Capitulo 43

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POV EMILLY

Já tínhamos feito amor pela casa inteira, hoje foi diferente, não foi selvagem como nós estávamos acostumados, foi com calma, foi intenso, foi incrível, a cada transa eu me surpreendo mais com o quanto esse homem me dá prazer. Estávamos na cama, eu estava deitada no peito do Marcos, nos recuperávamos de mais um round. Eu desenhava linhas imaginárias no seu peito e ele fazia cafuné no meu cabelo. Volta e meia ele parava, me olhava, eu sorria e ele beijava minha cabeça. As palavras não eram necessárias naquele momento, a presença um do outro é o que mais importa pra nós. Marcos resolveu quebrar o silêncio minutos depois.

- Eu tô viciado em você picinho - ele se distanciou um pouco para me olhar e eu o olhava hipnotizada- Eu achei que nunca seria capaz de amar alguém de um jeito tão intenso assim de novo - ele falava sério.

- Depois de tantas vezes quebrando a cara com as mulheres, tantos anos sozinho, eu me fechei pra tudo- ele agora puxou minha mão, deu um beijo no meio da palma e a colocou em seu coração- mas eu te conheci e tu me deu o que eu precisava, precisava de uma parceira fiel, cúmplice de todas as loucuras que eu invento. Só tu me dá isso, por isso eu sou louco por ti. Vou te falar isso todos os dias se necessário- Sentia seu coração pular do peito, eu estava derretida, não tinha nem palavras pra me expressar diante daquela declaração. Eu apenas o beijei, beijei com todo o amor que eu sentia por ele, com todo o desejo, queria que ele sentisse que meu coração é dele, só dele.

POV MARCOS

Acordei com a luz do sol entrando no quarto, eu envolvia o corpo da Emilly  com o braço e com a outra mão tapava seus olhos. Ela se encolhia cada vez mais, cheia de preguiça pra levantar.

- Tu sabe que minha vontade é de ficar aqui contigo, mas eu tenho que trabalhar e tu também nenê, deixa de preguiça e levanta chelo - eu enchia os ombros dela de beijos e ela se virou pra mim sorrindo.

- Não quero - ela fechava os olhos e fazia manha.

- Quer sim vem - eu a puxei e a levei para o banheiro, ela envolveu os braços no meu pescoço, queria que eu a carregasse como um neném, dei um selinho nela e a peguei no colo.

- Até o seu bafinho da manhã eu gosto - desci ela do meu colo e impliquei com ela. Ela me deu um tapinha leve no meu braço rindo. Eu fingi dor e ela ria mais Ainda.

- Me da banho meu bem - Ela falava com os olhinhos fechados com preguiça, eu não pensei duas vezes, a puxei para dentro do box e liguei o chuveiro.

Coloquei em uma água morna e a coloquei no chuveiro. Peguei o sabonete e lavava cada partezinha daquele corpo tão perfeito. Descia o sabonete pela sua barriga lisinha, e o passava pelo corpo todo. Ela estava com os olhos fechados e a boca entre aberta. Passei os dedos com o sabonete íntimo em sua intimidade, ela gemia baixinho quando meus dedos percorriam aquela área. Subi minhas mãos novamente e enxaguei seu corpo.
Peguei o shampoo e lavei seus cabelos, massageava bem seu couro cabeludo, queria que ela se sentisse relaxada. Fiz o mesmo comigo, lavei todo o corpo e meus cabelos e ela me olhava com os olhos escuros, vidrados em cada movimento meu. Ela me queria dentro dela, não tinha dúvidas, mas também não dava tempo. Meu membro estava duro, mas ela cuidaria dele outra hora, agora era o momento Dela. Coloquei meus dedos em sua vagina e o empurrava rápido. Ela se apoiava em meus braços, enlouquecida com o movimento que eu fazia. Acelerei o gozo dela com meu polegar em seu clitoris e ela gemeu alto, gozando em meus dedos, em minutos. Terminamos o nosso banho e fomos para o quarto. Colocamos nossas roupas e descemos para um café rápido. Já estava atrasado, precisava chegar as 11h na clínica. Acelerei a Emilly e nos despedimos de todos, eles resolveram ficar até domingo, era nossa vontade também, mas tínhamos compromissos. Fomos para o carro e pegamos a estrada, ela dormia segurando minha mão. Depois de um tempinho chegamos de volta ao Rio. Deixei a Emilly em casa e fui para a clínica atender minhas pacientes.

POV EMILLY

Passei em casa só para deixar minhas coisas e fui trabalhar. Minha assessora me ligou marcando um almoço e eu topei. Assim que me liberaram pedi para ela me encontrar.
Eu a esperava no restaurante do estúdio e ela logo apareceu.

- Olá, temos muitas coisas pra acertar mocinha- ferrou. Tinha feito muita coisa sem o consentimento dela, espero que ela não desista de mim e que nada me prejudique.

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