CAPÍTULO 10

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CAPÍTULO 10

   T I N H A se passado uma semana, Balthazar ainda parecia chateado comigo mesmo depois que eu pedi desculpas pelas palavras não pensadas.

*****

   — Que foi que você está com essa cara?— Ontem ele não tinha falado comigo depois da idiotice que eu falei.

   Balthazar estava seco, ele me respondia somente o básico e mal olhava na minha cara. Quem diria que com menos de um dia eu iria começar a sentir falta do cavalo troglodita insuportável.

   O italiano me ignora e eu fico olhando para ele, tento não perder a paciência, ele estava sensível pelas minhas palavras e eu tinha que ficar no lugar dele por alguns segundos.

   Suspirei e andei até ele, eu não sei o que estava acontecendo mas o silêncio e as respostas diretas, sem nenhuma brincadeirinha com conotação sexual, estava me matando. Era muito estranho ver ele assim.

   Um pouco com vergonha de ter insinuado que ele era um estuprador, eu cruzei os braços e abaixei a cabeça do seu lado. Ele continuou pegando o feno que iria colocar nas baías mais tarde.

   — Balthazar.

   Ele carrega o feno nos seus ombros e sai colocando na caminhonete e então volta, seu rosto está completamente sem linhas de expressões e fico culpada por isso, no momento eu não tinha pegado o quão forte seria falar aquilo.

   Antes que ele pegue o outro feno eu entrelaço nossos dedos e seu enorme corpo para. Se endireita, seu corpo fica duro e ele me olha.

   — Sinto muito pelas minhas palavras, não queria te magoar de verdade eu só... te ataquei sem motivo nenhum e isso não é certo, me perdoa? — Ele me olha em silêncio, sinto minhas mãos suando e com expectativa eu espero sua resposta.

   — Suas palavras foram bem fortes — Eu engulo a vergonha e continuo olhando em seus olhos, o sotaque pesado só demonstra mais o quão magoado ele está.

   Suspiro, vejo que ele luta com os meus dedos, separando nossas mãos e então se vai com outro feno.

*****

   Suspirei, com a maldita cena fresca na minha cabeça ainda, mesmo depois de alguns dias ele ainda estava estranho comigo, parecia mais cauteloso ao meu redor.

   Era o horário do almoço então fui para o celeiro, ali eu iria descansar até dá a hora de voltar a treinar o Beleza Negra.

   Deitei no feno e suspirei fechando os olhos, ultimamente eu estava muito cansada. Foram anos pulando de país em país, com climas, temperaturas e culturas diferentes, meu corpo sempre esteve acostumado com essa mudança brusca que eu fazia, agora que estou em um lugar fixo tudo está louco dentro de mim.

Q U E I R A - M E - Série Possessivo Livro III (COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora