Treachery of Ravens; Murder of Crows (Tradução)

Capítulo 91 : Draco Malfoy

Draco mal ouviu nada do que Blaise ou Pansy disseram durante o resto da viagem de trem.

Ele sabia que deveria estar se gabando de seu status de monitor e regozijando-se com as perspectivas crescentes de sua família agora que o Lorde das Trevas havia retornado, mas ele estava muito preocupado com Harry.

Draco gostou que Harry estivesse disposto a dar uma segunda chance às pessoas e oferecer redenção para aqueles que o injustiçaram, mas sua franqueza sobre essa postura iria tanto estragar o disfarce de Harry quanto machucá-lo.

Nem todos reservaram a redenção porque nem todos estavam dispostos a buscá-la de forma honesta e ativa.

O mundo estava cheio de pretendentes e traidores que se aproveitariam da boa vontade de Harry e o deixariam sangrando.

Quando eles pararam em Hogsmeade, Draco fez o seu devido cuidado em conduzir os primeiranistas até os barcos e colocar todos os outros na fila para as carruagens, mas ficou de olho em Harry o tempo todo.

Ele o avistou ao lado de Looney Lovegood, entre todas as pessoas, que parecia estar acariciando o vazio.

Só que Harry estava olhando para onde Luna estava acariciando como se pudesse realmente ver algo ali, seu rosto fascinado, pensativo e triste.

Oh .

Testrálios.

As carruagens eram puxadas por malditos testrálios, não eram?

Uma nova onda de raiva contra o diretor tomou conta de Draco.

Foi um comitê de boas-vindas astuto para qualquer estudante que ainda estava se recuperando de uma tragédia.

Luna estava lá quando sua mãe morreu, não estava?

Draco se lembrava vagamente de sua própria mãe pedindo-lhe que estendesse alguma graça à garota em relação aos seus hábitos estranhos, à luz do que ela havia passado.

Era natural que a mente de uma criança quebrasse diante da morte em tão tenra idade. Seria impróprio zombar de uma criança de sangue puro com uma constituição tão frágil, depois de tamanha tragédia.

Atrás de Harry, Granger e o Weasel ainda pareciam inquietos.

Eles não tinham feito as pazes completamente, então.

Talvez Draco pudesse ajudar.

Nada uniu os Grifinórios como um inimigo comum.

Adotando um sorriso de escárnio teatral, Draco caminhou até o grupo.

“Pare de incomodar os testrálios, Lovegood. Você está segurando a linha.”

Luna olhou para ele e piscou pesadamente. “Você também consegue vê-los, então?”

"Eu não preciso ver nada para saber que está lá." Draco falou lentamente, estendendo a mão em um momento de bravata insana para acariciar uma das feras invisíveis. Ele quase recuou com a sensação da pele fria e dura sob as pontas dos dedos, mas conseguiu manter a calma.

Pelo menos a maldita coisa não tentou mordê-lo.

Luna sorriu brilhantemente para ele. “Poucas pessoas estão dispostas a reconhecer as coisas que não podem ver por si mesmas. Isso deixa os testrálios solitários, eu acho. Esse parece gostar de você.”

"Claramente, tem um gosto impecável." Draco fungou. “Tudo bem, crianças, entrem na carruagem. Não tenho a noite toda.”

Weasley zombou. “Você não é o único monitor aqui, Malfoy. Não me chateies."