Capítulo 50 - Can you forgive me, again?

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Consegui a acertar de raspão o ombro de Brian, tropeçou na mesa de centro, bateu a cabeça na parede e caiu desmaiado no chão. Revirei meus olhos mais uma vez naquela noite, arrastei Brian pelo apartamento, pensei em deixa-lo sangrando no chão, mas depois seria eu que limparia a merda toda.

Ele era muito pesado, mesmo sendo magro. Consegui leva-lo para meu quarto, eu me sentei e puxei, Brian acordou e se jogou na cama. Eu peguei uma tesoura rapidamente, tirei a jaqueta de couro com sangue e joguei no chão, depois cortei a camiseta branca que estava ensanguentada e furada.

Observei um pouco aquele abdômen definido, mordi o lábio inferior, depois voltei ao normal. Passei a camiseta por cima do ferimento, não era um corte muito profundo. Tirei os sapatos preto de Brian e as meias coloridas, ele não era normal.

Fui ao banheiro peguei um kit de primeiros socorros, depois fui a geladeira pegar uma garrafa de agua gelada para lavar o ferimento, a sorte dele que eu havia morado na selva e sabia me virar.

Voltando ao quarto, Brian estava chorando sentado na minha cama, apenas de calça jeans rasgada, estava me controlando para tirar o resto da roupa dele e foder o resto da noite na minha cama.

Subi na cama, tirei a camiseta do ombro dele, joguei a agua gelada no ferimento, ele gritou de dor.

- Seja homem, pare de chorar porra! – Reclamei.

- É porque não é seu ombro. – Revirei meus olhos e mostrei a cicatriz de bala no meu ombro. – Ah, esqueci disso.

- Tive uma bala alojada no meu ombro por dias, operei e ganhei essa bela cicatriz. – Passei mertiolate no ombro dele, daquele que ardia, Brian gritou novamente. – Fracote, não dura dois dias na selva.

- Por que eu iria a selva? – Brian fechou a expressão. – Agora que estou mais normal. – Acariciei seu abdômen definido. – Desculpe por ter arrombado a sua porta, Emma.

- Você vai pagar pelo estrago. Por que você quis invadir meu apartamento? – Olhei para o ferimento e parou de sangrar.

- Não sei, eu estava muito chapado, ainda estou um pouco. – Brian colocou a mão na cabeça. – Você atirou em mim?

- Sim, pela primeira vez, estava apavorada, achei que você me estuprar. – Brian arregalou os olhos. – Ué, você arromba minha porta e grita que eu sou sua. Quer que eu pense o que?

- Ah, me perdoe de novo. Não sei o que está acontecendo comigo, a cocaína desperta o pior de mim. – Brian levou as mãos no rosto. – Fuck! Quero tanto ficar com você, mas...

- Não consegue perdoar por aquele beijo, assim como eu te perdoei por tantas coisas. – Expliquei, tentando manipular a situação ao meu favor. – Eu não aceito ser menos que ser a sua namorada, não posso ser amiga de alguém que...

- Continua. – Eu saí de perto e fiquei de costas para ele, segurei a cortina, olhei para o horizonte. – Eu quero ouvir você dizer que me ama.

- Para que? Para você me fazer mais uma. Bom, seu ombro está mais ou menos, então acho melhor você ir embora. – Brian me abraçou fortemente, toquei aquela pele senti muito tesão, senti o cheiro da pele.

- Ah, Emma... O que eu faço com você? Eu estou louco, ninguém nunca me fez sentir assim. – Sorri maliciosamente. – Se eu te perdoar agora, os meus amigos vão me zoar pelo resto da vida. A gente poderia ficar escondido, se ninguém nos perturbar, ninguém precisa saber de nós. – Eu saí do abraço dele.

- Claro, porque é conveniente para você, meu amor. Não sou mulher para ser sua namorada, não sou mulher para ser a amante. Apesar das mentiras da Meghan, do que sentia pelo Zacky, nunca fui amante dele e nem de ninguém. – Eu saí do meu quarto, a polícia estava entrando. – Preciso de 300 dólares para consertar a porta. Tudo bem, policiais, apenas briga de namorados. – Os policiais saíram do apartamento e Brian me deu o cartão de credito dele.

Love and VengeanceWhere stories live. Discover now