[Capítulo 02]. A épica reencarnação do demônio

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— Um deles não tinha um braço e metade da perna. O outro estava inteiro, mas imensamente assustado. Um deles estava tão machucado que podia ver o osso na perna. E tinha um inconsciente. Todos ficamos assustados, mais que eles. Uma pena, tsk, tsk, todos morreram sete dias depois. — O vendedor de rábanos se intrometeu na conversa.

O caçador coçou o queixo e olhou para a floresta,

— Todos morreram no mesmo dia? Como morreram? Foram causas diferentes?

O velho passou a mão na barba, buscando em sua fraca memória sobre aquele incidente.

—Ah, ninguém sabe. Quando o alquimista chegou só tinha ossos. Foi horrível.... Eles apodreceram completamente da noite para o dia!

O caçador falou baixinho, conversando consigo mesmo: "Seria uma maldição?" Ele levantou o olhar para o velho.

— Senhor, obrigado pelas informações. — O caçador pegou algumas batatas e deixou algumas moedas de prata. Ele deu alguns passos quando o senhor chamou de volta. — Ei, ei, senhor caçador!

Ele parou e se virou com um sorriso amigável no rosto e acenou com a cabeça dando-lhe a fala, o velho comerciante engoliu a seco,

— Aqueles caçadores disseram que era um homem de branco...

O caçador murmurou um 'sim' e ia se virar quando, de repente, um vulto vermelho passou acima da cabeça deles e no segundo seguinte, o mesmo vulto estava pulando entre os telhados das casas em alta velocidade. Uma mão havia passado pela bancada do homem e deixado algumas moedas de prata como pagamento.

Esse vulto chamou a atenção dos três homens, eles ficaram admirados. E o caçador curvou os lábios.

— Um cultivador! — O vendedor de rábanos exclamou, quase para si mesmo —Faz quanto anos que não vejo um imortal!

— Não faz diferença, do diabo ou não, deuses ou humanos, todos são malditos egoístas. Até parece que alguém ajudaria essa vila desgraçada. — O vendedor de rábanos murmurou chateado.

— Os deuses atendem a todos, mas aqueles que acreditam neles são os mais privilegiados. — Ambos os camponeses olham para aquele jovem de branco aturdidos, pareciam ter visto uma criatura superior.

— Este jovem entende a vida! — O vendedor de ervas estava ludibriado.

O caçador sorriu e se despediu de ambos camponeses.

— Tome cuidado, senhor caçador! — Quando o velho vendedor de frutas se virou para a direção que o caçador estava, já não havia mais ninguém ali, onde aquele homem vestido de branco estava.

Logo em seguida ao colocar os olhos em sua barraca, no lugar das ervas que iria vender, havia algumas moedas de prata por lá.

— Nossa vila está muito agitada...

O vendedor de rábanos encarou a banca vazia e voltou silenciosamente à sua barraca. O velho ancião estava errado. A Vila Hong nunca foi um lugar pacato.

Nos telhados uma sombra vermelha flutuava mais leve que uma pluma. Não era possível identificar se era humano ou não ou que tipo de roupa usava. Apenas o vermelho do sangue era identificável. Essa sombra era tão veloz que outra pessoa, se o visse, provavelmente acharia que ele realmente flutuava e mais além, poderia achar que ele estava em um voo baixo.

Na verdade, essa, não era um fantasma ou um cadáver feroz, apenas uma pobre alma perdia com algum nível de cultivo ou talvez era apenas um jovem habilidoso em artes marciais.

Seus cabelos estavam soltos e o vento levava os fios para trás, deixando-os como nuvens negras. Na mão segurava um feixe de ervas, enquanto a outra pressionava contra o abdômen. A expressão em seu rosto não era a melhor, e seus olhos pretos carregavam ira e dor.

Falhas Eternas -  Vol. 01Where stories live. Discover now