CAPÍTULO 2

17.7K 1.9K 602
                                    

_____________________________

_____________________________

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

CAPÍTULO 2

   E U estava sendo obrigada a ser simpática, o quanto isso é irritante?! Eu não estava planejando ver o italiano mal educado tão cedo, mas cá estava eu, com o meu avô segurando meu pulso contra a minha vontade.

   Tentei miseravelmente pular da sua carroça sem sucesso, meu vô estava com setenta e poucos anos mas o velho ainda tinha força nos braços. Me segurou pela calça até chegar no rancho do italiano enquanto eu tentava pular a janela.

   Suspirei irritada ao ver o cara de pau sair sem camiseta da sua casa, eu estava começando a desconfiar que meu vô estava dando uma de cupido.

   — Senhor Stuart — O safado abre um sorriso e sinto vontade de me bater por sentir minha calcinha húmida. — Felicity — Seu olhar viaja dos meus cabelos até os pés e ele sorri quando percebe que não estou usando um sutiã de bojo.

   — Como sabe meu nome? — Perguntei desconfiada tentando ignorar o peito cabeludo.

   Sério, nunca pensei que homens com o peito peludo seria o tipo que eu iria me sentir atraída.

   — Sempre digo sobre você querida — Meu vô diz olhando a conversa toda.

   Aceno a cabeça desconfiada, faço o exercício de não me sentir atraida por ele pelo simples fato de parecer o tipo comedor de casadas.

   — Onde está o cavalo? — O italiano faz um gesto com a mão para entrarmos na sua casa.

   Passamos pelos cômodos e eu não reparo muito, meu foco está no cavalo e tem que estar somente nele nos próximos dias.

   — Conte-me sobre a sua história — Digo ficando ao lado do cara grande.

   — Nasci na Itália-....

   — Estou falando do cavalo. — Ele me olha com um sorriso nem um pouco constrangido pelo meu corte brusco.

   — Ele é um cavalo Freisian, bem selvagem, foi encontrado no cercado do Chester a algumas semanas. Não tem ferraduras e chuto que tenha uns dez anos de idade, na fazenda do Chester ele tentava morder e dar coice nas paredes para pegar os outros cavalos nas outras baias. — O cara fala, e não posso deixar passar o leve sotaque por trás das suas palavras. — Desde que chegou eu deixei nesse cercado coberto, não queria que se machuca-se nem os meus outros quatro cavalos.

   — O senhor tem experiências com cavalos? — Pergunto, apesar de não gostar nadinha disso mantenho meu comportamento profissional.

   — Sim, e pelo pouco que eu sei tenho certeza que esse cavalo era livre e nunca tinha visto um ser humano antes.

   Eu finalmente olho para o animal. Fico hipnotizada. Ele é lindo seu pelo preto da cor de um corvo brilha e sua crina parece uma cortina de cabelo grosso. O animal percebe que não está sozinho e logo se vira para nós.

Q U E I R A - M E - Série Possessivo Livro III (COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora