[Capítulo 48]. Ascenção das Almas (II)

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O pilar de luz era tão grande que poderia ser visto a quilômetros de distância

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O pilar de luz era tão grande que poderia ser visto a quilômetros de distância. A largura poderia ser comparada a uma montanha e atravessava as nuvens para um lugar desconhecido. Subentendido, uma pressão assustadora era emitida por ele.

Os dois guardas das sombras ordenados por Luo Cao sentiram o ar faltar-lhe quanto mais se aproximavam. A sensação era de que os pulmões dentro do corpo se apertavam, muito desconfortável.

Xiao Jiu, o mais velho entre eles, parou Xiao Qi quando percebeu a anormalidade. Ele colocou a mão sobre o ombro do outro e deu um puxão de leve para trás, impedindo que ele saltasse para outra árvore.

— Sétimo, não podemos avançar. — Com os lábios comprimidos, ele observou por um momento antes de continuar. — Vamos observar primeiro e relatar ao mestre.

O mais novo assentiu e pescou a pedra de transmissão. Embora tentasse ativá-la, a cor ainda continuou opaca.

— O que houve? — Xiao Jiu perguntou.

— Jiu Ge, a pedra de transmissão foi bloqueada.

O rosto de Xiao Jiu distorceu em desgosto.

— Vamos esperar mais um pouco.

Nesse tempo, um grito escandaloso surgiu de dentro do pilar de luz. A sensação era de que o grito fosse dado ao pé do ouvido, arranhando as paredes dos tímpanos até rasgar e sangrar.

Os dois guardas da sombra tentaram se proteger, mas já era tarde demais. Estavam muito próximos à origem de qual criatura ou o quem havia gritado.

Sangue fervente saiu de todos os seus orifícios e escorreram por debaixo da roupa. Antes que pudessem pensar, suas cabeças explodiram e eles caíram do galho da árvore.

Os corpos, ao caírem contra o chão ficaram em posições estranhas e estouraram. A carne foi esponjada e a sutil grama no meio da floresta centenária foi pintada de vermelho. Era um contraste impressionante.

Mas, como se não bastasse suas mortes, uma criatura, logo em seguida, veio comer se alimentar, não deixando sequer rastros das existências daqueles dois homens.

Há alguma distância dali, Luo Cao sentiu a quebra de duas ligações e colocou a mão sobre o peito. Uma pontada de dor considerável já o sucedia dos acontecimentos anteriores, então simplesmente caiu sobre os joelhos, fazendo uma careta.

— Mestre! — Xiao Yi, que estava mais perto, se aproximou de Luo Cao para ajudá-lo a ficar de pé.

Assim que Luo Cao se acalmou e a dor passou, falou sem rodeios:

— O Sétimo e o Nono estão mortos. O pacto foi quebrado. — Suas sobrancelhas estavam franzidas todo o tempo, algo o preocupou.

O pacto do qual Luo Cao mencionou referiu-se ao Juramento da Alma. Ele consistia em basicamente à proteção da parte contratante. Deve-se ressaltar, que tal juramento não era algo comum pois ligava uma alma à outra!

Falhas Eternas -  Vol. 01Where stories live. Discover now