Capítulo XCVIII - ZECA

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Malu recuperou a memória e agora o Zeca está susse.

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– Onde você se meteu? – perguntou a Malu, assim que entrei no quarto.

– O Tonho me chamou pra conversar. Ele e a Sara tiveram um desentendimento – expliquei.

– Eu ainda não me adaptei com essa historia dos dois, sabia? – Riu. – Simplesmente não entra na minha cabeça.

– Nem na minha.

Fui até a cozinha angariar comida para o café da manhã. Depois, tentei distrair a Dona Gorete para que a Malu pudesse recuperar suas roupas que, como eu supunha, estavam mesmo no depósito. E com um cheiro de mofo insuportável.

– Não acredito que não vou poder usar minhas roupas! – exclamou ela, decepcionada. – Não hoje, pelo menos!

– É só colocar pra lavar, ué!

– E o que a Dona Gorete vai pensar quando ver vestidos no meio das suas roupas, Zeca? Que você tem gostos peculiares quando se trata de vestuário? – tornou, impaciente.

– Deve existir pelo menos umas vinte lavanderias nessa cidade, Malu. Deixa de drama – zombei.

Antes que a nossa discussão pudesse tomar as devidas proporções, ouvimos batidas na janela.

– É a Fernanda – anunciou a Malu, antes que eu pudesse abri-la.

Abri a janela correndo. É claro que ela estava marcando um novo encontro.

– Tia Suzana quer ver vocês – anunciou, assim que eu abri a janela para ela. – Ela pediu que apareçam lá essa noite.

Concordei com um aceno, enquanto ela se despediu e foi embora.

– Dessa vez você vem com a gente – expliquei à Malu. – A Suzana precisa ouvir sua versão da história.

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Não esqueçam do voto e do comentário.

Beijos ;*

As Últimas Cobaias - Livro 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora