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CAPÍTULO 34
O S dias não estavam fáceis. Ponto. Era isso, de repente o meu filminho da Disney tinha acabado com um final trágico. Mas estava cansada de chorar, meu foco estava todo no meu bebê e eu tentava fazer o possível para não afetá-lo.
De alguma forma eu estava ficando ansiosa pela próxima consulta do Paul, queria contar em como uma semana a minha vida tinha mudado de cabeça para baixo. Estava muito chateada com o Balthazar, saber que o nosso bebê foi planejado por ele, sem me falar fui um golpe de direita horrível. Ter uma criança era uma responsabilidade muito grande.
Eu queria dizer para alguém a confusão que estava dentro de mim, mas não queria apenas desabafar, queria respostas e soluções, ao mesmo tempo que eu sabia a resposta eu não estava preparada. Magoada do jeito que estou provavelmente falaria coisas que me arrependeria para Balthazar.
Realmente não queria terminar o nosso namoro, mas a sua invasão de decisão com uma coisa tão importante que é ter um filho realmente me deixou confusa.
Era isso, eu estava mais perdida que pobre em loja de liquidação.
— Eu vejo as engrenagens enferrujadas e a fumaça da sua cabeça daqui — Disse Fran, do outro lado do sofá.
Nós dois estávamos melancólicos, Alfred fez algo com ele que o magoou muito, o deixou pensativo e triste. Desde então, nós dois ficamos muito mais próximos. Ele lambia as minhas feridas e eu as dele.
— Eu queria tanta coisa, Fran... e sabe o que mais me irrita? Estar aqui, a uma semana, saindo casualmente — obrigada — e mesmo assim não fazendo nada — Disse frustrada.
Eu não tinha visto Balthazar, e os sentimentos confusos me deixaram triste por não ver mais ele ao mesmo tempo ansiosa pelo nosso futuro.
— Eu te amo Fe, mas a sua situação só se resolve na base da conversa — Francesco diz e eu me encolhi no sofá.
Covarde! Minha mente gritava o tempo todo, todo dia.
— Ué, a sua também — Revidei.
— Eu conversaria, mas Alfred não quer me ver nem pintado de ouro — Ele suspira tristinho.
— Estamos reclamando mas sem fazer merda nenhuma, isso me frustra — Ele me olha.
— Eu sei disso — Disse tão lentamente que parecia que estava chapado. — Só a Titia para tirar a gente do fundo do poço.
— Titia? Que Titia?
— A mãe do Balthazar. — Francesco fala tranquilo e eu me levanto num pulo.
— O que você quer dizer com isso, Fran? — Perguntei apreensiva.
