[Capítulo 42]. A Felicidade da Soberba (V)

113 37 25
                                    

Na escuridão, um rasgo foi feito e a luz atravessou fenda aberta na barreira que protegia aquele lugar

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Na escuridão, um rasgo foi feito e a luz atravessou fenda aberta na barreira que protegia aquele lugar. No espaço apertado mal cabia uma pessoa e a passagem de ar era mínima. Cai Xing teve dificuldade para respirar, a sensação de sufocamento era gritante e quando pensou que seria seu fim, o espaço se alargou. Uma grande caverna estava abaixo dele.

Cai Xing caiu num lago e a água num azul anil reafirmava a temperatura extremamente baixa. Mergulhado na piscina gelada, o sufocamento se intensificou. Suas vias respiratórias começaram a entrar em colapso. Mas, temendo por sua vida, ele nadou até a superfície da água e conseguiu respirar melhor. Sem perder tempo continuou o trajeto até a beirada do lago.

Ao sair, percebeu que as suas roupas não estavam molhadas. Ele analisou a situação. O lugar trazia nostalgia, mas não se lembrava de visitá-lo alguma vez.

— Um lago com qi condensado... — Murmurou e se agachou na beirada. — É incrível ter uma barreira tão resistente. É um ótimo local para treinar.

Cai Xing esticou as mãos para tocar qi gélido e, no primeiro instante do toque, pareceu que todo seu corpo iria congelar.

— Com certeza, é um bom local! — Ele falou mais alto, com uma leve excitação.

A caverna, era ainda maior que a outra, seguindo as mesmas formações rochosas, tornando a exploração mais difícil. Um talismã de iluminação voou da manga de sua camisa e mostrou o caminho íngreme e escorregadio entre as estalactites e leves depressões no chão.

Felizmente, não era um caminho tão longo e não precisou de andar muito para encontrar uma escadaria, que levava a um enorme portão de pedra.

— Está aqui. — Falou em voz alta, afirmando seus pensamentos. — Cheng Xing...

Cai Xing só não entendia o porquê dessa espada estar ali, em território ortodoxo. Não havia como algumas das antigas grandes seitas a terem tomado. A espada era selvagem o suficiente para enlouquecer qualquer um. Era um pouco estranho.

Felizmente, Cheng Xing não poderia ser conquistada facilmente. Seja por sua personalidade perigosa, fosse pela maldição que ele havia colocado nela. Seja no passado, presente ou futuro, só obedeceria a ele ou algum descendente de sua própria linhagem.

A maldição protegia aos outros, mas não a impedia de liberar sua força.

"Talvez o Vale da Fantasia e essa morbidez seja por sua causa?"

A porta, revestida por runas, formam várias camadas de proteção para o que estava guardado ali dentro. Cai Xing esboço um pequeno sorriso travesso.

Seu conhecimento por runas, veio totalmente de Chen Dewei. Ainda que não tivesse nenhuma prática, ele observava frequentemente o melhor amigo enterrar-se nos estudos. Era possível para ele desfazer essa proteção.

Falhas Eternas -  Vol. 01Onde as histórias ganham vida. Descobre agora