16º Capítulo

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Princess Of China*

16º Capítulo

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*(Teu nome)’s POV*

Eu: Harry. – Sussurrei, fazendo-lhe um carinho na cara para tentar acordá-lo. Mas claro que ele nem sequer se mexeu. – Amoooor! – desta vez abanei-o um pouco mais. Mas o raio do rapaz não acordava nem por nada, decidi acordar a Lux. Mexi-lhes nos cabelinhos loiros e ela acordou. Fez uma carinha de sono enquanto se espreguiçava agarrada ao seu peluche, mas logo sorriu e veio em direção a mim. Peguei nela e levei-a até à sua pequena mala, tirando as roupas que ela iria necessitar. Ela deu alguns sinais de cansaço quando a sua cabeça pousou no meu ombro ao mesmo tempo que remexia no pelo do seu peluche. – O que se passa querida? – disse enquanto lhe dava um beijo na testa… poderia até ser dos meus lábios, mas parecia-me que a sua cabeça estava um pouco quente. Voltei a essa zona mas desta vez com a mão… ela estava com febre, de certeza absoluta. Não acredito que num dia eu e o Harry tínhamos conseguido fazer com que ela adoecesse! Mas como é possível? Ela nunca passou frio nem nada…Que falta de responsabilidade. Peguei nela de novo e fui até ao Harry. – Harry. – abanei-o. Mas como não poderia deixar de ser, a pedra não acordou. – HARRY! – gritei. Talvez tivesse feito o esgotamento da minha paciência notar-se demasiado na minha voz, mas já era a quarta vez que o chamava!

Harry: O-O que é que se passa? – acordou um tanto atarantado mas sempre com sonolência a acompanhá-lo.

Eu: A Lux está com febre, tenho quase a certeza, ela está a ferver. – a cabecinha da bebé rodeada pelos meus braços descansava no meu ombro. Harry esticou os braços para pegar nela. O seu pequenino corpo mole moveu-se obrigatoriamente até ao Harold que lhe pôs a mão na testa. 

Harry: É melhor levá-la ao hotel onde estão a Lou e o Tom não é?

Eu: Acho que sim… Mas sinto-me tão irresponsável por tê-la feito ficar doente… - sentei-me na cama em frente às duas criaturas mais queridas que eu conheço.

Harry: Oh amor, ela divertiu-se imenso e isso é que importa, se calhar já estava a começar a ficar doente há algum tempo! A culpa não é nossa bebé, ela nunca passou frio nem nada do género, aliás, aqui a temperatura está ótima, por isso para de criar macaquinhos na tua cabecinha. – apertou o meu nariz à medida que dizia para eu não criar macacos na minha cabeça, mas eu sentia-me mesmo culpada.

Eu: E agora como vamos dizer à Lou? Olha Lou, toma aqui a tua filha porque nós deixamos que ela ficasse doente! Bufff. – ele riu durante o meu bufo.

Harry: Eu vou telefonar-lhe primeiro e depois levo a Lux ao Hotel onde eles estão hospedados.

Eu: Assim já não vamos puder ir passear com ela...

Harry: Vamos nós os dois.

Lux: Hally, eu estou doente?

Harry: Um bocadinho Lux, mas já passa não te preocupes. – Eu sei que não era o momento mais apropriado para isso, mas enquanto eu apreciava o quanto querido era o Harry a interagir com uma criança não pude parar de reparar que ele estava…hum… com uma certa tesão…

Eu: Lux, anda aqui querida. – chamei-a para o meu colo e ela veio. Fiz com que ela ficasse com a cabecinha deitada no meu ombro e então aí perguntei ao Harry. – O que se passa aí em baixo bebé?

Harry: Humm, bem, digamos que acordei com saudades do corpo da minha namorada. – ele sussurrava enquanto me dava uns beijinhos no ombro livre dos cabelos loiros da Lux.

Eu: Tolinho. – Coloquei os meus dedos no seu peito. – Vamos lá arranjarmo-nos para irmos levar a Lux, para depois irmos passear, apesar de ainda querer ir aproveitar o resto do dia sinto-me um pouco egoísta por fazê-lo…

Harry: Mas não precisas. Nós não tivemos culpa. Ponto final. – bufei. Ele deu-me um xoxo ao qual eu correspondi e levei a Lux de novo até à sua mala, começando a vesti-la.

Após eles os dois estarem vestidos eu comecei a vestir-me. Acabei por vestir este vestido branco, simples e sem qualquer tipo de decote junto com uma mala e sapatos pretos e um colar simples também. Assim que acabei de amarrar o totó no topo da minha cabeça liguei ao Arthur para dizer que já estávamos prontos para ir tomar o pequeno-almoço. Ele disse que já estava com os outros seguranças na sala onde eu mais uma vez me iria empanturrar com croissants. Como o meu telemóvel estava em altifalante o Harry pegou na Lux e abriu a porta de imediato.


(…)


Apesar de a Lux ter continuado estasiada com todas as fantasias da Disney que estavam à sua volta via-se bem que ela não estava no seu estado normal. Nós fomos ao quarto buscar as nossas coisas e saímos da Disney, pois tudo o que é bom dura pouco não é? Levámos a Lux ao hotel onde estava hospedada a Lou e o Tom tal como o resto da banda e da equipa. Ainda passei pelo Andy que também está cá em Paris e dei-lhe um beijinho e o mesmo se passou com o Liam. Após sairmos do hotel, fomos com os seguranças dar uma volta por Paris. Eu pensava que íamos à Torre Eiffel tal como fazem todos os casais de namorados, mas pelos vistos está lá muita gente incluindo fãs com esperança que apareça algum dos rapazes da banda do Harry ou até mesmo o Harry, por isso os seguranças recomendaram-nos a não ir lá. Apesar de eu já lá ter ido, gostava de ir com o Harry, mas pronto, é da maneira que podemos passear por outros sítios. A mão do Harold pegou na minha quando ainda andávamos de carro. 

Harry: Onde queres ir passear?

Eu: O sitio não interessa, ao menos sei que estás comigo e isso sim é importante.

Harry: Eh lá, deu-lhe para ser sentimental!

Eu: Oh, pára parvinho. – dei-lhe um xoxo. – O que eu disse é verdade, eu adoro estar contigo, por isso a qualquer lado que eu for, mesmo que seja sombrio, feio ou sujo, quando tu estás lá eu consigo divertir-me de uma maneira que não é habitual. – passei a mão pela sua cara. Como podia eu ter uma perfeição destas como meu namorado? Quando era pequena sempre me imaginava ao lado de um rapaz loiro, perfeito de olhos azuis… mas encontrei um ainda mais perfeito, os olhos verdes e os cabelos castanhos cacheados ultrapassavam qualquer estereótipo de beleza. E o mais importante é que para além dessas suas qualidades subjetivas ele era um querido, um cavalheiro que sabia como fazer-me sentir a rapariga mais especial e sortuda que existe.

Harry: Amor, eu sei que sou lindo e adoro quando olhas para mim dessa maneira, mas já chega bebé, beija-me só xD – caí na realidade e os meus lábios estavam a milímetros dos lábios dele, continuando os meus olhos a mirar os olhos dele. Ri-me. Tinha ficado feita parva a olhar para ele enquanto pensava o quanto sortuda eu era por tê-lo ao meu lado. Quando soltei essa gargalhada afastei-me um pouco dele. Os seus dedos envolveram os meus antebraços para me chegar para mais perto dele. – Não fujaaas! Eu quero o meu beijinho.

Eu: E se eu não der? – o seu olhar transbordava reprovação. As suas mãos foram até à minha cara a qual ele deitou no seu colo. A sua cara veio em direção à minha, a ação obvia de um beijo forçado mas desejado pelos dois, fez com que eu acabasse por deixá-lo beijar-me. Era impossível olhar para aqueles lábios e resistir a um beijo. Ele passou de um beijo divertido para xoxos na cara toda que me faziam rir que nem uma tolinha. – Ahahahah…. Harry…. P-pára!

Arthur: Então pessoal? Já chega de barulho! E já agora (t/n) consigo ver as tuas cuecas pelo retrovisor. – O Harry logo parou com o que estava a fazer e fechou as minhas pernas, tapando-as melhor com o tecido do meu vestido. Eu endireitei-me no banco ainda a rir-me de ambas as situações: tanto pela brincadeira do Harry, como pela reação recheada de ciúmes do mesmo.

Harry: Se não estivesses sempre a olhar para ela não vias! – Comecei a remexer no meu rabo-de-cavalo tentando não me rir da situação. Vi o Arthur a piscar-me o olho através do retrovisor e percebi que ele queria gozar com o Harry. Então entrei no jogo.

Arthur: É impossível não olhar para ela, já viste como ela é tão gira?! – O Harry cobriu a sua cara com a sua grande mão tentando não se irritar.

Eu: Sim amor, deixa estar o Arthur, ele também é super giro.

Harry: Mas o que raio é que vocês estão praí a dizer? Tu és minha namorada e não namorada dele! – os outros seguranças soltaram uma enorme gargalhada à qual eu não resisti e ri também.

Eu: Estávamos a brincar bebé. – Apertei-lhe as bochechas e dei-lhe um xoxo.

Harry: Oh fogo. – acabou por sorrir, acho que acima de tudo ele estava aliviado. Abracei-me a ele.

Arthur: Bem, com isto tudo já chegámos. – Olho lá para fora e vejo o Museu do Louvre! Apesar de eu já ter passado por ali nunca tinha visitado o famoso museu onde estava a Mona Lisa. Saímos do carro e digamos que tivemos uns cinco segundos de descanso, logo depois vieram umas fãs pedir autógrafos ao Harry.

Depois do Harry aceder aos pedidos das fãs, caminhámos em direção ao Louvre. O Harry levava a minha mão presa na dele e parecia feliz enquanto caminhava.

Eu: O que se passa?

Harry: É bom poder andar em público com a minha namorada!

Eu: Pois é bebé. – disse sem grandes animações.

Harry: O que foi?

Eu: Bem, é que, umas fãs…

Harry: Disseram mal de ti! Foi isso não foi? Ai a sério, já estou farto disso. Parece que cada vez que lhes peço para pararem com isso elas só fazem pior! E ainda por cima acham que ao fazerem-no eu lhes vou prestar mais atenção ou gostar mais delas! Começo a ganhar nojo dessas pessoas… Por favor (t/n) peço-te mais uma vez para não ligares ao que elas dizem. – a verdade é que isso também era uma coisa que se passava no meu dia-a-dia, o mal que as fãs diziam de mim, mas não era isso que eu estava a tentar dizer ao Harry. Eu não queria parecer queixinhas ou algo do género, mas o Harry era meu namorado, eu sabia que ele me queria proteger e eu às vezes até gostava e precisava dessa proteção.

Eu: Eu sei amor, e eu já não ligo quando elas me chamam nomes…. É só que no outro dia uma fã dizia que o nosso namoro não era verdadeiro, dizia que eu era contratada por uma empresa qualquer… e depois diziam que tu não eras feliz comigo… eu tenho medo de não te fazer feliz. – ele deu-me um beijo no nariz.

Harry: E achas que não fazes? Eu agora sinto-me a pessoa mais feliz de todo o mundo, e sei que o sou porque te tenho ao meu lado. E em relação a essas raparigas que se dizem fãs… a inveja é feia. Não lhes dês atenção boneca, desvia toda essa atenção para mim, por exemplo!

Eu: Aahahah, está bem, vou tentar! – ele encostou as nossas cabeças.

Harry/Eu: AHHHHHHHHHHHHHHHHH! – demos um enorme grito! Fogo, acho que nunca apanhei tal susto! Não é que um mimo nos tinha assustado? Quase todas as pessoas à volta do famoso museu se riam com a nossa reação ao ver o mimo, pois, até eu me ria… mas era se fosse com outra pessoa! Ainda por cima as pessoas fartavam-se de tirar fotos e aposto que eu não tinha ficado com cara bonita em nenhuma delas… O mimo veio à nossa beira e começou com as suas mimicas. No fim de tudo abaixou-se à minha beira e deu-me uma rosa, ao menos estava a compensar-me pelo susto que me pregou!

Eu: Gracia… hum, não , merci! – lá estava eu mais uma vez com a minha mania de misturar o francês com o espanhol. O Harry riu e acabámos por entrar juntamente com os seguranças para o museu. Pelos vistos eles já tinham comprado os bilhetes por isso foi só entrar no museu. 


(…)


Eu e o Harry riamos de algumas obras menos apropriadas ou então ficávamos a tentar acertar quem conseguia descobrir o significado do quadro mais depressa, parecíamos duas crianças num museu… e provavelmente éramos mesmo duas crianças num museu! Vi um monte de gente perto de uma grande parede branca, aquilo só podia ser mesmo a Mona Lisa! Peguei na mão do Harry e encaminhei-o até lá. Ouvi um senhor a comentar qualquer coisa e então percebei que era mesmo a famosa pintura de Leonardo da Vinci. Pus-me de bicos de pés mas não consegui ver nada, era demasiada gente à minha frente. Senti umas mãos a envolverem as minhas coxas, ação à qual eu reagi com um pequeno gritinho quase inaudível. O Harry tinha-me pegado ao colo para que eu pudesse ver o quadro. Assim que acabei de apreciar o mesmo, toquei na cabeça de Harry para que ele me pusesse de novo os pés no chão.

Eu: Obrigada bebé.

Harry: De nada linda, vamos continuar?

Eu: Mas tu não queres ver?

Harry: Eu já vi.

Eu: Então vamos lá. – dei-lhe a mão e continuámos a caminhar pelo museu com os gorilas sempre ligeiramente perto de nós. O Harry abraçou a minha cintura e fomos caminhando assim, parecendo que eu tinha um macaco agarrado a mim. A cada passo que dava-mos ele dava-me um beijinho no ombro. – Amor, assim não consigo ver nada. – disse, tentando tirar as mãos deles de volta da minha cintura.

Harry: Mas eu não te estou a tapar a visão!

Eu: Oh, tu entendeste o que eu queria dizer. – pensava que ele iria largar-me, mas não, o chatinho continuou agarrado a mim.

Arthur: Pessoal, já está tudo visto?

Harry: Acho que sim!

Eu: Eu também, aliás, já estou algo farta de estar aqui, o que vamos fazer à tarde? – O Arthur olhou para o Harry e após uns segundos ele afastou-se de nós com os outros seguranças. Certamente o Harry tinha pedido para eles se afastarem. Virei-me para o meu namorado lindo de caracóis castanhos. -O que se passa amor? Não me digas que me vais fazer uma surpresa?

Harry: Não linda, infelizmente não tenho nenhuma surpresa, mas afinal vamos ter mais um concerto aqui em Paris e hoje à tarde eu tenho a prova de som… por isso não vou puder estar contigo…

Eu: Ahm… então isso quer dizer que já vou ter de ir embora? – esta conversa estava a fazer-me lembrar que ainda tinha de passar mais uma semana sem ele.

Harry: Não macaquinha, ainda não tens de ir embora, podes ficar comigo! Aliás, eu quero que fiques comigo! Vais assistir à prova de som e ao concerto logo à noite e depois pudemos ir fazer qualquer coisa diferen…

Eu: Acampar! – Interrompi. – Podíamos ir acampar!

Harry: Hum bem, depois vemos isso! Mas para já fica assim?

Eu: Fica.

Harry: Ainda bem amor. – apertou-me contra ele. – Amo-te. – disse quase num sussurro.

Eu: E eu amo-te a ti.

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Espero que estejam a gostar princesinhas *-*

Marta :) xx

Princess Of China*Where stories live. Discover now