Amores Intensos

CAPÍTULO 50

Nota de Esclarecimento: Queridos, acho que alguns de vocês ficaram sabendo sobre o bug que o Wattpad passou após a última atualização. Muitas obras ficaram com domínio público, inclusive Amores Intensos e Um Amor Para Recomeçar.

O domínio público não oferece nenhuma segurança para nós escritores. Nossas histórias ficam à mercê de quem quiser plagear. Isso é horrível. É desanimador. O escritor fica meses e até anos na construção de um livro para depois ter a possibilidade de ver seu trabalho roubado por outra pessoa.

Muitas autoras inclusive, retiraram temporariamente suas obras aqui da plataforma. Eu resolvi deixar. Graças a Deus, Amores Intensos já voltou ao normal. Mas mesmo assim, eu fico com um pouco de medo e receio.

Vou liberando os capítulos aos poucos. Estamos na reta final e não vou abandonar meus leitores. Mas o livro Um Amor Para Recomeçar segue ainda em domínio público, então não vou atualizar capítulos enquanto não tiver esse problema solucionado.

Agradeço a compreensão de todos! ❤

Vamos de capítulo? As coisas estão tensas e meu coração pequeno. Estamos na reta final. Falta pouquíssimos capítulos. Espero que gostem amores.

"Violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de desespero e fraqueza. "
Dalai Lama

Amanda

— Pare o carro na frente daquele portão. —  Luiza grita com a arma ainda apontada para mim.

Tenho certeza que uma força superior me acompanhou durante todo o percurso, dando-me forças para chegar até aqui. Minhas mãos continuam tremendo. Não consigo raciocinar com coerência.

Estaciono meu automóvel, respiro fundo e olho ao redor rapidamente. Não faço ideia de onde estou. Andamos por um longo tempo, dando voltas e mais voltas, até que saímos da cidade de Natal. Pelo pouco que consigo visualizar do local, tenho uma leve impressão de que possa ser uma pista de vôo particular.

As pancadas da coronha da arma se chocando contra o vidro do carro, arrancam-me dos meus pensamentos. Novamente, acordo para a triste realidade que me espera.

Luiza desce apressadamente do carro com a arma ainda em punho. O pavor que sinto é tão grande que nem percebo quando ela abre a porta do motorista, arranca-me num rompante e me arrasta até uma portão gigante e enorme de ferro.

O ambiente está abafado e na penumbra. Cheiro de poeira e ferrugem pairam sobre o ar e me causam uma pequena vertigem. Enquanto sou arrastada para dentro do grande espaço, observo atentamente tudo ao meu redor.

O local insalubre é um galpão enorme e praticamente vazio. Como eu havia imaginando desde o início, esse lugar afastado é uma pista de vôo particular. Esse galpão com certeza, deve ser a garagem de um avião de pequeno porte.

Tento expulsar os pensamentos negativos da minha mente, mas é impossível. Duas ideias trazem um calafrio horripilante para o meu corpo. Levo as mãos até o ventre e aperto com cuidado. Queria ter o poder de envolver meu filho com os braços e protegê -lo de qualquer mal.

O que será que essa psicopata vai fazer?

Vai me levar pra longe para então me matar?

Ou me matará aqui mesmo para depois fugir?

— Senta naquela cadeira, vagabunda. — Luiza grita no meu ouvido e bate nas minhas costas com o cano do revólver.

Obedeço sua ordem sem titubear. Caminho até uma cadeira velha de madeira perto de uma parede amarela desbotada e me sento. Com o revólver apontado diretamente para mim, Luiza pega algumas cordas dentro de uma caixa esquecida no chão e caminha em minha direção.