— To quasee... — Arfei sentindo o prazer arrepiar todo o meu corpo.

   — Minha gostosa safada — Outro tapa. — Goza porra.

   Minha respiração parou por alguns segundos, meu coração martelando no meu peito e meu corpo tremendo. Gemi gozando.

   — Cazzo, assim amore.

   — Balthazaar... — Continuei com os movimentos lentos.

   — De quatro, agora!

   Ainda tremendo, me coloquei de joelhos com o rosto colado no colchão, Balthazar ficou atrás de mim com a sua mão na minha bunda sentindo os músculos contrair involuntariamente.

   — Minha safada gostosa, vai gozar de novo no meu pau.

*****

   — Beleza Negra! — O garanhão era teimoso.

   — Chaveirinho se ele morder minhas éguas eu vou ficar bem puto — Estávamos no processo de reaproximação, o cavalo era bem arisco com os outros, então decidi colocar primeiro com as éguas que são fêmeas do que com os machos para ver como que ele reage com elas primeiro.

   — Ele não vai, não é querido? — Faço carinho na sua crina enquanto um dos funcionários do Balthazar trás uma égua com ele.

   As orelhas do cavalo ficam retas e ele fica observando a Estrela, existe uma cerca que separa os dois, se ele der um coice nela não irá machucá-la.

   Lentamente ele se aproxima enquanto vou dando passos para trás observando seus movimentos, são cautelosos, mas ele é curioso. O cachorro do italiano está do meu lado sentado e ele parece um pônei preto. Com a aproximação da égua os dois se cheiram.

   — Chaveirinho se prepara para o pior — Eu revirei os olhos.

   Beleza Negra era sim um cavalo selvagem mas ele não iria agredir a égua.

   — É mais fácil ele querer fazer o coito do que agredir ela — Balthazar olha para mim surpreso.

   — Não! Minha Estrela só tem cinco anos! — Eu olhei para ele desacreditada.

   — Você está com ciúmes da égua?

   — Claro que não — Ele cruza os braços com uma careta. — Só estou dizendo que ele não é bom o suficiente para ela.

   Revirei os olhos, vê se pode isso.

   Volto a olhar para os dois, o garanhão não tem sinais que quer atacar a fêmea, ela está mais cautelosa que ele.

   — Vamos tirar a cerca.

   — O QUÊ? — Balthazar grita e eu vou andando fingindo que não estou ouvindo os seus chiliques.

   A água entra no espaço do cavalo, de primeira ela tenta manter uma distância, mas Beleza Negra não parece se importar, ele tenta cheirar a crina da égua várias vezes.

   — Parece que a Estrela tem um namorado. — Sorri com a cara de decepção do Balthazar.

*****

   Arrumei o meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo e subi na camionete, de manhã eu tinha ido embora da casa do Balthazar só para tomar banho e voltar para a doma do Beleza, a gente não tocou no assunto e eu fiz um exercício mental na minha cabeça que estava bom assim.

   Eu tinha tido uma noite de sexo maravilhosa junto com uma manhã maravilhosa, estava com uma dorzinha boa das lembranças.

   Gostar de ser xingada me chocou um pouco, nunca tinha tido um parceiro sexual como o Balthazar de uma boca tão suja, o mais surpreende é que eu gosto disso, é estranho descobrir isso com quase trinta anos na cara, parece que um novo mundo se abriu para mim.

   Olhei para o meu telefone, eu precisava encontrar outro método contraceptivo que não fosse anticoncepcional de pílula, essa desgraça me trouxe tantos problemas, me lembro do desespero que tive quando meu cabelo começou a cair sem parar.

   — Onde você vai? — Dei um grito pulando no banco da caminhonete.

   — Porra Balthazar!

   Ele apoiou seu braço na janela do carro do meu lado e esperou, suspirei revirando os olhos.

   — Vou na fazenda do cara que te vendeu o Beleza Negra.

   — Chester? O que você vai fazer lá? — Ele me olha desconfiado.

   — Quero ver a tal cerca que o Beleza estava preso.

   — Por quê?

   — Não acho que as cicatrizes que ele tem na lombar e nas costas são da cerca — Balthazar me olha sério, já passei dias o suficiente para saber que o italiano não maltrata os animais, ele sente um amor verdadeiro pelas suas éguas e os machos.

   — Tudo bem, eu vou com você.

   — O que? Mas eu não pedi... — Antes de terminar a frase ele já tinha entrado na caminhonete.

   — Vamos! — O sorriso dele me faz vacilar por alguns segundos, virei a chave no contato sem falar nada.

   Ok, vamos.

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