Princess Of China*

34º Capítulo

Princess Of China*

34º Capítulo

Música: Lilly Allen – Somewhere Only We Know

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*(Teu nome)’s POV*

Assim que os meus olhos encararam a claridade do quarto notei que tinha deixado as cortinas abertas. Sempre que isto me acontecia ficava incrivelmente mal disposta para o resto do dia e batia-me a mim própria visto que a culpa era minha. Bater, não literalmente.

Esfreguei os meus olhos com a parte de trás das mãos e tentei ganhar coragem para me levantar mas não estava lá muito fácil. O quentinho que vinha debaixo dos lençóis e cobertores envolvia-me tão confortavelmente na cama que até ri, apesar de ironicamente, só de pensar no esforço que ia ter de fazer para sair daquela cama. Olhei de novo para a janela e a claridade vinda lá de fora fazia a foto do Harry em pequeno parecer avançar o padrão da perfeição. Na sua cara pareciam já ver-se as covinhas e os seus olhos estavam inexplicavelmente verdes. Olhei atentamente para a foto e imaginei-o à minha frente, chamando-me preguiçosa e puxando o meu corpo para junto do dele com intenção de me fazer levantar da cama. Um jato de força invadiu o meu corpo e eu levantei-me da cama, agarrando rapidamente uma sweat para não morrer de frio. Quando ele cá estava não havia frio que se aproximasse de mim. Quando ele não estava parecia que era o quente que não queria nada comigo.

Fui junto da janela e ajeitei melhor as cortinas e passei a mão pelo armário preto e logo de seguida pela cara do Harry estampada no pequeno papel. Fez-se um ‘plim’ na minha cabeça e lembrei-me que nem sabia que horas eram. Olhei para o relógio do outro lado do quarto e ainda faltava uma hora para a hora a que eu deveria ter acordado. Mas que raio de ideia a minha a de sair da cama se nem sequer sabia que horas eram. Mas também agora que já estava de pé de certeza que não iria conseguir adormecer de novo, por isso podia já inventar alguma coisa para fazer.

Fui à casa de banho fazer as minhas necessidades e lavei a cara que parecia algo tão bonito como um monstro, trazendo ao de cima as horas que não dormi. Passei de novo pelo quarto e peguei no telemóvel que tinha uma mensagem do Harry. ‘Bom dia amor, já estou no estúdio à cerca de meia hora… custou tanto levantar assim tão cedo! E depois da nossa noite de ontem também não iria ser de outra maneira não é bebé? Não sei que roupa vais usar, mas não te esqueças da tua coroa. Amo-te linda’.

Agarrei no telemóvel e dei um género de pirueta, meia aos pulos. Ele conseguia ser tão querido que só me apetecia esborrachá-lo. O que iria responder a uma mensagem destas? Decidi sentar-me na beira da cama e pensar bem no que lhe iria responder e depois de apagar e escrever várias vezes, acabei por ver no ecrã algo minimamente decente. ‘Olá amor, só acordei agora… e estou cheia de olheiras, arrasaste-me ontem! Não há princesa sem príncipe, e tu és o meu, que não usa coroa, mas vale por todos os que usam. Eu amo-te a ti, muito, talvez mais do que devia! Beijo nesses lábios’

Eu era decisivamente a pior escritora de mensagens de sempre, mas o que conta é a intenção!

O meu corpo dirigiu-se até à cozinha e o meu telemóvel era firmemente agarrado pela minha mão. Enquanto o leite aquecia no micro-ondas o pequeno instrumento vibrou contra a banca e eu logo fui busca-lo, entusiasmada para ver qual seria a resposta querida do Harry. O nome do meu patrão apareceu na tela principal do telemóvel e eu abri a mensagem.