(EM REVISÃO) Qualquer Negócio...

By mayaealbuquerque

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Depois de um amor de infância não correspondido, Mia deixa sua cidade natal e o menino que amou a anos para t... More

Aviso importante!
Aviso!
Garota Do Quarto Rosa
Amores Antigos
3° Oi de novo
Chuva e uma pequena conversa
5° Uma boa tarde de risadas
6° Lei de Murphy
7° Cuide da minha dor
8º Encontro?
9º Nariz quebrado e os irmãos perfeitos
10º Rafael Lange
11º Finalmente
12º Melhor "encontro" de todos
13º Friendzone
14º Que seja de uma vez
Wanderlust - Shawn Mendes
15º Se arrependimento matasse, estariamos vivos.
16º São Paulo ou ser reprovada?
17º Amanda, sua e nossa loucura.
Especial de Ano Novo
19º Eu não estou ficando com ela
20º Meu cérebro não funciona antes das 9:00.
21º Somos todos normais
22º Desde quando tem hora para café?
23º O evento
24º Adeus Mia.
25º Antes do recomeço
26º O dia mais bonito da história
27º O assunto da vez se chama, Mia.
29º Não me complica, Rafael.
Grupo WhatsApp
30º Novos rumos
31° #4AnosCellbitos
32º Invenções de Maethe.
33º Complicações são sempre bem-vindas
34º Bistrô dos corações perdidos.
35º I'm fool for you.
About Angels - Minha nova história
36º Sleeping with my love
37º Mia e Rafael
38º Um só
39º XO *hot*
hottie chapter *miellbits* + alternativo
40º Despedidas
Epílogo
Agradecimentos
Natal Com a Família Lange Voltolini (Especial)

28º Um bom lugar para pensar

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By mayaealbuquerque

"Como eu posso ir embora
Com você me pedindo pra ficar
Como eu posso esquecer
Se só de olhar para você me falta o ar
Me solte, agora já chegou o fim
Não tem conto de fadas dessa vez para mim
Eu não sou a princesa que você sonhou
Não tem final feliz pra nós dois, amor" (Contos de Fadas - Manu Gavassi)

– Amanda, você deve saber o que aconteceu entre mim e a Mia, mas por favor, volte para o quarto e veja se ela está bem – Amanda leu a mensagem de Rafael me cutucando – O que você fez ontem?

– Eu não sei – esfreguei os olhos para enxergar Amanda melhor, eu estava morrendo de sono, ela tinha mesmo que me acordar para ler a mensagem desse idiota?

– Olha, ele me ligou 10 vezes – Mandy mostrou a tela do celular – Pega seu celular agora!

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Rafael Lange: Não te perdoei, estou muito puto com você ainda, mas eu quero saber se aconteceu algo a mais... Se ele te fez algo.

Rafael Lange: Eu nem sei o motivo de estar "preocupado".

Rafael Lange: Só não faça merda, tá legal?

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– Isso foi tão fofo – Mandy pulava na minha cama, bufei irritada e a segurei pelos ombros.

– Não tem nada de fofo aqui, pra ele ficar tão preocupado de ter que me mandar mensagem é porque eu fiz merda – Amanda se aquietou e tentou esconder um sorriso – Não iremos voltar, Amanda. Ele deixou bem claro que está bravo ainda.

– Eu só estou dizendo que – ela segurou meu rosto entre as mãos – Se você não fosse importante, ele não estaria preocupado.

– Olha as mensagens que eu mandei – coloquei o celular no campo de visão da Amanda – Me diz como uma pessoa não fica preocupada com outra nesse estado.

– Eu sei – ela pegou o celular da minha mão – Mas ainda acho que minha primeira opção é válida.

– Não, não é – discordei com a cabeça e por fim criei coragem para sair da cama – Eu sinto muito, mas já perdi as esperanças com ele.

Amanda se jogou na minha cama com um semblante triste e entrei no banheiro.

– Você ainda o ama, Mia – ela gritou do quarto.

Arctic Monkeys tomou conta do banheiro, coloquei no último volume sem me importar se estava atrasada para o café da manhã ou não.

Hoje o dia era de pura farra, já que amanhã iriamos embora logo no horário de almoço.

Meu corpo estava relaxado graças à água gelada que caía sobre ele. Tentei deixar a mente vazia o máximo que pude, mas o nome dele sempre vinha me atormentar.

Apoiei a testa no azulejo do banheiro.

Queria tentar assimilar meu sentimento por ele e minha raiva, mas estava tudo misturado.

As lágrimas vieram mais uma vez.

Só eu sei o que passei durante esses anos, não foram meses ou dias. Foram anos tentando ser alguém na vida dele, foram anos perdendo totalmente controle da minha vida social para ficar em casa chorando.

O problema é que qualquer coisa que ele faz, diz ou demostra, acaba me tocando, acaba me deixando desorientada.

Um problema maior que esse, era que não existia amor próprio, eu nem sabia quem eu era de verdade. Era como se eu vivesse para Rafael Lange.

Mas não é isso que eu quero.

Saí do banheiro com o corpo limpo e a alma renovada.

– Temos praia hoje! – Mandy gritou, sorri para ela e peguei a troca de roupa que tinha separado.

Descemos para tomar café, assim que passamos pela porta de vidro do restaurante, Henrique e Léo apareceram na nossa frente.

– Olá lindas damas – os dois fizeram uma reverência e acabei rindo – Como estão?

– Vocês são idiotas demais, hein? – Mandy bateu no ombro de Henrique que sorriu.

– E você? – Henrique perguntou para mim – Melhorou de ontem?

Eu queria me entregar de corpo e alma para a alegria que senti quando estive com o Henrique, mas algo me prendia.

– Melhorei – Henrique passou o braço pelos meus ombros e beijou minha testa – Me desculpe pelo mico.

– Imagina, Mia.

– É tão estranho vomitar na frente das pessoas – falei rindo e ele concordou.

– Ainda na melhor parte, né? – Henrique sussurrou perto o suficiente para eu ouvir em alto e bom som. Virei o rosto para encara-lo, sua boca formou um beicinho fofo. – Me deve uma, Mia.

– Devo é? – sorri para ele que puxou meu queixo para perto da sua boca.

– Deve e muito, se quiser retribuir agora – ele deu de ombros e acariciou minha bochecha – Não me importo.

– Vou pensar no caso – aproximei mais minha boca na de Henrique, mas fomos interrompidos por uma pessoa gritando e pulando.

– Um ótimo dia, não é mesmo?  – Victor jogou alguns pedaços de flores, que ele provavelmente roubou do jardim do hotel, em nós dois e eu nunca quis que meu amigo morresse tanto, como eu quis naquele momento – Ops, desculpa casal.

– Posso bater nele? – perguntei para Henrique que assentiu rindo.

Empurrei Victor, mas ele me puxou para um abraço e acabei cedendo.

– Besha, não acha que está aproveitando muito daquele corpo? – Victor perguntou baixo, apontou para o garoto com a camiseta preta lisa que resolveu se servir – Esse mundo é injusto.

– Ficamos só ontem, dá um tempo – meu amigo mostrou o dedo para mim – Ai que chatice, quer o Henrique pra você?

– Se ele fosse gay, bem que eu queria – Victor riu comigo.

Rafael

– Rafinha, tem como prestar atenção aqui? – Sayuri chamou minha atenção mais uma vez.

– Aham, o que você falou mesmo? – ela bufou, mas sorriu depois.

– Onde você quer comer – estávamos dentro do carro, tenho sorte da minha namorada saber dirigir – Está tudo bem?

– Tanto faz, Sayu – respondi ainda meio alheio da situação.

Mia.

Era esse nome que não saía da minha cabeça, ela não tinha me respondido desde ontem, assim como Amanda não deu as caras.

– Rafael!

– O que é merda?

– Nossa, não precisa ser grosso desse jeito – Sayuri disse irritada, suspirei passando a mão pelo cabelo.

– Eu só...

– Está pensando na sua amiguinha, né?  – ela sorriu debochada e foi parando o carro devagar – Você gosta dela?

– Não, Sayuri!

– Você gosta, sim. Admite! Por favor, admite, porque eu sei o jeito que você a trata, o jeito que fica quando seus amigos falam dela e também, vi suas mensagens – as lágrimas escorria pelo rosto da garota ruiva na minha frente.

Merda, isso de novo não.

– Sayuri, para com isso – tentei chegar perto, mas minha mão foi jogada pra longe pela dela – Eu não gosto da Mia!

– Gosta sim, tá na sua cara – Sayu passou a mão pelo rosto desesperada – Não quero ficar com você sabendo que tem uma outra pessoa no meio disso tudo.

– Não tem nada entre nós – bufei de raiva e peguei na mão dela – Olha pra mim. Somos apenas nós dois.

– Saí do meu carro – ela destravou as portas. Olhei incrédulo para a garota que dizia me amar – Liga pra ela, vê se a ressaca já passou.

– Para com isso, que merda!

– Merda é você.

– Por que insiste tanto nessa história? É motivos pra terminar comigo?

– Não, claro que não.

– Então, vamos esquecer esse assunto?

Mia

– E aí, foi quando o tubarão chegou bem perto de mim e eu consegui nadar bem rápido – Marcelo terminou a história mais enrolada de todos os tempos.

– Claramente isso não aconteceu – Mandy disse concluindo, ela estava sentada no colo do novo peguete e nem se deu o trabalho se ficar ao lado da melhor amiga.

– Não – Marcelo fez uma careta – Mas, seria legal se tivesse acontecido – todos riram, Mandy beijou a boca do mais velho e depois decidiu rir junto.

– Certo, alguém mais tem uma história interessante? – Léo perguntou da espreguiçadeira ao lado da minha.

– A Mia tem – Victor se pronunciou.

– Eu? – perguntei confusa e ele assentiu.

– Conta como você virou amiga do seu Youtuber favorito – Victor pediu com um sorriso e praticamente engasguei com o suco de laranja que eu estava tomando.

Pedia socorro com o olhar para Amanda que distraia o pessoal com outra história inexistente.

Praia deveria ser um lugar para relaxar, mas era difícil quando a pessoa retornava com aquele assunto tão complicado.

Meus amigos me distraíam bastante, não me importei de ficar deitada lendo meu livro enquanto eles aproveitavam o mar.

Diante da situação que eu estava vivendo, optei por perdoar. O fato de, Rafael ter ficado preocupado e respondido as mensagens mexeram comigo, como sempre. Eu optei por perdoar uma pessoa sem coração e muito orgulhoso.

Mas quem eu estou tentando enganar? Sou assim também, talvez, pior. Nunca que eu teria paz interior se eu odiasse ele tanto assim. A questão não é perdoar. A questão é aceitar.

Eu estava pronta para aceitar e superar, principalmente quando Henrique sorria para mim. Não era com o Henrique com quem eu queria ficar, mas ele acabou me mostrando que talvez, eu encontre outro alguém.

Talvez, eu encontre outro Rafael, outro Henrique, um João talvez, Pedro ou seja quem for.

Eu irei superar ele, seja com o Henrique ou não.

Esquecer é bom, né? E aqui é um ótimo lugar. Não digo apenas aqui, mas sim, o pensamento que estou tendo aqui.

O problema da maioria dos machucados pelos relacionamentos é achar que ficar sozinho seja a pior opção.

Poppy Wyatt e Sam Roxton me ensinaram que ficar parado e esperar pelo mundo perfeito, não é a melhor opção. E Poppy sabe muito bem o quanto o destino é difícil.

Tudo bem que não sou Poppy Wyatt, não perdi meu anel de noivado ou tenho os piores sogros do mundo, mas a garota sabia que ficar com Magnus nunca foi a melhor opção.

Poppy sabia que ser fisioterapeuta e se envolver com um dos seus clientes, ser noiva dele antes de um ano, nunca foi e nunca será a melhor opção.

A pressa é inimiga da perfeição, ou muitas vezes, a perfeição é inimiga da vida.

Ser amiga de Rafael, logo menos estar beijando e esperar ser uma pessoas mais importante que sua namorada, foi a pior escolha que eu fiz.

Mas no final do livro, Poppy atravessa para o Starbucks do outro lado da igreja onde está acontecendo seu casório e acaba beijando o Sam ainda vestida de noiva.

Eles tem um final extremamente feliz, não é?

Para a falar a verdade eu não sei, Sophie Kinsella odeia fazer continuações para os seus melhores livros.

Em compensação, o romance de Sam e Poppy são por e-mails, ela acaba se apaixonando pelo homem que é mais ranzinza do que tudo.

Meu amor por, Sam.

Como é que Poppy diz quando encontra o celular, mesmo? Ah claro.

O que está no lixo é público!

Meu coração estava no lixo, só pode.

Qualquer um podia mexer nele, arrancar pedaços, brincar de vôlei ou até mesmo fazer uma roupinha para ele. Eu realmente não me importaria.

Fechei o livro com raiva e deixei ele de lado por alguns segundos.

Merda, Sophie. Você é minha autora preferida, mas odeio quando comparo os seus personagens com a minha vida.

Reabri o livro, comecei a ler da onde parei e foi justamente onde?
Quando Sam ajuda Poppy nas palavras cruzadas.

Essa parte é tão fofa!

Ajeitei o óculos de Sol, fiquei na posição de índio e agradeci pela minha canga ser enorme.

Eu gostava desse momento de paz, aliás, Amanda enchia o saco às vezes.

"Já que você é amiga dele, pensei que pudesse nos ajudar"

A proposta de Sayuri era tentadora, mas eu estava meio chateada ainda?!

Acima de tudo, eu era fã do canal. Foi esse canal que me fez rir por tantas madrugadas de insônia.

Então, não tenho motivo para recusar.

Quer dizer, tenho muitos, mas seria muito fantástico ver a reação de Rafael quando eu aparece na tela.

FaceTime com Maethe.

– Oi, Mia! – Maethe disse animada assim que conectamos.

Dei graças a Deus pelo Wi-Fi do quiosque pegar muito bem.

– Oi, Mae! Tudo bem? – o sorriso de Maethe ocupava a tela inteira.

– Tô ótima – ela franziu a testa e voltou a falar – Está na praia?

– Aham! Aqui é lindo – virei a câmera do celular para mostrar o mar.

– Que inveja – ouvi Alan gritar e abri um sorriso – E aí Miazoca?

– Olá amigo – acenei para ele que se jogou na cama ao lado de Maethe.

– Não vai contar da treta, não? – Alan brincou com Maethe que se ajeitou na cama e revirou os olhos na sua direção.

– Hum, por onde eu começo? – Maethe disse pensativa – Ah, foi assim, fomos para um restaurante com o pessoal normal, Sayuri e os dois Lucas.

– Espera – recuperei do meu ataque de fangirl e perguntei – Luba e Teddy?

– Isso mesmo – Alan responde por ela, Maethe bate na coxa para o namorado ficar quieto.

– Ai meu pobre coração – coloco a mão no peito e faço uma cara de sofrida – Mas, continua aí!

– Eles começaram a discutir e saíram da mesa, mas não sei o motivo – Maethe gesticulava com as mãos e a feição de Alan me fazia querer rir – Voltaram. Mostrei uma foto sua pra galera, Sayuri ficou meio fechada e foi quando o Luba perguntou de você que ela começou a falar merda.

– Calma, ela falou o que de mim?

– Te chamou de feia – Alan disse e Maethe começou a rir.

– Mentira, Mia – suspirei aliviada e Maethe continuou – Sabe quando a pessoa fala de um jeito debochado? Pois é, ela tava desse jeito.

– Pensei que ela fosse fofa e tudo mais – revirei os olhos de raiva – E então?

– Eu joguei na cara dela o jeito egoísmo, ela ficou emburrada e disse que do namoro dela, cuida os dois.

– Ela disse? – ri baixo como o Alan.

– Sim, e mais!

– O que?

– Rafael me defendeu – Maethe jogou o cabelo para trás com um ar de convencida, o que causou risadas em mim e Alan.

– Ela te pediu desculpas ou algo do tipo?

– Não precisamente, mas voltou a falar comigo depois – Maethe revirou os olhos com deboche e caí na risada.

Minha língua coçava para perguntar onde Rafael estava, mas eu já sabia a resposta.

– Bom, mas qual o motivo pra ela ter tanta raiva da Mia? – Alan perguntou para nós duas. Maethe deu de ombros e eu, tentei me esconder com o óculos de Sol.

– Eu ficaria também, aliás, quem tá sendo shippada com o namorado dela é a Miazoca aqui.

– Alan é shippado com Deus e o mundo, mas nem por isso eu odeio as pesssoas – Maethe retrucou.

– Você é uma fofa, assim não conta.

– Verdade, amor – Alan beijou Maethe com um sorriso no rosto.

– Fofos, eu estou aqui – balancei a mão no ar e os dois riram.

– Em falar nisso, temos que nos arrumar – Alan lembrou Maethe – Uma festinha na casa do Cocielo.

– Osasco – comecei a rir sem motivo.

– Só tiro, porrada e bomba – Alan disse, ri ainda mais alto e não aguentei.

– Para! – tentei me recuperar aos poucos – Ai caralho.

– Precisamos mesmo ir, Mia – Maethe disse enxugando as lágrimas causadas pela risada.

– Sério? – fiz biquinho – Beleza, amanhã eu volto pra São Paulo.

– Temos que sair – Maethe disse pausadamente – E a Mandy?

– No mar com o crush – olhei para lá, Amanda e Yasmin se divertiam com os meninos.

– Não tá lá por que?

Levantei o livro que estava lendo antes de começar o FaceTime.

– Ah sim!

– Eu estava pensando em fazer uma festa depois do ano novo, tipo pra comemorar e tals. Vou ver direitinho, mas você vem, né? – Maethe perguntou, meu sorriso cresceu.

– Claro, vê e se precisar de ajuda, tô aqui – Maethe e Alan acenaram.

A tela do celular ficou preta e deixei ele de lado.

Fim FaceTime com Maethe.

Senti uma alegria depois da conversa com Maethe. Foi bom conversar com ela.

Rafael

– Olha quem chegou! – gritei assim que pisei na casa do Julio.

– Fala, garoto – Cocielo me deu um abraço de "homem" – Difícil chegar?

– Imagina, super fácil – Sayu respondeu com um sorriso no rosto.

– Tudo bem, Sayuri? – Julio perguntou escondendo a careta que seu rosto forçava a fazer. Dei um um tapa no seu ombro e seguimos para sala.

– Oi amigo! – Alan gritou concentrado no vídeo-game – Quer jogar?

– Relaxa, tô bem – respondi sentando em um Puf e puxei um para Sayu dentar ao meu lado – Tem alguma coisa pra beber, anfitrião?

– Apenas – Julio olhou para o cardápio invisível – Pinga e pinga.

– Então traga pinga, porra! – Alan gritou e começamos a rir.

– Folgado você hein, vai lá buscar.

mmaethe citou o tweet de @ stereomia

linda!!!! @ stereomia

Respira fundo, Rafael. Não abra a foto.

@ starbitos te citou em um Tweet: @ cellbit, como é ter tudo isso?

Sayuri olhava para meu celular pelo canto do olho, suspirei e guardei o objeto no bolso.

– Hum – cocei a garganta e Sayu olhou para mim – Vou cumprimentar o resto do pessoal, te vejo depois?

– Ok – abaixei na altura de Sayuri e beijei sua bochecha – Te amo.

– Também.

Também me amo.

Pela primeira vez eu não consegui dizer te amo para ela, devo estar doente?
Ela é minha namorada e eu não consigo dizer te amo?

Essa doença tem nome e sobrenome.

– E aí Cellbit? – Lukas me chamou para um canto que estava mais uma galera. Peguei o copo que Lukas me ofereceu e sentei na espreguiçadeira.

– Oi cara – cumprimentei todos com alguns toques de mão.

– Tava pensando que deveríamos gravar algo juntos – Teddy disse para todos, Luba sorriu para o amigo e o abraçou de lado – Sabe, seria legal.

– Porra, boa ideia – Castanhari disse fingindo estar pensando – Ah cara, eu tinha que te perguntar uma coisa.

– Pode falar – respondi depois de bebericar meu energético.

– Quem é essa garota, porra? – Felipe praticamente colou a tela do celular no meu rosto – Menino, você tá no poder!

Afastei um pouco o celular do rosto, esfreguei os olhos pra ter certeza que aquela foto era real.

Desde quando aquela garota com o corpo coberto apenas pelo biquíni, cabelo voando pelo vento e deitada na canga, era Mia?

– Da onde você tirou isso? – perguntei para o Castanhari que riu do meu desespero.

Não pode ser.

– O que tá acontecendo? – Luba perguntou.

O sorriso simples no rosto daquele garota fez meu mundo girar.

– Já disse o quanto ela é gostosa? –Teddy perguntou apoiando o braço no meu ombro. Respirei fundo e afastei Teddy de mim – Desculpa, cara.

– Não tudo bem, eu só...

Coloquei as duas mãos nas têmporas e massageie para ver se conseguia aliviar a angústia que crescia dentro de mim.

– Ei, Cellbit, volta aqui! – Cocielo gritou, mas meus dedos foram mais rápidos para discar o número dela.

Um toque e nada.

Dois.

Três.

"Alô?"

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

HELLO, ITS ME! ME DESVULPEM POR DEMORAR TAAAAAANTO!!!!
Eu tinha esquecido o carregador na minha tia, fiquei sem celular por dois dias e logo nos dias que eu tive ideias.
Capítulo pequeno? Sim, mas pelo menos 'TALVEZ' role miellbits novamente.
Não vou criar tantas esperanças assim, mas é bom sonhar às vezes.
15K!!!! Mano na semana passada tava com 13.7 e já chegamos em 15!!!

Sim, Mia já vai voltar pra sp!! Uhu?

Acho que ainda essa semana eu posto uma nota falando sobre o grupo tá?

HENRIQUE EH MEU CRUSH PQ ELE EH MUITO FOFO!!

Mandy eh claramente eu por Miellbits e cara, eu amo tanto essa personagem szszsz

Bom, é isso meus amores.

Um beijo, um queijo, até o próximo capítulo e tchau.

Se quiserem saber das atualizações ou conversar, meu Twitter é: babylouisunset

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