Sinistra

By gabsel_

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Em um futuro distante, um vírus consegue exterminar a América do Sul, transformando os infectados em mortos-v... More

Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito - FINAL
Capítulo Extra
Agradecimentos e Próximos Livros
Aviso
ATENÇÃO!
Segundo Livro
Reescrita do segundo livro
Escolhida

Capítulo Um

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By gabsel_

Sento-me com as costas contra a parede, ao lado da porta de entrada do meu prédio. O vento bate em mim e meus cabelos tentam segui-lo. Encolho-me e abraço meus joelhos. Agarro o cabelo e o prendo em um rabo de cavalo. O rabo de cavalo se tornou meu "penteado" preferido pós-apocalipse. Hoje em dia eu não desprendo meu cabelo por quase nada.

Pelo relógio de casa, eu me lembro de ter visto que iam dar sete horas da manhã. O que significa que está na hora dos Sinistros levantarem para trabalhar.

No prédio da frente, o que eu estou observando atentamente, o garoto mais bonito que já vi irá aparecer. Ele é um dos Sinistros. Sei que parece estranho, mas eu gosto de vê-lo e, após ver no que o mundo se tornou, é raro ver algo ou alguém realmente bonito. A única coisa que sei sobre ele é seu nome: Harry Styles.

Dois anos atrás, 2122, um vírus se espalhou por São Paulo inteira. Sobrevivi por pouco. Niall, meu melhor amigo de infância, também sobreviveu. Ele, eu e minha irmã saímos da escola e estávamos voltando para casa. Foi quando aconteceu... Bombardeios, pessoas gritando... Caos total.

Alguns dias depois, encontramos este lugar. Seguro. Habitável...

Quando os suprimentos começaram a acabar, começaram as regras:

Economizar alimentos, não os jogue fora quando não quiser mais. Guarde.

Brigas são extremamente PROIBIDAS.

Proibido repetir o prato.

Entrada à garagem é proibida sem permissão.

Armas de fogo só podem ser usadas dentro do condomínio em casos graves.

Exite uma lista enorme cheia delas, mas, obviamente não vou me lembrar de todas. Eu já quebrara uma delas por esquecer de que o desperdício de comida era proibido. Por isso, eu tenho uma infração. Se não obedecermos a elas, podemos ser castigados, ganhar infração, ou, até mesmo — se você atingir um total de 3 infrações —, ser expulsos do condomínio. 

Para manter a sociedade que criamos funcionando, temos trabalhos. Os Guardas ficam do lado de fora do condomínio e nos protegem dos monstros, deixando-os bem longe de nossos muros. Os Menores não trabalham, eles são menores de dezoito anos. Os Maléficos protegem o Chefe e atuam como nossos policiais, cuidando para deixar tudo em ordem e para ninguém infringir nenhuma das regras. O condomínio tem sete prédios, mas nós só contamos seis, pois o sétimo é só para Maléficos e o Chefe. Os cargos de Maléficos já estão esgotados. O que eu acho estranho, é que eles esgotaram antes de eu chegar, sendo que fui uma das primeiras moradoras do condomínio...

Ainda há mais um emprego. É melhor que o de Guarda. Muito melhor. Desde que cheguei quero entrar para essa função, mas era apenas para quem tem dezoito anos. Por isso eu treino todos os dias com algumas armas em um apartamento que fora ajeitado para ser uma simples sala de treinamentos. Mas agora eu tenho dezoito anos. Hoje é meu aniversário de dezoito anos! Eu finalmente vou poder ser uma Sinistra!

Além desses citados, algumas pessoas ainda ocupam outras funções. Por exemplo, quem já cursou medicina na faculdade acabou virando um dos médicos daqui. As pessoas que atingem mais de 50 anos acabam optando para cuidar da limpeza. E, por mais que grande parte das pessoas prefira cortar o cabelo sozinha, há alguns cabeleireiros disponíveis para esse tipo de serviço. Claro, tudo é de graça, afinal, a moeda já não faz mais importância alguma no mundo em que vivemos. 

Vejo a porta do prédio da frente se abrir e milhões de Sinistros saírem juntos. Pessoas passam pela porta ao meu lado correndo também. Vejo as turmas de Sinistros se separando. Cada prédio tem uma turma. Seis turmas ao todo saem para explorar lá fora. O Chefe Sinistro do meu prédio é Louis Tomlinson. Dizem que ele é o Chefe-Sinistro menos ranzinza. Sorte a minha.No meio dos Sinistros, vejo Demi. Minha melhor amiga. Eu a conheci aqui no prédio. Ela olha para mim e me lança um enorme sorriso. Não tenho tempo de respondê-la, pois ela fica invisível atrás de um mar de gente vestida de preto.

Harry está na ultima fileira, na turma dele. Eu o encaro enquanto ele arruma seu cabelo com os dedos. Mordo o lábio. Um ato involuntário e constrangedor que me faz corar assim que percebo o que estou fazendo. Quantos anos eu tenho? Patético, Claire. Vocês nunca se falaram e, provavelmente, nem vão. Além disso, há coisas muito mais importantes para se prestar atenção.

Ah, eu precisava ser tão clichê enquanto o mundo ao meu redor está destruído? 

De repente, seus olhos se voltam para mim e eu desvio o olhar. A porta ao meu lado se abre e minha irmã pula para fora, empolgada.

— Feliz aniversario! — diz ela, sorrindo.

— Obrigada — digo retribuindo o sorriso.

Ela se senta ao meu lado.

— Por que você fica aqui? — pergunta.

—Não sei... — digo, voltando o olhar para Harry. — Eu só gosto daqui.

Na verdade, existe muitos motivos para eu desperdiçar minhas manhãs aqui. O primeiro deles é a minha admiração pelos Sinistros. Eles sempre me pareceram corajosos e alegres, sinto que são como um grupo popular do colégio em que todos querem participar. Não sou só eu que venho aqui para assisti-los, muitos Menores fazem isso — tudo bem que a maioria deles tem cerca de dez anos. Outro motivo é Harry. É um dos únicos lugares onde eu posso encará-lo sem ninguém perceber e, dependendo do dia, é a única vez em que eu o vejo. Um terceiro motivo seria a calma e a paz que aqui é de manhã. Apesar das crianças, não há tanta movimentação de manhã. À tarde, às vezes, está tão cheio que as pessoas parecem formigas saindo de formigueiros lá de cima. Odeio lugares agitados.

— Nós temos que entrar, se Zayn for te procurar para ver o seu treinamento e não te achar ele vai ficar bravo. — Ela se levanta e oferece a mão. Eu aceito e ela me ajuda a levantar. — Pra onde você está olhando... — Ela vira o rosto para olhar o lugar para onde estou olhando e acha Harry ali. — Ah... Você gosta daquele menino, não é? Como é mesmo o nome dele... Hess... Haz...

— Harry — digo.

— Isso! — diz ela. — Vamos, depois você paquera ele.

Ela vai até a porta e a deixa aberta, mas continua andando em passos rápidos sem mim. Assim que estou saindo, vejo ele olhar para mim também. Nós nos encaramos um pouco e eu finalmente entro dentro do prédio.

***

Enquanto estou subindo as escadas, pensando nos olhos de Harry me encarando, Zayn esbarra em mim sem querer. Ele é o Chefe desse prédio.

— Ah! — diz ele, contente em me ver. — Aí está você! — Ele agarra meu pulso e começa a me guiar, ainda subindo as escadas. — Estive te procurando por muito tempo! Onde é que você estava?

— Eu... estava... ér... — digo, me engasgando.

— Não importa! — ele me interrompe. — O importante é que você faça o teste para... o que você quer ser mesmo?

— Sinistra — repondo.

Ele abre a porta do quarto andar e continua me guiando pelo corredor.

— Ah! — ele exclama, parecendo surpreso. — Sinistra, ok...

— É muito difícil esse teste? — indago.

Uma das regras é nunca dizer nada sobre os testes para as funções. Por mais que eu tivesse implorado a Demi para me contar sobre como é, ela se negou a dar qualquer tipo de dica. Não por medo se ser pega e levar uma infração, mas por querer me fazer ficar surpresa com o teste.

— Se você tiver medo é — diz ele. — Se não tiver medo vai ser o teste mais fácil da sua vida.

— Medo de quê? — pergunto.

— Do teste — fala ele, me soltando finalmente. Ele me guiou até uma porta  em que se está escrito "Sala de Treinamento". Era aqui que eu treinava o tiro e a luta corporal.Primeiro vamos ver como você está de tiro.

Ele faz um gesto para que eu entre e eu o obedeço. Ele vem logo atrás.

— Escolha — diz ele apontando para as armas em uma mesa.

Meu coração dispara quando não acho a arma que mais treinei. Mas ele se alivia logo quando vejo um arco de metal embaixo de um fuzil automático. Pego o arco. Procuro na mesa uma única flecha, mas não acho.

— Onde a aljava está? — pergunto.

— Aqui — ele vai do outro lado da sala, onde está escuro e não consegui enxergar a aljava preta que estava pendurada lá por um gancho na parede.

Está com umas dez flechas. Eu a coloco nas costas.

— Está pronta? — pergunta ele.

— Sim.

— Ok.

Ele aperta um botão na parede e as luzes se apagam. Uma lampada em cima de mim acende. O resto da sala está escura. De repente um saco de areia segurado por uma tábua de madeira forte hasteada em uma maquina com rodinhas vem em minha direção. Rapidamente pego uma flecha e a atiro contra o saco. A flecha fura o saco, o fazendo derrubar uma grande pilha de areia. Ele para de andar. Como se tivesse morrido.

De repente outro saco. Ouço o barulho de suas rodas por trás e desvio do saco bem  na hora que ele ia me atacar. Pego uma flecha e atiro no saco. Mais um. Dessa vez eu o chuto rapidamente e ele cai no chão, se espatifando. Areia voa para todos os lados.

Dois sacos aparecem. Um deles anda rápido e eu espero ele chegar até a mim. Assim que ele chega, o jogo contra o outro saco e os dois desabam no chão. As luzes ascendem e Zayn aparece batendo palmas.

— Bravo! — exclama ele. — Bravíssimo!

— Passei? Era só isso? — pergunto animada.

— Não, ainda tem mais duas coisas a fazer — responde ele. — Vamos.

***

Tive que deixar o arco. Ele me trouxe até uma sala escura, com uma porta no final dela.

— Aqui, sua arma — diz ele me dando uma arma. — Eu já volto, fique aqui!

— Ok... — digo quando vejo ele indo em direção a porta que entramos. Olho para a arma e percebo que não é de verdade. — Ei, essa arma que você me deu é de... — ele sai da sala. — Brinquedo...

A arma tem apenas uma bala de borracha. Por que ele me daria uma arma de brinquedo? Começo a pensar que foi sem querer, que ele confundiu as armas... mas quem carrega uma arma de brinquedo?

Fico parada, esperando ele voltar por muito tempo. Acho que já faz uns cinco minutos desde que ele saiu. Será que aconteceu alguma coisa?

Vou até a porta que ele saiu e tento abrir a porta. Trancada...

Olho para a outra parede e vejo a outra porta. Ando até ela e a abro. Entro em uma pequena sala com balcões ocupando quase todo espaço. De repente a porta se abre. Olho rapidamente para ela e vejo alguém ali. Não consigo ver quem, mas sua postura é corcunda e se move lentamente. Um zumbi, penso, como entrou no prédio? Será que é parte do teste?

Ele anda devagar em minha direção. Se isso fizer parte do teste, Zayn com certeza me deu a arma errada e eu vou morrer aqui hoje.

O zumbi se agita e começa a correr. Pulo para dentro da sala pequena e sem querer deixo a porta aberta. O zumbi entra na sala e eu o chuto com toda a minha força. Ele voa contra a parede e cai no chão. Tento correr para fora da sala, mas ele agarra meu pé e eu caio no chão. Ele tenta morder meu tornozelo, mas chuto seu rosto. Ele parece sentir dor e recuar. Estranho... zumbis não sentem dor.

E se ele não for um zumbi... e se for só um teste e for um humano. Se eu atirar com essa arma na cabeça dele, talvez eu passe. Me arrasto no chão e pego a arma de brinquedo. Ele se levanta e começa a caminhar até a mim. Atiro.

A bala de borracha acerta sua testa e ele para de andar.

Ele me encara e eu tenho medo dele ser um zumbi de verdade e a minha teoria estar errada...

— Parabéns, Claire! — diz ele bravo. Me alívio... zumbis não falam. — Quebrou o meu nariz...

Ele cutuca o nariz com cara de dor e lágrimas começam a sair de seus olhos.

— Desculpe... — digo.

Então Zayn entra na sala e as luzes ascendem, finalmente. Consigo ver que a sala é completamente vazia.

— Vamos, temos um último desafio — diz ele.

***

Ele me leva até o terraço do prédio. A única coisa que tem aqui é uma antena parabólica com milhares de pregos prendendo ela no chão. Ela está bem presa. Vejo que uma corda está amarrada nela. A corda se estende até para fora do prédio e acaba em algum lugar lá em baixo, na cidade. Todos os prédios tem essa mesma antena e essa mesma corda. Já tinha percebido isso faz tempo, mesmo com a corda ser quase invisível lá de baixo. Mas nunca soube pra que servia. Até Zayn chegar com um cinto de segurança para uma tirolesa.

— Deixamos esses cintos lá dentro — diz ele apontando para a pequena sala que dá para a escada. — Cada prédio tem trinta e sete cintos. Se acontecer alguma coisa muito grave mesmo, como zumbis invadirem, os Sinistros vão colocar o cinto nos Menores. Quando todos os Menores estiverem lá em baixo, todo o resto vai ficar liberado para ir também. Eu vou te ensinar a colocar o cinto e você vai descer. Ok?

— Ok... — digo.

Nunca tive medo de altura. Acho que vai ser fácil. Ele me ensina a colocar o cinto, colocando em mim. Quando ele prende o cinto na corda, o meu coração dispara. Não sei se de entusiasmo ou de medo. Não posso ter medo...

— Pronta? — pergunta ele me empurrando para a beirada do prédio.

— Estou... — digo olhando para baixo. Vejo o muro que separa o condomínio do resto do mundo. A corda obviamente passa dele. Vai ser a primeira vez que saio do condomínio.

— Pode ir — diz ele.

Respiro fundo e vou saltitando até a beirada do edifício. Dou uma espiada para baixo e levo um susto ao perceber que estamos a metros de altura do chão.

Meu coração aperta um pouco. Sinto medo. Mas não um medo ruim. É como se eu estivesse na fila da montanha russa. Fico só nas pontas dos pés na beirada do prédio. Respiro fundo. Estou ansiosa. Estou com medo. Estou bem. Eu vou ficar bem.

E então, eu salto. O vento bate com força contra mim. Sinto minha alma escapar de mim e ficar lá no prédio com Ben. Estou indo com muita velocidade na direção do chão. Mantenho meus olhos abertos. A ventania forte faz com que eles se encham de lágrimas. Mas eu me sinto bem. Sinto-me feliz. Sinto-me viva.

É uma sensação incrível.

O medo que eu estava de cair e morrer é substituído por adrenalina e querer que isso nunca acabe. Abro os braços. E sinto o vento. Sinto tudo dentro de mim funcionar.

Meus pés se acostumaram com a falta de chão. Vejo-me passar entre prédios destruídos e em ruínas. Vejo lá embaixo zumbis, carros e destroços como borrões. Nem percebi que havia saído do condomínio. É a primeira vez que saio desde que entrei.

Sou puxada pelo cinto e quando percebo, estou passando por baixo de um viaduto. Meus pés raspam na carroça de um caminhão. Sinto-os arderem e dou passos rápidos por cima dele.

A corda vira para outra direção e eu começo a perceber que já está parando. Sou levada para um local cheio de casas destruídas. Vejo o final da corda atravessar um imenso buraco na parede de uma casa, onde há um homem me esperando.

A corda vai parando aos poucos. Minha adrenalina vai pedindo mais. Eu quero ir de novo. Mas não posso. Só se acontecer algo sério a ponto de termos que fugir do condomínio. Isso foi tão rápido...

Quando estou me aproximando da casa, a corda já está tão lenta, que nem sei mais se vai chegar até a casa. Eu consigo ver o rosto do homem que está me esperando. Ele usa um uniforme de Sinistro. Seu cabelo é castanho. Seus olhos são verdes, mas não muito claros. Sua pele é bem branca. Parece que não sai ao sol faz tempo.

Quando eu finalmente chego a casa, ele me ajuda a sair do cinto. E então, retira o gancho da corda e coloca o cinto no ombro.

O garoto sorri para mim. Eu me sinto um pouco zonza, mas estou bem. Muito bem. 

— Obrigada... — digo.

— Não foi nada... — diz ele. — Claire, né? — assinto. — Me chamo Liam. Vou te levar para o condomínio de volta.

— Obrigada, de novo. — Digo, o seguindo até o carro gigante que está estacionado no meio da rua.

— Ah, e feliz aniversário — diz ele sorrindo para mim, retribuo o sorriso. —, Sinistra.

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