Matheus, que não era bobo, correu atrás da morena imediatamente. Encontrou ela no estacionamento, procurando a chave do carro na bolsa, com os olhos marejados.
— Acho que alguém caiu do cavalo — diz com as mãos no bolso.
— Agora não Matheus — ela encontra a chave e destrava o alarme do carro.
— Quebrou a cara — ele ri — espero que tenha usado camisinha — diz venenoso e pisca.
— EU ODEIO VOCÊ! — Ela grita após se virar pra ele e encara-lo nos olhos.
Matheus se aproxima dela, os olhos fixos nos dela.
— Eu também odeio você — sussurra — nunca odiei tanto alguém na minha vida — diz colocando o braço no carro, cercando-a.
— Cada nervo do meu corpo está eletrocutado de ódio — ela deixa o olhar cair para os lábios dele.
— Existe um abismo de fogo de ódio queimando dentro de mim!
— Então — ela diz, com o orgulho ferido — estamos resolvidos?
— Estamos resolvidos — ele concorda, também deixando o olhar cair para os lábios dela.
Os dois se olham nos olhos por um instante, as lembranças dos antigos encontros vem a tona, sexo na mesa da cozinha, no chuveiro, no banco de trás de um pálio 2004. Então o beijo vem, com urgência, volúpia e saudade. As mãos dele sobem pelas coxas de Bruna fazendo ela arfar, o beijo se intensifica cada vez mais, as mãos dela arranham-o na nuca fazendo-o gemer. A calcinha dela encharca imediatamente, o que a faz enrolar a perna na cintura dele, que já está no ponto de rasgar a calça.
Os dois interrompem o beijo e se olham nos olhos por um momento. Não há necessidade de palavra alguma para entrarem em um acordo, entrariam naquele carro e iriam pro motel mais próximo.
ESTÁ A LER
6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO
RomancePorque somos as melhores, somos ricas Esse relógio aqui foi feito com diamantes Eu confesso, eu acordei assim Toda essa bebida no meu copo Toda essa abundância nesse pau perfeito Posto outra foto perfeita no I...