar e sorriram.

-Sua mãe foi na sua avó e seu pai na boca. -Falei e ela assentiu e sorriu.

-E ele? -Kim apontou pro seu irmão dormindo no meu colo.

-Não parava de chorar. -Falei e ela pegou o irmão no colo.

-Vou colocar ele no berço e pegar a babá eletrônica. -Ela falou e assenti.

-Vou fazer pipoca pra gente assistir um filme. -Falei e fui pra cozinha junto com a Thaylla. -Eae, Thayllinha, cê tá gordinha. -Zoei ela e sua cara logo fechou.

-Talvez seja porque eu to grávida, seu animal. -Falou ela e RI.

-Tá de quantos meses? Nove? -Perguntei e ela jogou um livro de receita mó grande em mim, mas como sou muito ninja, (e estou acostumado a desviar de objetos voadores) eu desviei.

-Tô de dois meses e meio, seu arrombado. -Falou e ri novamente. -Olha, você é um pau no cu, não sei como a Kim aguenta você.

-É que esse é o meu charme e ela ama as minhas brincadeirinhas. -Falei e Thaylla começou a rir.

-Você apanha né? -Perguntou ficando séria e com a sobrancelha levantada.

-As vezes. Só quando ela me pega. -Falei e rimos. -Mas fala pra mim, como você tá?  -Falei enquanto fazia a pipoca.

-Ah, eu entrei em shok né. Tenho 19 anos, três passagens na cadeia, 157,155 e 180, não completei o ensino médio ainda, acabei de ser demitida, fui expulsa de casa, meu pai me deserdou e ele não costuma voltar atrás. -Ela falou e vi que ela tava com os olhos cheios de lagrimas.

E se ela começar a chorar? O que eu faço?

-Meu pai falou que voltava atrás mas com uma condição. -Ela fungou.

-O que ele pediu? -Perguntei já sabendo a resposta.

-Se eu tirasse o meu filho ele voltava atrás e me aceitava de novo. -Ela falou e uma lágrima escorregou. -E eu me odeio por ter quase aceitado. -Ela falou e começou a chorar muito. Meu deus do céu o que eu vou fazer agora?

-Mas você não aceitou, né? -Perguntei e ela negou chorando.

-Mas eu quase aceitei, Alex, quase aceitei tirar meu filho! Que tipo de mãe eu sou?

Me aproximei ela devagar, mas o que eu falo? Não posso falar bosta se não vou piorar as coisas. Meu deus, cadê a Kim nessas horas? Tudo bem, eu vou tentar...

-Olha, eu acho que não foi tão errada no seu questionamento. Tipo, você ter pensado em aborto não te torna uma pessoa ruim, eu acho que se você não fez, então, parabéns, você vai aprender a ser mãe, mas se você tivesse optado por fazer, você ia ter mais tempo pra pensar nisso direito, planejar direito, você ainda é jovem, 19 anos, tá começando a vida agora, entende? Você não tem que ficar se culpando, você teve seus motivos pra optar, e ninguém tem nada com isso, mano, não é da conta de ninguém. -Falei e ela parou de chorar no meio da minha fala. -E outra, problema com dinheiro você não tem mais. O que você precisa e quanto?

-Não vou pedir nada pra você, ta maluco. Você não é o pai.

-Não sou o pai do bebê mas sou seu amigo. Vamos falar com a Kim e ver o que da pra fazer. -Falei e ela veio e me abraçou.

-Kim é uma menina de sorte.

-Eu que tenho sorte de ter ela. -Dei um sorrisinho e ela sorriu.

Ficamos conversando e terminava de fazer a pipoca. Thaylla tava escolhendo o filme e vi que Kim demorava demais então fui ver onde ela estava. Quando entrei no quarto dela não tinha sinal dela então fui pro quarto do Arthur.

NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR!!
Quero a opinião de vocês emmm

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