6 NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO

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Bom, o último post teve uma repercussão enorme, li todos os comentários, muito obrigada, espero realmente que vocês continuem comentando pois é só assim que eu saberei o que vocês querem e vou poder agrada-las. Vem muita treta por aí, aguardem!
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  Na sexta, todos saíram mais cedo do escritório, tinham um leilão importante para comparecer. Bruna vestia um macacão rosa champagne e calçava sandálias Jimmy Choo que comprara dois meses atrás, a bolsa Louis Vuitton combinava com a cor da vestimenta e os cabelos estavam livres para o vento, óculos de sol Gucci finalizavam o look no topo da cabeça da morena.
Matheus vestia um terno Luigi Bertolli, o sapato era um Ferracini de couro preto e sem fivela. Os cabelos estavam bem penteados e finalizados com gel, a barba bem feita caía bem nele, estava pronto para comprar aquele lote de oitocentos metros quadrados e, se tivesse sorte, levar Nicole pra conhecer seu apartamento novo.
— Você está magnífica — diz Kevin, admirando a melhor amiga.
— Charme é ótimo, mas no mundo real, conhecimento é poder.
— Bem lembrado, então, Matheus quer te destruir certo? Lembre-se, a melhor defesa é o ataque.
Ela assentiu com a cabeça e entrou no prédio, foi conduzida para o salão do leilão, onde tinha um pianista tocando e champanhe era servido.
— Mon amour só não se esqueça que você é demais, todos aqui estão aos seus pés — Kevin mal termina de falar e eles avistam o coordenador do leilão vindo até eles — viu? É o destino! — Ele sussurra.
— Destino é para manés... É só uma desculpa idiota para deixar as coisas acontecerem em vez de fazer com que elas aconteçam — ela sussurra de volta.
Kevin não responde, em partes porque Bruna está afiada, louca para brigar com Matheus pelo lote e também porque Ângelo estava a menos de um metro deles.
— Bruna, que prazer recebe-la aqui — ela pega sua mão e dá um suave beijo.
— Ah! Muito obrigada Ângelo, é um prazer enorme pra mim.
— Por favor, fiquem a vontade.
Ele sorri e saí, Bruna imediatamente pega o champanhe com o garçom que acabara de passar ao seu lado.
— Será que aquele traste já chegou? — Pergunta retoricamente olhando ao redor do salão.