12º Capítulo

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Princess Of China*

12º Capítulo

Música: Kodaline - High Hopes 

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*Harry’s POV*

A (t/n) estava ao telefone já há algum tempo. O seu leve sorriso contrastava com os seus olhos que transmitiam alguma preocupação. O que é que seria que a estava a preocupar? Não queria que a minha namorada tivesse preocupações. Minha namorada. Tão bem que isso sabia. Ela era minha e de mais ninguém, como podia eu estar triste? O sorriso que curvava os meus lábios já há algum tempo fazia questão de não sair. Até a maneira com que ela agarrava o telemóvel me deixava sem jeito. Era a maneira de ela ser, era isso que me impressionava. A capacidade dela ser tão humilde, tão divertida, tão boba às vezes, tão querida. Ela conseguia sempre ajudar-me. Mesmo que alguma coisa não estivesse à sua altura, ela lutava até conseguir estar. Era a minha lutadora. E isso só mostrava ambição. A minha linda era ambiciosa, e era isso que eu procurava numa rapariga já há muito tempo. Ela olhou para mim e sorriu enquanto continuava ao telefone. Os seus cabelos ocuparam um pouco a sua cara. Ri-me quando ela tropeçou nos seus próprios pés. Era tão trapalhona. A minha trapalhona. Ok Harry, que parolo.

*(Teu nome)’s POV*

Desliguei o telemóvel e pousei-o em cima da bancada da cozinha. Estava nervosa por pedir ao Harry o que ia pedir. E se ele não quisesse? Sentei-me na cadeira ao lado da sua, a qual ele arrastou fazendo-me ficar à sua beirinha. Beijou-me o nariz. Eu sei que ele estava ansioso para saber com quem é que eu estava a falar.

Harry: Posso perguntar-te quem era?

Eu: Podes. – ele sorriu.

Harry: Quem era?

Eu: O George.

Harry: Quem é o George?

Eu: É o Diretor da clínica ‘High Hopes’.

Harry: Não conheço… E porque é que ele te ligou? – ele pousou o cotovelo na mesa e a mão na cara, por baixo do seu queixo. A sua outra mão foi até à minha perna, fazendo algumas festinhas no meu joelho.

Eu: Ele quer que eu vá lá à clinica.

Harry: Porquê? Estás doente? – a seu olhar ficou um pouco mais atento ao meu, para ter bem a certeza que eu não lhe iria estar a mentir. Não porque quisesse mas por estar na eventualidade a protege-lo de alguma coisa que me pudesse estar a acontecer.

Eu: Não.

Harry: Então? – os seus dedos de pele macia começaram a acariciar a minha bochecha.

Eu: Ele quer que eu vá lá outra vez visitar as crianças doentes… e, e-eu queria que tu fosses c-comigo. – apertei levemente a sua mão. Não sabia como é que ele ia reagir. Nunca lhe contei que tinha uma grande relação com aqueles príncipes e princesas. Porque eram isso mesmo, eram tudo o que eu tinha de bom, o meu orgulho. Como podia uma criança ter o triplo da minha força? Na minha vida eu nunca tinha passado nem por metade do que eles já passaram nas suas curtas vidas. Como poderia o cancro assombrar a vida de seres tão inocentes?

Olhei para o Harry e ele estava a olhar para mim.

Harry: Tu acompanhas crianças doentes?

Eu: Ahm, sim… 

Harry: (t/n), eu sei que queres falar, eu sei que queres tirar de dentro do teu coração todas as memórias que tens com essas crianças… e eu estou aqui para ouvir essas memórias boneca. – ele beijou a ponta dos meus dedos. Era mesmo verdade aquilo que ele estava a dizer.

Princess Of China*Where stories live. Discover now