Capitulo 9

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POV EMILLY

Que falta eu senti dessa boca, que falta eu senti de ter esse homem me tocando. A sensação que eu tinha com aquele beijo, era de estar flutuando. Há tempos eu não me sentia assim, acho que nenhum homem tem a capacidade de provocar esse efeito em mim, só o Marcos.
Ele me puxava cada vez mais pra perto, a medida que invadia minha boca com sua língua. Ele me sugava com vontade, mordia meus lábios e dava puxões leves no meu cabelo, me enlouquecendo e arrancando pequenos gemidos meus. Suas mãos entravam por dentro da minha blusa, apertando minha cintura, nosso beijo era selvagem, o misto perfeito de desejo e saudade. O ar foi necessário depois de um tempo, paramos de nos beijar, mas  não nos afastamos. Continuamos com a testa e os narizes colados, sentindo a presença um do outro. Estávamos ofegantes, Marcos passava seu polegar eu meu lábio inferior, como se me desejasse mais. Eu estava fervendo, precisava de mais, muito mais. Mordi meus lábios e ataquei a sua boca novamente, queria que ele sentisse o quanto eu o desejava naquele momento.
O fogo dominava nossos corpos, a mão  de Marcos apertava minha cintura e descia pela minha bunda. Ele apertou  forte me fazendo gemer, com uma mão segurava meus cabelos e a outra me deu impulso para que eu subisse em seu colo. Sem parar de beijar, ele desceu as escadas comigo em sua cintura. Eu chupava seu pescoço, lambia o lóbulo da sua orelha. Marcos se desconcentrou com as minhas carícias e faltando dois degraus, escorregou comigo em seu colo, nos fazendo cair no chão. Gargalhamos com aquilo, somos tão atrapalhados. Levantei e o puxei para o meu quarto. A porta mal bateu atras de mim e ele já tinha me jogado nela, colando minhas costas na porta. Eu arranhava suas costas, ele mordia e atacava meu pescoço, cada contato da sua boca com minha pele, eu fervia. Eu o olhei dentro dos olhos, suas pupilas estavam enormes, eu ri baixo, amava quando ele demonstrava amor e desejo só pela pupila dilatada. Ele arrancou minha blusa facilitando a visão dos meus seios, ele beijava toda aquela região e apertava minha intimidade por cima da calça, eu estava louca, eu desejava aquele homem mais do que tudo.

POV MARCOS

Caralho, Emilly estava me deixando louco me beijando daquele jeito. Eu perdi o controle do meu corpo, estava entregue a ela. Essa mulher fode minha cabeça e eu ia foder com ela, agora !. Eu roçava nela, queria que ela sentisse o quanto eu estava duro, o quanto eu a desejava, ela soltava gemidos baixos e eu tenho certeza que se eu colocasse o dedo nela agora, ela estaria pingando, pronta pra me ter dentro dela. Eu estava pronto pra tê-la em meus braços, matar a saudade... até que ouvimos chaves na porta de entrada. Fudeu.

- Mana? Já está em casa ?-  Era Mayla, falava alto procurando a Emilly pela casa, a voz se aproximava do quarto e o desespero tomava conta de nós.

- SHHH, fica quieto Marcos- Emilly disse vestindo sua blusa- Vai pro closet e não sai de lá.

Eu concordei, me senti um adolescente pego no meio da transa, mas fiz o que ela pediu, nada estava resolvido entre nós, eu não queria estragar tudo.

POV EMILLY

Mayla chegou na hora errada, ela disse que voltaria amanhã, droga. Me ajeitei rápido e fui falar com ela.

- Mana ? Por que chegou tão cedo ? Tu não ia voltar só amanhã ?- disse disfarçando minha decepção por ela estar ali naquele momento.

- O Di teve uns probleminhas no trabalho e voltamos mais cedo- Mayla não é boba, ela percebeu que tinha algo ali- tá tudo bem ? Tá estranha Emilly.

- Tudo perfeitamente bem, tô só cansada, dia longo, muito trabalho- disse tentando ser convincente.

- Então tá... - ela disse desconfiada - vou tomar um banho e você me conta tudo depois, já volto- ela disse entrando no banheiro, respirei aliviada, me livrei dessa.

POV MARCOS

Emilly chegou no closet rindo, pelo visto despistou a Mayla, ela não parava de sorrir, estava muito feliz e eu mais ainda.

- Agora que você despistou ela, podemos...- disse a agarrando pela cintura, mas ela se soltou.

- Tu vai pro seu hotel, Marcos. Tu vai ficar aqui até quarta, podemos nos ver até lá, depois das suas consultas e das minhas gravações.

Concordei, tudo o que eu queria era passar meu tempo livre com ela, entendi que ela não queria problemas em casa, eu já tinha causado tantos, não insisti pra ficar. Em silêncio andamos até a porta da entrada.

- Você tem meu número, me manda mensagem mais tarde, vou esperar ansioso- depositei um selinho longo em seus lábios, mas intensificamos o beijo.

Depois de um tempo parados ali na entrada, nos beijando, Emilly me expulsou com medo da Mayla nos pegar. Fui andando em direção ao elevador, não tirava esse sorriso idiota do rosto. Eu e Emilly nos encontraríamos de novo e eu vou mostrar a ela que podemos ter uma segunda chance, vou fazer tudo o que eu puder pra isso.

Second Chance Where stories live. Discover now