Capítulo 25 - Consequences

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 A ambulância tinha chegado assim como todos, policia, nossos amigos, nossos parceiros, enfim todo mundo. Uns paramédicos me colocaram na parte de trás da ambulância, Zacky estava com sua família, Meghan e seu filho o abraçaram fortemente enquanto eu estava com termômetro na boca.

O paramédico tirou o termômetro da minha boca, conseguiu estancar o sangue e o pus que saiam do meu ombro, Jimmy empurrou Brian na cadeira de rodas, como toda a preocupação havia me esquecido de Brian, ele se levantou e me abraçou forte. Tocou meu rosto, dei um sorriso fraco, estava me sentindo mal.

- Senhorita Cullen, vamos te levar para o hospital de Los Angeles, cuidar da infecção de seu ombro e abaixar a sua febre, você está com 40 graus de febre. – Entrei na parte de trás da ambulância, deitei na maca e fechei os olhos. – E retirar a bala de seu ombro.

Chegando ao hospital, me sedaram, me levaram para a sala de cirurgia. Acordei estava com o ombro enfaixado, Brian dormindo na cadeira de rodas, peguei um travesseiro e joguei nele, o acordando, assim que me viu, jogou o travesseiro de volta e sorrimos.

- Conseguiram arrancar a bala? – Perguntei, Brian balançou a cabeça positivamente, ajeitei o travesseiro nas costas. – Como o Zacky está?

- Está melhor do que você, não para de falar que você o salvou. Você é o Batman, só que garota. – Dei um sorriso, eu não era o Batman. – A Meghan está tão feliz que você trouxe o marido dela de volta que comprou todas as rosas azuis da costa oeste em agradecimento. – Olhei a minha volta, o quarto estava cheio de rosas azuis.

- Ela exagerou, não precisava tanto. O que aconteceu com a Cardenas? – Não sabia se ela tinha sobrevivido ao caco de vidro no peito.

- Essa aí, nunca mais vai nos incomodar, amor. Você atravessou o caco de vidro no coração da filha da puta, sangrou até morrer. – Fiquei apavorada com a frieza com que Brian falou. – Você não pode ter consideração por essa mulher que quase matou vocês.

- Mesmo assim, eu nunca matei ninguém, por mais que ela era desprezível, ainda era o ser humano. – Estava assustada.

- Estamos atrapalhando o casal? – Meghan e o bebê entraram no quarto.

- Vou deixar as meninas a vontade.

Brian e eu demos um selinho longo, dei um sorriso, fiquei um pouco incomodada pois a miss América estava no meu quarto com seu sorriso perfeito, apenas sorri de volta.

Naquele momento queria estar dopada, mas a vida não é justa, ela se sentou numa cadeira ao lado da minha cama, ela ia me agradecer por salvar a vida do marido dela e talvez perguntar porque a Cardenas falou aquelas coisas para mim no telefone.

- Por que vocês vieram me ver? – Perguntei, pois estava com a paciência limitada.

- Viemos agradecer por você trazer o papai para casa. – Meghan respondeu e colocou o bebê no meu colo, fiquei incomodada.

- Não fiz nada, eu não sou uma heroína. – Mexi nos cabelos do bebê, eram macios. – Não precisam me agradecer, não me sinto à vontade com essas coisas.

- Ainda é humilde. – Ela não me acharia o máximo se soubesse das coisas que havia feito. – Vamos deixar você descansar, mas muito obrigada, Emma. Nunca vou conseguir te agradecer por você ter trago o nosso Zacky para casa. – Nosso? Esperava que ela estivesse referindo ela e o bebê. – Zacky vai te comprar uma joia bem cara.

- Não precisa, apesar que preciso de uma pulseira nova. – Rimos um pouco.

Ela tirou aquela criança do meu colo, eles foram embora, me senti mais aliviada, os meus segredos estavam enterrados com a maldita Cardenas. No entanto, dois policiais entraram no quarto, revirei meus olhos, cada um sentou numa cadeira, eles me perguntariam tudo o que aconteceu no cativeiro.

Love and VengeanceWhere stories live. Discover now