CAPÍTULO SEM REVISÃO.
Murat
— Estou impressionado. — A voz de Besim me faz desviar os meus olhos dos dela.
Sila, não faz ideia, mas ela está linda envolvida com os nossos costumes. Cada pedacinho dela está fazendo o meu coração bater mais forte. As suas vestes, as joias douradas a adornando, a maneira como ela cumprimento as anciãs, a dança... Deus, a dança. Essa parte mexeu ainda mais comigo.
— Do que você está falando, primo.
— Que o seu amor por essa mulher é ainda maior do que o que um dia sentiu por Cecília.
Ele não está errado. Eu amei a Cecília de todo o meu coração, mas a Sila conseguiu roubar tudo de mim. O meu coração, a minha alma e o meu prazer. Eu a amo tanto que pensar em perdê-la será o mesmo que perder a essência da minha existência. Portanto, a protegerei com a minha vida.
— Os seus olhos brilham quando a ver. — Sorrio.
— Eu a amo muito, Besim! — confesso com uma respiração profunda e estou ansioso para estar com ela.
— Aguente só mais um pouco, primo, logo você a terá nos seus braços outra vez. Agora venha, deixe as mulheres fazerem o seu trabalho de diverti-la até lá. — Reluto em me afastar da mureta, mas sou obrigado a me juntar aos homens e levar as nossas festividades a diante.
Ao decidir vir para a Turquia eu pensei em algo bem diferente disso. A ideia era ficar perto dela mais tempo possível, mostrá-la a nossa cidade e relaxar enquanto estivéssemos aqui. Eu realmente não contava com uma festa, mas estou gostando de ver a minha esposa viver momentos que ela perdeu fora do nosso país. Embora tenha me casado com Cecília e abraçado os costumes e as tradições inglesas, eu amo as nossas tradições e a sua riqueza. E ver Sila vestida como uma turca genuína balançou as minhas estruturas. As boas conversas, o Raki, dançar Zeybek nada disso aplacou o meu desejo de estar com ela. Portanto, quando a noite finalmente chegou, eu já estava empolgado em me reunir ao grupo.
— Por favor, ora da dança dos noivos. — Minha irmã anuncia e confesso que me vi ansioso para fazer isso com ela outra vez. Lembrar que a primeira vez que dançamos foi quase um martírio me faz rir. Quer dizer, nem eu e nem a Sila queríamos aquilo, mas essa noite tudo será diferente.
A música começa e eu dou o primeiro passo. Braços erguidos, olhar rígido, porém, o meu coração está batendo forte por ela. Logo começo a contorná-la. Uma simbologia de que os meus olhos sempre estarão sobre ela. O seu olhar puxado encara-me como pode até que eu esteja outra vez na sua frente. Então me prosto, sem tirar os meus olhos dos seus. É um aviso, que o seu domínio está sobre mim, que serei seu e que o poder é todo dela. Sila por sua vez ergue os seus braços e o seu corpo se mexe com gracejo, sempre mantendo os seus olhos nos meus. Sim, estamos ligados e não há nada que nos separe.
***
Horas depois...
— Eu amei conhecer a sua tia, o seu tio e tudo mais, mas e os seus pais? — Minha esposa pergunta quando estamos a sós, caminhando pelo jardim da mansão.
Eu já esperava por essa pergunta, mas sei que não estou preparado para falar sobre eles. Omer Arslan e Atiye Arslan sempre foram o meu universo e eles me tornaram quem eu sou hoje. Devo dizer, que sinto muito orgulho do homem que eles me tornaram, mas foi a tia Banu e o tio Hakan quem construíram o meu alicerce.
— Os meus pais morrem em um acidente de avião quando eu tinha apenas dez anos, Sila — falo com pesar. — A minha mãe sonhava em ter uma família numerosa, mas infelizmente ela não podia ter filhos. Digamos que eu fui o único filho que ela trazer ao mundo. Então ela se dedicava a cuidar de crianças carentes. Foi em uma das associações que ela conheceu os irmãos Azra e Aden. Ela dizia que foi amor à primeira vista e resolveu adotá-los.
— Então a Azra e o Aden...
— São meus irmãos adotivos.
— Nossa, que lindo gesto de amor da sua mãe! — Ela sibila docemente.
— Sim, foi. E tanto o meu pai quanto eu os amamos como membros da nossa família assim que eles puseram os pés dentro da nossa casa.
O que vem depois, me deixa amargurado.
— Um ano após a adoção aconteceu o acidente e o meu tio Hakan cuidou de tudo para nós. As finanças, as empresas Arslan e a herança até que eu fizesse a maior idade. Por fim, assumi as indústrias Arslan e como irmão mais velho distribui a herança em partes iguais. Alguns anos depois, entreguei a administração das indústrias nas mãos dos meus irmãos de criação. O Aden administra as empresas e a Ezra é advogada.
— E você não tem participação nas indústrias da família?
— Não. Com a minha parte da herança investi em petróleo e criei a minha própria empresa que deu origem a outras empresas. No mais, eles também têm alguma participação na BlakSea Arslan LTDA. Não é uma parte muito grande, já que eles receberam o que lhes era de direito, mas foi um jeito que encontrei de mantê-los unidos a mim.
— Você é um homem admirável, Murat! — Ela diz admirada e eu a beijo rapidamente na boca.
— Não, eu sou apenas um homem justo, Sila. O Aden e a Ezra receberam o que era justo por serem meus irmãos, assim como o meu tio Hakan recebeu uma parte generosa da minha herança por ter sido um tio zeloso e amoroso. Ele me tratou como um dos seus filhos, sem qualquer distinção ou indiferença. Ele assim como a tia Banu me deu amor, carinho, estudos e uma boa formação. Hoje ele está aposentado e o seu filho mais velho, o Besim cuida de tudo para ele agora.
— Entendi.
— Já está bem tarde, querida e está ficando bem frio também. É melhor entrarmos e dormirmos um pouco.
— A verdade, é que estou bem elétrica. As bebidas e as danças tiraram o meu sono.
— Nesse caso, eu tenho uma ideia de diversão. — A puxo para os meus braços e a beijo em seguida.
— Estou ansiosa por suas ideias, Senhor Arslan.
***
Abro a porta do quarto e permito que ela entre. Contudo, eu mal fecho a porta e a tenho nos meus braços. Sila resfolega violentamente, me deixando ainda mais desejoso. Então a prenso contra uma parede, levando a minha boca para a sua pele febril, fazendo uma trilha gostosa nela, que me incendeia e penso que um dia inteiro longe dela estava me levando a loucura. Mas por algum motivo ela se afasta de mim e ansioso, seguro na sua mão.
— Aonde você vai? — interpelo, encarando os olhos brilhantes e audaciosos.
— Eu preciso de um banho, Murat, o meu diz foi bem agitado. — Apenas suspiro, concordando com ela, soltando-a em seguida. A observo me dar as costas e o ar me falta quando ela desata a fita em volta da sua cintura, afastando as alças do vestido em seguida e o pano vermelho escorrega pelo seu corpo, caindo aos seus pés. Minha boca se abre para a respiração passar melhor e abastecer os meus pulmões, quando Sila se livra da calcinha e logo ela caminha para o banheiro.
Atrevida! Rosno mensalmente e começo a me livrar das minhas roupas com pressa, adentrando o cômodo segundos depois. Os meus olhos fitam a água morna molhar os seus cabelos e correr pelo seu corpo nu imediatamente, me fazendo ansiar por estar no seu lugar. Portanto, me aproximo, abro a porta de vidro e paro bem atrás dela, levando as minhas mãos para os seus quadris e a faço encostar-se em mim.
— Que maldade, Sila Arslan! — resmungo sugando a pele a sua nuca.
— Ah! — Ela geme, levando uma mão para a minha nuca.
— Você me deixou em chamas naquele quarto — reclamo, deslizando os meus lábios pela lateral do seu pescoço, sentindo-a ofegar no mesmo instante. — O que eu faço com você, minha esposa? — rosno, deslizando a ponta da minha língua pelo lóbulo da sua orelha.
— Oh! — Outro gemido escapa da sua boca e o fogo dentro de mim parece crescer, me consumir inteiro.
— Abre as pernas, querida! — ordeno. Sim, a estou provocando, quem sabe assim ela entende que não se provoca um homem como eu. — Sila! — Advirto-a um tanto rude e ela faz o que eu peço. — Agora segure-se na parede, enquanto tomo o seu prazer para mim.
— Oh, céus! — Ela resfolega quando começo a descer pelas suas costas e me agacho bem diante da sua bunda, acariciando os seus globos e na sequência enfio a minha cara entre as suas penas, saboreando a sua intimidade. — Murat! — Sila geme com certo desespero e as suas pernas chegam a vacilar com o meu ataque. No entanto, não paro e começo a dar algumas mordidinhas no seu clítoris, lambendo a sua extremidade em seguida. — Oh! Oh! — O delírio chega para nós dois quando a penetro com a minha língua e começo a fazer movimentos de entra e sai dentro dela.
— Que delícia, Sila! — resmungo, sugando-a novamente e os seus sons ganham mais uma proporção. No entanto, não posso deixá-la gritar, ou toda a casa Arslan irá nos ouvir. — Esse banho acabou! — Determino, desligando o chuveiro, porém, a minha esposa olha-me aturdida. — Você faz muito barulho! — retruco, tirando dali e a levo para a nossa cama. No ato, minha linda esposa tenta me tocar, mas ainda não terminei com ela. — Nada disso, Senhora Arslan! — rebato com um tom intimidante, levando as suas mãos acima da sua cabeça. Contudo, os meus olhos encontram os seus. — Deixe-me dar o meu prazer, levá-la ao seu limite e quem sabe faço amor com você. — Ela sorri em resposta. — Ótimo! — rosno, erguendo as suas pernas e a apoio nos meus ombros, escorregando para dentro dela no ato e começo a me mexer do jeito que eu gosto, beijando-a arduamente para engolir cada som que passa pela sua boca.
***
— Bom dia, meu amor! — sussurro, aspirando o seu cheiro e recebo um gemido frustrado em resposta.
— Bom dia!
— Quer ficar na cama mais um pouco?
— Mas você disse...
— Eu peço para servir o seu café da manhã no quarto.
— A sua prima Emine me consumiria se fizesse isso.
— Esqueça a Emine, ela é só uma pirralha malcriada.
— Ela é uma mulher, Murat e gosta de você.
— Acredite, ela pensa que gosta de mim. Não é real, é só uma bobagem de adolescência.
— Bobagens de adolescentes as vezes se tornam uma coisa fixa...
— Sila, já disse para não se preocupar com ela — insisto, deixando alguns beijos no seu ombro. — Descanse um pouco mais, a tarde vamos passear um pouco e amanhã voltaremos para a Inglaterra. — Ela suspira alto.
— Está bem.
Jogo de sedução adorooooooo!!! Mas Murat foi o vencedor 😂😂😂😂😂😂