Capítulo 64 - Baby's coming

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A doutora Black estava fazendo ultrassom na minha barriga, o meu bebê estava quieto segurando o seu pé, eu sorri um pouco.

- Calma, senhorita Cullen. Seu filho está perfeitamente bem, ele não vai nascer agora. – Fiquei tranquila. – Vai ter que esperar as três semanas, caso sua bolsa rompa antes, você volte aqui.

- Foi apenas um alarme falso. – Respirei mais aliviada. – Que saco, não vejo a hora de ter essa criança, não aguento mais ficar gravida.

- Tem algumas recomendações para você adiantar o parto. – Eu arregalei os olhos, as falsas contrações me assustaram muito.

- Não quero ter parto natural, já disse... – Eu me levantei da maca. – Eu quero ter cesariana como uma mulher do século XXI, no hospital.

- Ainda pode mudar de ideia, as mulheres estão optando por parto natural que é melhor para você e o bebê. – Balancei a cabeça negativamente. – O seu noivo poderá ficar perto de você.

- Pelo Brian, eu teria em casa, ele acha lindo. – Sacodi as minhas mãos. – Eu não estou no século XIX, quero tomar anestesia e não ficar 18 horas sofrendo de dor, se houver complicação, nem pensar, não quero colocar a vida do meu bebê e a minha em risco. – A doutora riu de mim.

- Você está com a saúde ótima, o seu menino está perfeitamente saudável, poderia fazer sem riscos, se encontrar a profissional correta. – Estava saindo do consultório.

- Minha resposta ainda é não.

Eu andei pelos corredores do hospital, voltei até a recepção e Brian não estava lá. Fui a entrada, ele estava fumando próximo ao estacionamento, como se tivesse vendo alguma coisa interessante na rua. Eu estava de baby doll e chinelo de dedo, ninguém merece.

Não poderia me aproximar de Brian, pelo menos enquanto ele fumava, respirei fundo, coloquei as mãos nos quadris, ele deu um trago no cigarro e jogou o filtro no chão. Então eu me aproximei dele, assim que me viu, levou um susto por ainda estar gravida.

- Achei que compraria charutos. Alarme falso? – Balancei a cabeça positivamente.

- Está tudo bem comigo e com o bebê, agora é esperar as malditas três semanas. – Bufei, Brian me abraçou.

- Calma, amor. Poderia ser pior, se você optasse pelo parto natural, teríamos que esperar a vontade do bebê, poderia ser mais tempo. – Nós voltamos até o carro.

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Los Angeles, Califórnia: Duas semanas depois

Eu não tive mais nenhuma notícia de Liliana, era bom, só que sabia que ela aprontaria alguma hora, comigo ou com Brian. Eu resolvi não falar com Brian, para não deixa-lo nervoso.

Respirei fundo, continuei com as minhas consultas, tudo andava normalmente com o bebê. Ele estava engordando, crescendo e os exames mostravam que tudo estava bem. Depois do ultrassom, fiquei com dúvidas, curiosidades e resolvi sanar as minhas dúvidas com a doutora Black.

- Achei estranho o seu noivo não vir para consulta? Raramente, ele falta. – A doutora Black perguntou.

- Ele está arrumando as malas, ele está indo para Nova Iorque, premiação de uma revista de música, a banda dele está concorrendo várias categorias, inclusive ele de melhor guitarrista. – Eu abaixei o vestido.

- Serio? Você não vai com ele? – Ela ficou curiosa.

- Não, estou com medo de acontecer alguma coisa, e você não está lá. – A doutora Black riu de mim.

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