Ele segurou minha nuca, movimentando minha boca
contra a sua, enquanto meu corpo implorava que ele me desse mais, que preenchesse um vazio que eu sabia que ele seria capaz de suprir. Um vazio de
alma. O gosto da sua boca era o sabor mais delicioso que eu provara. Nenhum brigadeiro se comparava aos lábios de jughead. Viciante era a palavra que o definia. Eu poderia beijá-lo para sempre.

Seu beijo rasgava tudo dentro de mim, e gemi quando chupou meu lábio inferior, prendendo-o entre os dentes. Segurei seus ombros com força, procurando algo que me trouxesse para a realidade, mas não consegui. Aquele momento era pura magia. Senti o calor da sua boca em minha bochecha e sua voz sussurrou em meu ouvido.

— Quero muito fazer amor com você, princesa. Quero isso mais do que quis qualquer coisa na vida. Quero conhecer seu corpo e te dar o prazer que você
merece, mas antes disso preciso que saiba de uma coisa.

Afastei-me um pouco, observando seu rosto. Fiquei assustada, pois jughead estava com os olhos cheios de lágrimas, e minha primeira reação foi querer me afastar, mas ele me impediu, segurando forte minha cintura contra ele.

— Eu te amo, Elisabeth — confessou, olhando no fundo dos meus olhos. Meu coração parou. — Te amo, e eu sei que talvez isso te assuste, mas eu precisava
dizer, porque sei que vou dizer quando estiver dentro de você, e não queria que achasse que é por causa do sexo. Te amo. Amo seu coração. Amo sua alma. Amo
você — repetiu. — Eu… eu… — Minha voz travou. Diga, Elisabeth! Diga! Você não estaria aqui se não o amasse. Diga!
— Não precisa dizer nada. Apenas me ame.

Te amo!
Meu coração gritava enquanto o beijava mais uma vez.
Te amo!
Meus olhos disseram, quando ele me pôs com delicadeza na beira da cama.
Te amo!
Disse para mim mesma, quando seus olhos me observaram.

— jughead. — Eu entoava seu nome como uma canção. Dizer seu nome era como dizer eu te amo, pois nunca achara que voltaria a derramar amor em
minhas palavras. Jughead. Sete letras. Um sonho.
— Meu Deus, como você é linda.
— Quero tanto você.
— Não mais do que eu.

Ele sorriu. Jughead desceu a alça do macacão pelo meu ombro, os dedos sempre acariciando minha pele. Meus olhos seguiam suas mãos e ele fez o mesmo do outro lado, deixando um rastro de desejo por onde passava. O medo ainda estava lá, e quando ele abaixou totalmente a parte de cima da roupa e me deixou apenas de sutiã, um sentimento ruim ameaçou acabar com tudo.

— jughead — repeti seu nome como um mantra. Apenas para me certificar de que era ele que estava ali. — Sou eu, amor, e estou bem aqui com você.

Balancei a cabeça, dando permissão para que continuasse. Seus dedos foram para a lateral do meu corpo, deslizando o zíper para baixo. Fechei os olhos. Bem ali havia uma cicatriz. Dennis me queimara com um ferro. Passava suas roupas
quando chegara em casa e, no meio de uma briga, ele o usara contra mim.Lágrimas escorreram pelo meu rosto quando jughead a beijou. Seus lábios tocaram delicadamente a prova da dor que um dia eu sentira.

— Vou amar tudo em você, inclusive isso. — Acariciou o local que beijara. — Não vai haver canto em seu corpo que não receberá meus beijos. Não haverá lágrimas que eu não vá secar, não terá um dia sequer que não te farei sorrir.Eu te prometo o meu mundo.

Ele me deixou nua enquanto eu viajava em suas palavras. Não tinha tempo para sentir vergonha, ou me esconder. Jughead seguiu com sua promessa, ficando de joelhos e beijando cada centímetro da minha pele. Ele não beijou meus seios, pescoço ou boceta. Jughead primeiro acariciou as cicatrizes, as estrias que a
gravidez da Malu causara, minhas mãos, dedos e olhos. Só então continuou, tomando minha boca enquanto me deitava sobre a cama.

Muito além do AmorUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum