CAPÍTULO 17

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CAPÍTULO 17

2 MESES DEPOIS...

   — Balthazar caralho, calma! — Falo irritada.

   — Cazzo Felicity! Você vai se machucar.

   — Fica quieto! — Digo para ele que está atrás de mim.

   Olho para frente, Chester e seu irmão se vão, detrás das árvores vemos o carro se distanciando com alguns cavalos.

   — Calma porra! — Peguei o braço do teimoso para voltar ao nosso esconderijo. — Ele tem funcionários, se nos verem vão caguetar.

   Ele suspira impaciente, e eu revirei os olhos.

   Entramos na fazenda estranha, fazia alguns meses que eu e Balthazar resolvemos montar um plano para ver o que estava acontecendo com Chester, claramente não era uma coisa normal e nós dois queríamos saber o que Chester escondia com o seu irmão.

   Percebemos que semanalmente Chester vendia o mesmo números de cavalos para compradores que ainda não sabemos quem são, o cara com toda certeza não cuidava dos animais, a cidade era tão pacata que facilmente se acostumava com as rotinas, ver um caminhão com três a quatro cavalos dentro semanalmente não parecia despertar a curiosidade das pessoas.

   — Não! A primeira légua já foi — diz um funcionário de Chester.

   — Puta que pariu! Ele tá muito perto. — Lhe disse nervosa.

   — Vem.

   Balthazar me puxa para dentro do galpão e nos escondemos ali, atrás de algumas cortinas de plásticos. Ele tampa a minha boca com uma mão, meu coração acelerado e a adrenalina correndo pelas minhas veias, o cara passa por nós sem se dar conta que estamos lá, esperamos um pouco.

   — Puta merda! Hoje foi foda, nunca vi! Aquele cavalo pesava quantos quilos? — O homem perguntou, Balthazar encostou seu queixo no meu ombro e sorriu assim que encheu a sua outra mão com o meu seio, dei uma cotovelada nas suas costelas e ele chiou baixinho.

   — Idiota — Baixinho sai abafado o sussurro, fico brava por sentir meu corpo responder a sua carícia assim tão facilmente.

   — Meia tonelada, esse foi pesado — Diz um homem que eu não vi e o cara que passou por nós concorda.

   Os dois vão se afastando, desencosto do Balthazar e vejo ao redor do galpão, não tinha nada e o chão era de concreto, suspeito por ser um espaço grande sem ter nada.

   — Será que eles dão banho nos cavalos aqui? — Perguntei me abaixando analisando a grade no chão, tinha no máximo uns dez centímetros de profundidade, no meio do galpão tinha essas grades parecendo o local onde os cavalos se posicionam.

Q U E I R A - M E - Série Possessivo Livro III (COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora