CAPÍTULO 43

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AVISO: Queridos, acredito que a maioria de vocês ficaram sabendo do problema que o wattpad passou. A plataforma foi hackeada e diversas contas foram roubadas. Muitas pessoas inclusive, perderam suas contas definitivamente. Eu fui uma das pessoas hackeadas! Mas graças a Deus consegui recuperar minha conta sem nenhum prejuízo! Porém isso me deixou bem estressada e acabei atrasando o capítulo! Espero que nenhum de vocês tenham tido esse tipo de problema. Sem mais delongas, vamos ao capítulo? Não se esqueçam de votar, pois isso me ajuda muito e também deixar o comentário com a opinião de vocês. As coisas estão um pouco tensas, mas isso faz parte da construção da história! Espero que gostem❤

"Verdade" a sempre fiel guilhotina que separa o bom do mau caráter.
João Marcos Franco de Godoy

Leandro

A noite de quarta-feira chegou como um raio, na verdade, a semana está passando depressa demais. Neste momento, estou sentado no escritório do meu pai, olhando para a cara do Sandro e calculando qual seria o prejuízo se eu levantasse agora e o esmurrace incontáveis vezes. Talvez o resultado da equação seja péssimo, afinal, não faz nem quarenta e oito horas que meu pai saira do hospital logo após ter sofrido um infarto.

Minha cabeça gira em um verdadeiro caos. O coração comprime meu peito só de imaginar que no mesmo fim de semana que descobrira que seria pai, quase perdi o meu.

— Pai, o senhor precisa se acalmar. — a voz de Guilherme, arranca-me do estado de estupor.

— Verdade Oswaldo, tudo tem uma saída. — emenda Sandro, dando voltas ao redor do cômodo. — Nós iremos sair dessa meu amigo. — toca o ombro do meu pai em um gesto solidário do qual não me convence em nada.

Alguém começa a bater na porta e imediatamente, levanto-me para atender. O Delegado Reginaldo preenche meu campo de visão, aperta minha mão e passa por mim, adentrando a sala. 

— Senhores. — cumprimenta os presentes, posiciona-se na frente do meu pai e esclarece: — Doutor Oswaldo, já expedimos o mandado de prisão para o Senhor Roberto. Fizemos uma operação em alguns possíveis endereços onde ele poderia estar, porém até agora, não obtivemos nenhum êxito. Mas não se preocupe, iremos continuar com as investigações.

Meu pai apoia os cotovelos sobre a superfície de madeira da mesa, pende a cabeça para baixo em um claro sinal de derrota e sussura:

— É o fim de tudo.

— Calma pai, não é bem assim. — intervém meu irmão.

— Como não Guilherme? — responde asperamente. — Fizemos contratações, compramos materiais, equipamentos e uma parte desse dinheiro era para custear todo  o investimento. Eu não me importo com o lucro, mas se não pagarmos o que compramos, a falência da ConstrUrban será decretada.

Enquanto eles permanecem discutindo, o delegado vem até mim e diz:

— Leandro, eu vou indo para que vocês possam continuar conversando. Qualquer novidade, entrarei em contato imediatamente com vocês.

Anuo e aperto a mão que ele estende. Reginaldo se vai e recosto o corpo na porta para terminar de observar o desenrolar da conversa.

— Calma Oswaldo. — Sandro continua falando, enquanto olha fixamente para o meu pai. — Preciso que me responda uma coisa. Se conseguirmos quitar as contas referentes a essa primeira fase, ainda haverá algum problema para o decorrer do trabalho?

— Não. Se conseguíssemos essa utopia, cessariamos todos os problemas, porque com o pagamento das próximas parcelas, conseguiríamos cumprir nossas obrigações e prazos. — explica meu pai. — Obviamente que com esse desfalque, a nossa margem de lucros seria menor, mas conseguiríamos assegurar a credibilidade da nossa empresa.

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