Casada com o Turco

By nalvamartins2458

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Sila Yilmaz nasceu em Antália na Turquia, porém, desde muito cedo ela foi morar com a sua família na Inglater... More

Prólogo
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Bônus
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Epílogo

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By nalvamartins2458

Murat

— Oh, vocês chegaram! — Dilara cantarola quando chegamos ao topo da escadaria. Inevitavelmente percebo a curta camisola vermelha de seda rendada, que deixa pouco para a imaginação masculina. O meu olhar corre imediatamente para Sila que parece avaliar a intensão da garota.

— Acordada a essa hora? — inquiro com desdém, voltando o meu olhar para a minha cunhada.

— Você sabe que eu não durmo até que o meu pequenino esteja quentinho e confortável em sua cama, certo Ali? — A tia sorri para o seu sobrinho, e tenta uma aproximação, mas o menino se agarra as minhas pernas e ela me fita com um meio sorriso. — Vamos, Ali, já está tarde, querido. Você precisa ir para a cama. — Dilara insiste, estendendo os seus braços para ele.

— Deixe-o comigo, Dilara! — A impeço de tirá-lo de mim. — Eu mesmo o ponho na cama essa noite.

— Oh, tem certeza, querido? — Ela pergunta docemente e no mesmo instante escuto um grunhido de desagrado da minha esposa, que termina de subir os degraus e vai direto para o seu quarto.

— Eu tenho.

— Se quiser eu posso ajudá-lo como banho. — Ela sugere, abrindo mais um sorriso para mim.

... A sua cunhada tem um nítido interesse em você, Murat.

Respiro fundo quando as palavras de Sila se repetem dentro da minha cabeça.

— Não é preciso! — rosno firme, segurando o meu filho nos braços e caminho imediatamente para o seu quarto. — Que tal um banho, garotão? — sugiro o colocando de volta no chão, assim que fecho a porta do quarto infantil e após um aceno seu, começo a me livrar das suas roupas. Ali faz um gesto chamando a minha atenção.

Cabelos compridos. Esse seu gesto me faz sorri outra vez. Ela é linda. Ele disse fazendo o meu coração se aquecer.

— O que achou dela? — Procuro saber. Em resposta ela toca no seu peito do lado do seu coração. — Então ela é especial para você? — questiono esperançoso e nem sei o porquê, a final, Sila tem dia e hora para nos deixar. Mais um sim com a cabeça e o meu coração salta forte dentro do peito, me fazendo respirar fundo. — Banho, garotão! — Decido encerrar essa conversa e ele imediatamente corre para o banheiro.

Minutos depois, Ali está deitado confortavelmente na sua cama e debaixo das suas cobertas. Penso em beijá-lo e finalmente deixá-lo dormir, mas decido ficar um pouco mais e lê uma história para ele. E quando ele finalmente adormece, me pego ansioso e pensando na cena que eu jamais esperava da minha esposa. O seu olhar brilhante, porém, determinado. O toque das suas mãos, o beijo no meio da minha sala e na frente de todos.

Ah, Sila o que você está fazendo comigo? Por que vive preenchendo os meus pensamentos dessa maneira?

Volto o meu olhar para o meu filho adormecido e suspiro, saindo cuidadosamente da sua cama.

... Eu só quero conhece-lo melhor, me aproximar dele.

... Por quê?

... Murat, eu vou morar nessa casa por um ano inteiro.

...Quer que eu seja sempre uma estranha para o Ali?

Meneio a cabeça fazendo não. O Ali não pode se apegar a ela dessa maneira, porque eu sei que a sua partida o machucará outra vez.

A imagem do seu gesto me dizendo que Sila é especial para ele me faz sonhar acordado com uma família feliz. Sim, o meu garoto precisa de uma nova família, mas e se ela não quiser isso? Bufo irritado com os meus pensamentos e resolvo sair de vez do quarto, esbarrando fortemente em Dilara que está em pé, e parada de frente para a porta do quarto do meu filho.

Franzo a testa.

— O que você está fazendo aqui, Dilara?

— Ah, eu só... queria ter certeza de que está tudo bem com o Ali e... que você não precisa de algo. — Ela parece meio sem graça.

— O Ali já está dormindo e eu não preciso de nada. — Ela força um sorriso.

— Que bom, querido! Ah... você quer beber algo? Eu fiz um chá...

— Não, obrigado, já disse que não preciso de nada! Por que não vai dormir, Dilara? Já está bem tarde.

— É que eu estou sem sono e pensei... se você não quer me acompanhar...

— Eu estou cansado e tenho uma reunião bem cedo amanhã.

— É claro, querido!

— Boa noite, Dilara!

— Boa noi... desculpe, mas para onde está indo? — Ela procura saber quando me afasto, seguindo para a ala norte do casarão.

— Estou indo para o quarto da minha esposa — digo o óbvio, olhando dentro dos seus olhos, que não deixam de expressar a sua surpresa.

— Ah! — Ela tudo que ela diz. Volto a lhe dar as costas e caminho direto para o quarto de Sila com a ansiedade fluindo pelos meus poros e chego a desejar que ela ainda esteja acorda. Preciso falar-lhe que não concordo com essa sua aproximação com o Ali. Ela precisa saber que ele pode sair machucado com a nossa futura separação. Portanto, abro cuidadosamente a porta do seu quarto e logo sou arrebatado pela sua exuberante imagem em pé perto de uma janela.

Sila está usando uma camisola curta de seda branca e por cima dela tem um sobretudo quase transparente, e esvoaçante devido o vento da noite que invade o cômodo. Respiro fundo para tentar me conter, mas é praticamente impossível pois sou violentamente atingido por sua linda imagem banhada pela luz de uma lua amarela, que mais se compara a uma imensa bola no céu escuro.

Trinco o maxilar quando dou alguns passos para dentro do quarto e ela sequer percebe a minha presença.

Sila está absorta em seus próprios pensamentos e automaticamente me pergunto se ela está pensando nele. Não importa. Penso quando não me contenho e a abraço por trás, apertando-a nesse abraço, aspirando profundamente o seu cheiro algumas vezes, sentindo o meu corpo inteiro se despertar, se aquecer, pulsar por ela. E logo começo a beijar a sua pele com uma sede imensurável. No mesmo instante o seu corpo relaxa no meu, a sua mão envolve a minha nuca e os seus dedos massageiam os meus cabelos. O seu toque macio me faz resfolegar, ansiar e querer tomar mais dela para mim, e como se pudesse ler os meus pensamentos, Sila vira o seu rosto para me beijar na boca.

O fogo parece crescer dentro de mim agora.

Sim, estou ardendo por ela. Completamente em chamar por essa mulher e com esse pensamento colo ainda mais o seu corpo no meu, ralando a minha pélvis no seu traseiro, fazendo-a sentir a minha dureza.

— Eu quero você, Sila! — rosno raivoso, absorvido por essa chama eloquente. — E a quero bem aqui! — A faço virar-se de frente para mim, fazendo-a se sentar no espaldar da janela e logo me encaixo no meio das suas pernas, que envolvem a minha cintura sem qualquer restrição. A beijo com ardência agora, fazendo-a gemer baixinho na minha boca e os seus sons simplesmente me enlouquecem, tira de mim qualquer capacidade de pensar com coerência.

Deus, eu preciso dessa mulher!

Eu preciso desse seu calor, do seu toque na minha pele, dos seus beijos queimando os meus lábios... eu preciso ter o seu amor para mim, mas como roubar um coração que já está preenchido? Essa pergunta me faz invadi-la com certo desespero e enquanto me mexo dentro dela, enfio o meu rosto no vão entre o seu pescoço e a sua clavícula, apalpando o seu seio por cima do tecido delicado.

— Hum! — Sila geme baixinho e esse simples som faz uma bagunça louca dentro de mim.

Um ano. Penso consternado. Não posso deixá-la ir. Constato me perdendo nesse sentimento que parece querer me sufocar. Definitivamente não abrirei mão desse amor, mesmo que para isso eu tenha que obrigá-la a ficar aqui bem do meu lado.

Sila Arslan será minha e somente minha!

— Ah! — grunho sufocado, quando me sinto inchar dentro dela.

Estou prestes a explodir. Penso, aumentando o meu ritmo, fazendo-a gemer ainda mais e no ato a beijo, engolindo todos os seus sons, e explodindo junto com ela.

***

Horas depois...

— Aonde você vai? — Sila pergunta quando já estamos de banho tomado. Ela pronta para ir dormir e eu para deixa-la sozinha.

— Para o meu quarto.

— Por que não fica comigo essa noite, Murat? — Meu coração estremece por dentro com esse seu convite inesperado.

Tenho ficado aqui com ela todas as noites, mas ela nem faz ideia disso. Saber que ela quer que eu fique me faz inflar por dentro e sob o seu olhar pidão, volto para perto dela e a beijo calidamente na boca.

— Você tem certeza, Sila?

— Por favor!

— Isso é um sim? — Sorrio, segurando no seu queixo para beijá-la docemente outra vez.

— Isso é um sim, Senhor Murat. Gostaria de dormir com você por uma noite inteira e se for possível, gostaria de acordar com os seus beijos.

Meu coração dispara ferozmente. Portanto, envolvo a sua cintura com as minhas mãos, tomo a sua boca e colado ao seu corpo nos guio para a sua cama, fazendo-a deitar-se bem devagar, de modo que eu fico por cima dela e antes de voltar a beijá-la para, fito os seus olhos. Por que ela se entrega assim para mim, quando tem outro homem dentro do seu coração? Como ela consegue essa entrega tão perfeita, tão cheia de calor e de sentimentos, ao ponto de me envolver, de me queimar e de me fazer sonhar tão alto?

Isso não importa, Murat.

Eu me encarregarei de arrancar esse homem de dentro do seu peito e a farei me amar com o seu corpo e com a sua alma. Eu a farei minha mulher, minha amante e a dona do meu universo se for preciso. Penso me deitando do seu lado e a atraio para mais perto de mim, sentindo a sua cabeça apoiar-se confortavelmente sobre o meu peito.

***

Diferente das outras vezes abrir os meus olhos na manhã seguinte e vê-la bem ali, dormindo do meu lado me fez sentir algo diferente. Eu simplesmente não sei o que pensar e nem como me sinto agora. Só sei que tudo ao meu redor parece diferente e acordar sorrindo após um ano inteiro foi algo novo para mim.

... E se for possível, gostaria de acordar com os seus beijos.

Lembro-me do seu desejo matinal e o meu sorriso se amplia.

Sim, pretendo acordá-la com os meus beijos, mas antes quero apreciá-la mais um pouco. Penso, ajeitando algumas mechas dos seus cabelos atrás da sua orelha e logo tenho a imagem completa do seu rosto adormecido para mim. Cílios longos e negros, maçãs do rosto rosadas, lábios cheios e levemente avermelhados.

Ela é realmente muito linda!

Constato, me sentindo completamente atraído pela sua boca e como havia prometido começo a beijá-la, mas não docemente e nem cuidadoso. Simplesmente não consigo acordá-la com calma. Não com essa sede que estou sentindo dela agora.

Hahahahaha pós a Dilara no chinelo e calou o feroz Murat 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 agora a Sila está com os pés dentro do passado do turco e acredito que Ali é a chave para abrir alguns segredos.

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