6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO

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  As semanas passaram e os preparativos iam a mil por hora. Bruna, que havia voltado atrás, e Sabrina estavam deslumbrantes. Não se sabia ao certo quem estava mais nervoso. Enquanto Thiago reclamava de tudo, Matheus se sentia enforcado com a gravata borboleta.
Mas já estava na hora, não dava pra amarelar. Bruna, estava esperando uma guerra, mas não iria dar um Matheus triste e abandonado para a vaca loira consolar de mãos beijadas. Iria se casar e colocá-lo na coleira. Os papéis do casamento já estavam redigidos com muitas entrelinhas.
A música começou a tocar. Não era o famoso tan tan tan tan. Nicole havia cuidado da trilha sonora, o que deixou todos de cabelo em pé. Menos Bruna, ela gostou da música.
Ben e Olive entraram juntos levando as alianças até o altar. Logo atrás, vieram as madrinhas, Nicole e Kevin.
Quando as noivas colocaram os pés no altar, deixaram todos babando. Elas caminhavam elegantemente e exalando confiança, seus noivos, estavam jogados aos seus pés, prontos a dizerem sim e a socarem a cara de quem fosse contra sua felicidade.
Tudo correu bem. Bruna foi a última a responder às palavras do padre. Nem ela sabia ao certo porquê mas havia levado o celular dentro do sutiã. No meio da pergunta do padre, o celular vibrou.
— Bruna Siqueira, você aceita Matheus Barbosa como seu legítimo esposo? Para amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?
Ela abriu a foto no celular e recebeu uma voadora. Engoliu a raiva e respirou fundo, pronta para passar com um tanque em cima do marido.
— Aceito — respondeu com um sorriso escorrendo veneno e um olhar congelante para Matheus.