TELL ME A SECRET || SIRIUS BLACK

"Momento"

- Garoto! Onde está você? - o pai da Abby grita mais alto e Sirius suspira fechando os olhos, com medo que a sua estrutura corpulenta o entregasse atrás da fina cortina branca.

- Acha que ele me viu? - pergunta para Abby que se escondia ali também sem motivo algum, afinal, aquele era o quarto dela.

- Acho que não. - ela sussurra.

- Comece a rezar para o seu pai não ser um cara perspicaz. - Sirius diz após o quinto grito do pai de Abigail. - Você tem certeza que o viu aqui? - Sirius sai de trás da cortina pisando forte na varanda a fim de chamar atenção do doutor Parsons.

- O que está fazendo aí, Black? - o homem afunda mais a sua bengala na terra e aperta os olhos.

- Abigail disse ter visto alguém entrar no quarto dela, acho difícil, pois eu estava bem aqui no jardim, mas subi para conferir, a segurança dela é tão importante para mim quanto é para o senhor. - Sirius responde com o seu melhor olhar inocente, Abby sentiu vontade de chuta-lo.

- E achou alguém? - Sirius segura a resposta rude que tinha na ponta da língua, odiava perguntas idiotas:

"Está bem aqui, não vê o homem invisível?"

- Não achei ninguém, é evidente. - responde com educação. - O senhor precisa de mim?

- Oh, sim! - o mais velho responde tranquilo. - Solicito sua presença no meu escritório, é um assunto muito importante. - encara Abby e volta o seu olhar para o grifinorio. - Eu vou até o Banco, mas não me demoro, chego aqui em até duas horas.

- Deveria pegar o carro, papai. - aponta para o Landau 1970 na cor preto brilhante.

- Não, querida, quero caminhar um pouco. - ele responde educadamente, precisava colocar os pensamentos alinhados, a notícia de que seu hospital estava sendo processado por higiene precária era ridícula, ele sempre manteve aquele local impecável, contratava os melhores em tudo.

Sai de lá sem ao menos se despedir, os olhos perdidos analisavam o caminho de pedras acinzentadas e as árvores proporcionavam uma sombra agradável.

Sirius sorri de canto e suspira aliviado, ele não havia nem desconfiado, Abby o encarava analisando o tronco nu e bronzeado, a borboleta do seu peitoral definido se movia lentamente com a respiração pesada do rapaz.

- Então... eu sinto muito... - antes que Sirius pudesse terminar, Abby pula no seu colo selando os lábios dele com os seus, as pernas grossas dela apertavam o quadril do garoto com afinco, o puxando mais para perto de si.

Sirius não entendia absolutamente nada, mas não queria interromper o momento com perguntas idiotas. As mãos dele agarraram as coxas dela com saudade e uma delas subiu até o cabelo escuro, se emaranhado ali, apertando os dedos nos fios.

Ela escorrega suas pernas pelas laterais do corpo dele, ficando de pé com as mãos do rapaz pressionando a sua bunda contra o corpo rígido. Os beijos dele descem até o pescoço quente de Abby e sua língua brinca com a pele macia, a fazendo morder os lábios com força.

Se aproximavam involuntariamente da grande e bem arrumada cama, Abby pôde sentir a madeira gelada do móvel encostar na parte de trás da sua panturrilha enquanto as mãos de Sirius subiam lascivamente para os seios firmes dela e apertaram o local por cima do tecido fino do vestido de seda.

As grandes e ágeis mãos descem rapidamente até as coxas dela, fazendo o Sirius se inclinar um pouco e puxar as pernas que a mantinham firme no chão. Abby sente seu corpo cair no colchão com brutalidade e logo o corpo dele estava sobre o seu.

As mãos dele subiam o vestido com calma enquanto ele a tateava sem qualquer vergonha, até que ele arranca o vestido rapidamente pela cabeça de Abby, a deixando em suas mãos apenas com sua calcinha vermelha.