PLÁGIO É CRIME
NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO
ATENÇÃO:
Se você estiver lendo essa história em qualquer plataforma que não seja Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você deseja ler essa história em se...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
CAPÍTULO 16
— O I senhor Stuart — Digo para o homem que tem um semblante muito cansado assim que abre a porta da sua casa.
— Oi menino Balthazar — Murmura abatido.
Engulo em seco olhando ao redor.
— A Felicity....?
— No sótão — Ele aponta com a cabeça para subir as escadas. Olho meio receoso para o senhor idoso, ele anda lentamente pela casa indo para a parte que seus clientes tem acesso.
Subo para o primeiro andar e no final do corredor vejo a escada no teto que vai para o sótão.
Lentamente sem fazer barulho entrei no cômodo olhando tudo ao redor, muitas caixas com lençol coberto e muita poeira. No meio sótão vejo Felicity deitada, me preocupo e me apresso para ver se ela está bem. Me ajoelhei na sua frente tocando delicadamente seu rosto inchado e avermelhado pelo choro, suspiro. Me sento do seu lado depois de confirmar que ela só está dormindo, tiro a minha jaqueta colocando em cima do seu corpo pequeno, dormindo ela se encolhe. Observo o colchão de ar que estamos em cima, bem velho como tudo ao redor.
No chão vejo fotos jogadas, com uma das mão fazendo carinho na cabeça da minha Chaveirinho espalhei com a outra os álbuns antigos. Vejo duas meninas que me chamam a atenção, uma com toda certeza é a Felicity mais nova e a outra tem os mesmos traços faciais, claramente a sua irmã falecida. Existe muitas fotos das duas crianças, todas elas estão se tocando de algum jeito, seja dando as mãos ou ombro a ombro.
Fico triste pela sua perda, tem fotos também da esposa do senhor Stuart onde os dois está com Felicity e sua irmã no colo, minha chaveirinho na foto tem apenas meses de vida e está gargalhando olhando para sua irmã que ri também da careta que seu avô faz.
Muitas fotos depois encontrei os possíveis pais da Felicity, estão todos abraçados com o sorriso ensaiado no rosto, o brilho nos olhos da minha mulher é diferente nessa época, mais inocente.
— Foi um acidente de carro — Olhei para baixo, seus olhos inchados estavam abertos porém perdidos.
Me arrumo deitando do seu lado, deixando as fotos de lado e embrulhei ela nos meus braços.
— Não precisa dizer. — Dou um beijo na sua testa com a sua respiração batendo contra o meu pescoço.
Felicity abraça minha cintura me apertando e fica em silêncio por alguns segundos.
— Flora disse que iria sair com os meus pais, eu... eu não queria que ela fosse, queria que ela me ajudasse com um trabalho, mas ela iria sair com o papai e com a mamãe para um jantar, e eu...— Diz perdida em lembranças. — Eu tinha que terminar meu dever da escola. Não fui. Era um jantar que ela iria apresentar o "namorado".
