51 - EPÍLOGO PARTE FINAL - Adriel

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E para comemorar as vésperas de um dia romântico para o mundo

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E para comemorar as vésperas de um dia romântico para o mundo...

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Perguntar se Daniel gostava de Estela me parecia uma pergunta retórica. Toda vez em que ela estava presente meu irmão se alterava. Ainda assim, eu precisava ouvir dele para, enfim, lhe absolver.

Daniel desviou o olhar, olhou para o teto, para a porta e se aproximou, falando mais baixo que o normal, como se para me confidenciar algo:

– De onde você tirou essa ideia?

Mudei de expressão. E lhe disse quase que assustado com a pergunta e o modo dele falar:

– Todos os sinais sempre indicaram isso, não é verdade?

Daniel abaixou a cabeça e começou a balança-la em negação. Quando voltou a me fitar estava com os olhos encharcados. Ele estava rindo.

– Não é nada disso, irmão.

– Mas, você...

– Eu gosto da Estela, mas não desse jeito. A pessoa que eu gosto é...

Ele me falou ao ouvido e eu mal pude acreditar. Eu estava tão cego pela minha musa, que não enxergava nenhuma outra e acabava pensando que assim era para os demais também. Eu estava irracional... Logo eu!

– Acontece – se explicou Daniel ­– que eu queria a ajuda da Estela para me aproximar, mas nunca consegui lhe falar nada.

Olhei para meu irmão apiedado, mas logo comecei a rir junto com ele. É claro que ele não havia conseguido ajuda de ninguém, afinal, ele mal tinha tempo para ele mesmo. Algo que, com certeza, mudaria a partir daquele dia.

– Ah, aqui está a sua gargantilha da sorte.

Daniel me entregara a corrente que tinha o anel com o fio de cabelo da Estela. É insano, eu sei, mas assim que a coloquei me senti muito mais vivo. Eu estava feliz... Eu estava apaixonado.

***

– Olá Adriel. Como tem passado?

Alguns dias haviam se passado desde que eu recebera alta.

Eu via Estela, obviamente, mas praticamente tinha que insistir com ela para que não atrasasse suas próprias tarefas e não tivesse problemas em sua casa. Eu não queria que ninguém mais vivesse em minha função. Mas, era bem mais difícil negar a companhia dela... Eu desistira de afastá-la, pois não tinha mais forças para assim fazer.

– Estou bem – respondi disposto.

Havia voltado para a clínica de fisioterapia. Finalmente eu poderia voltar aos exercícios aeróbicos e não apenas aos respiratórios.

DEBILITADO - Livro 1 [COMPLETO] - Trilogia dos irmãos AmâncioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora