PLÁGIO É CRIME
NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO
ATENÇÃO:
Se você estiver lendo essa história em qualquer plataforma que não seja Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você deseja ler essa história em se...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
CAPÍTULO 29
ALGUNS DIAS DEPOIS
E U estava bem quietinha no meu canto esses dias, Balthazar estava resolvendo com o vovô e o Fran tudo o que aconteceu. Sinceramente não queria fazer parte, nem saber sobre o que estava acontecendo e que pé estava a situação eu sabia, teria que testemunhar? Iria levar para o juiz? Eu não tinha ideia e preferia ficar sem saber, como se houvesse escolha, Balthazar me obrigou a ficar de fora e eu não fiz questão de discutir.
Tudo isso era estressante e perigoso para o bebê, enquanto isso fiquei cuidando do hotel do vovô, estava com saudades do Heros e Beleza, desde aquele dia nunca mais os vi e isso me deixou triste. Balthazar também não facilitou as coisas, ele estava traumatizado com tudo, não muito diferente de mim e dos outros.
Nós dois não conseguimos dormir todas as noites depois daquilo, quando acontece é questão de duas horas para acordar assustado me procurando na cama. Eu entendo ele, também estou assim, acordo gritando e chorando, me debatendo na cama pensando que Chester está em cima de mim, esses dias não foi nada legal para nenhum de nós.
— Querida — Me virei encontrando Balthazar com Heros nos braços. Na porta da recepção do hotel.
Meus olhos encheram de lágrimas, ele estava internado todos esses dias, a cena dele levando um tiro nunca iria sair da minha cabeça.
Heros se agitou no colo de Balthazar assim que me viu, aquele cachorro enorme pulou e veio mancando até mim. Me abaixei e abracei o seu pêlo preto, ele começou a pular, me lamber e então um latido sofrido, olhei preocupada para Balthazar.
— Oi meu amor — Beijei sua cabeça e ele não parava de latir como se estivesse sentindo dor.
Me levantei e fui até o sofá da recepção e me sentei ali, Heros pulou no sofá, esfregou seu nariz na minha barriga e farejou ali. Seu comportamento ficou calmo e com o nariz levantou a minha blusa, eu sorri e olhei para Balthazar, ele estava quieto demais.
— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei preocupada.
— Nossa cidade é pequena, você sabe.. — Franzi a testa confusa, porém confirmo com a cabeça. — Todo mundo entrou em um acordo.
A cabeça do Heros pesou na minha barriga quando tentei levantar.
— O que foi? — Balthazar olhou para a minha barriga antes de falar.
— Foi decidido que ninguém fora dessa cidade saberá o que aconteceu. — Demorei um tempo para raciocinar.
— Isso não pode acontecer, todo mundo saberá — Não foi uma acusação, mas o tráfico de cavalos tem que ser divulgado para que mais pessoas imundas desse tipo sejam presas.
