Inalcançável

By AmandaCaastroh

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"Sinto-me tão perto e ao mesmo tempo tão longe... Você é como a estrela mais distante ... Como o fogo que não... More

Prólogo
Insistência e reflexões
Decisão
Finalmente...
Quem é ele?
Surpresa
Nervosismo
Curiosidade
Visitas inesperadas
Inconsequência
Segundos duradouros
Teoria
Um coração felino
Irremediável
Confissões
Será sonho?
Constatação
A fazenda
Noite originada para ser inesquecível...
Enigma
Viagem obscura
Algo está oculto
Suspeito
Palavras opacas
Aflição
Declarações conturbadas
Pedaços desamparados
Impasse
Feridas que não cicatrizam
Hesitação
Reencontros
A um passo...
Memórias
Entre anseios e revelações
Quando o passado vem à tona...
Aceitação
Descoberta
Submissos do destino
Algo bom...
A última carta
Solução inalcançável?
Dores não podem ser eternas
Abra os olhos
Alcançável
Epílogo
Agradecimentos

Retorno

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By AmandaCaastroh

Como Edward informou a sua mãe, estaria previsto para ele chegar ontem. Porém, não foi o que aconteceu, ou pelo menos acho que não foi. Ele não ter aparecido no dia anterior e eu estar em meu carro dirigindo para faculdade, é uma das provas que o que ele diz está se tornando contraditório.

Desde aquele dia que fui até sua casa, preferi acreditar que Edward realmente precisava ficar um pouco sozinho por causa da lembrança do pai. Então eu relevei o fato de ele não dar notícias.

Depois que Kylie chegou não foi possível saber mais sobre a história do pai deles, pois, como sempre, ela não saiu do meu pé. Josephine também me disse com apenas um gesto que outro dia iria contar.

Se eu disser que estou bastante tranquila por ficar sem ver Edward por uma semana, certamente estaria mentindo. Nunca pensei que ausência dele pudesse me afetar tanto.

Nesses sete dias que passei longe dele, eu pude perceber o quanto estou apaixonada. E que uma separação entre nós seria de profunda dor para mim.

Eu costumo atribuir ao seu distanciamento como a falta dos cincos sentidos que ele provoca em mim. Visão: Sem poder ver seus olhos, seu corpo e boca fascinantes; Olfato: Sem poder sentir seu cheiro extasiante. Tato: Sem poder sentir seu toque caloroso. Paladar: Sem poder provar do sabor da sua boca, do seu beijo.

Finalmente, depois de um dia intenso de aulas, nas quais não consegui prestar a mínima atenção, estou a ponto de ir para casa. Mas, antes vim ao banheiro acompanhada por Della. Ela está de frente para o espelho, retocando a maquiagem.

Enquanto ela analisa sua aparência, conversamos sobre diversas coisas do dia-a-dia. Falamos também sobre Edward, porque ela faz o favor de mencionar o assunto, no qual nem queria falar. Della me alerta que Edward está estranho como da vez que a abandonou, e que se eu não tomar uma atitude posso acabar muito mal.

Trafego pelos enormes corredores da instituição, em direção à saída. Hellen e suas amigas estão paradas logo à frente. Elas conversam olhando para mim e começam a rir.

Se elas pensam que vou dar importância para suas gracinhas, estão muito enganadas. Passo e finjo que nem as estou vendo.

- Sophie! - ouço a voz de Hellen soar atrás de mim.

O que deu nela? Está me chamando pelo nome? Não sei se eu paro para ver o que ela quer ou se continuo com minha caminhada.

- Espere ai! - grita mais uma vez.

Resolvo parar para escutar o que ela tem a dizer. Se for mais uma de suas ofensas, eu me viro e deixo-a falando sozinha.

- Qual o problema? - digo nem um pouco amigável, depois de interromper meus passos e girar a cabeça na sua direção.

- Cadê seu boyfriend? - vindo de sua parte, esta pergunta chega aos meus ouvidos como um deboche.

Sua expressão estava séria até então, me enganando por pouco tempo que sua pergunta era em tom sério. Mas, imediatamente começa a se formar um sorriso sarcástico no canto dos seus lábios pintados de uma cor de batom rosa chiclete.

- Não é da sua conta. - revido em disparada.

Eu sei que ela tem muita inveja do meu namoro com Edward. Desde que ficou sabendo, sempre que tem oportunidade vem me provocar.

- Pelo que vejo não conseguiu segurar o bonitão. Ele fugiu de você, idiota.

É difícil ter que suportar suas palavras, e muito mais se controlar para não transferir um tapa diretamente na sua cara cínica. Eu acho que é por isso que ela continua com isso, porque ainda não recebeu o merece.

Reviro os olhos e começo caminhar novamente, dando as costas para Hellen.

- Pode ir, mas não deixe de lembrar que ele não aguentou mais olhar nessa sua cara. - diz sorrindo, assim como as outras garotas que estão com ela.

Vejo Della entrando no carro de Derek, assim que chego ao estacionamento. Procuro minha chave dentro da bolsa e abro a porta do carro. Ouço passos de alguém, sem me dar tempo de averiguar de quem está vindo, sinto o calor da pessoa em minhas costas.

De imediato sou envolvida por seus braços fortes. Ele me abraça por trás, apertando-me com força. Neste momento não consigo pensar em mais nada, além de que preciso me abastecer com a porção do seu toque e do seu cheiro.

Senti tantas saudades dele que é difícil explicar. Edward me beija no pescoço, fazendo percorrer múltiplas partículas de eletricidade por meu corpo, que se juntam e explodem, fazendo meu coração se aquecer e bater bem mais rápido.

Ele me aperta mais um pouco em seus braços e beija o outro lado do meu pescoço. Eu poderia fechar os olhos e não sair dessa posição jamais.

- Você não faz ideia do quanto senti saudades. - diz sussurrando ao meu ouvido.

Edward vira-me para ele. Entrar em contato com seu olhar, é como a flecha de um cupido que me atinge, fazendo-me relembrar o tanto que estou apaixonada e acertando maiores quantidades de paixão em meu interior.

Ele sorri. Eu desloco minha visão para sua boca. Os cincos sentidos que ele provoca em mim, só ficarão completos quando for incluído o paladar, assim que sentir novamente o gosto dos seus lábios.

- Por que você fez isso comigo? Senti tanto a sua falta. - digo olhando em seus olhos.

- Também senti. Tanto, que não esperei você nem chegar em casa para te ver.

Eu sorrio.

- Onde você estava? - pergunto com a testa colada a dele.

Edward me puxa para dentro do meu carro que já está aberto. Assim que sentamos no banco do automóvel, ele fecha a porta.

- Agora não é hora para explicações. - diz segurando meu rosto entre as mãos.

Ele rapidamente encosta seus lábios nos meus. Fecho os olhos e o arrasto mais para mim. Sinto tanta necessidade desse beijo.

Beijamos-nos em tamanha paixão. Estávamos famintos por isso, é o que nossas bocas evidenciam ao se encontrarem de forma fervorosa.

- Edward... - sussurro me desvencilhando do beijo.

- Diga. - fala com a expressão meio frustrada pela interrupção do momento.

- Você tem muito para se explicar. - digo me reposicionando no banco do carro. - Qual a causa dessa viagem tão repentina, onde esteve e principalmente por que não entrou em contato comigo quando estava viajando? - despejo todas as perguntas para ele.

- Qual é, Sophie? - diz levemente irritado. - Eu mal cheguei e você já vem assim toda cheia de perguntas para cima de mim. - seu tom de voz exalta-se.

Eu franzo as sobrancelhas assustada e indignada com a sua postura.

- E não era para querer explicações? - me igualo a ele na forma de falar. - Se você pensou que eu iria achar a coisa mais normal, o fato de viajar assim de uma hora para outra e sumir por uma semana, estava muito enganado.

- Eu não sumi. Avisei para você que iria viajar. - diz ríspido.

- Ok. Avisou sim. Mas não custava nada, pelo menos me falar para onde ia.

- Você está agindo como uma namorada possesiva. - abaixa a cabeça e não olha para mim.

- Então é isso que você acha? Eu não tenho valor o suficiente para saber de sua vida? - falo magoada.

- Não é isso. - volta seu olhar rapidamente na minha direção. - Eu vou te falar tudo. Mas, eu não gosto que me pressionem dessa forma.

- E que horas será isso? Posso saber? Porque até agora você só está enrolando e não me disse nada do que eu queria saber.

- Você está fazendo de novo! - me lembra sobre eu pressioná-lo.

Eu fico olhando pelo vidro do carro os vários alunos pegarem seus carros e irem embora. Permaneço calada, irritada, magoada, esperando ele falar.

Essa foi nossa primeira discussão, e eu não gostei nada da sua maneira de falar. Se tem uma coisa que eu não tolero, é que aumentem o tom de voz quando está falando comigo, sendo que na verdade a pessoa não tem razão nenhuma para isso.

- Olha para mim. - diz pegando em meu queixo. Eu relutante acabo obedecendo. - Vamos embora primeiro. Daqui a pouco eu passo no seu apartamento e conversamos, tudo bem? - diz mais calmo.

Eu concordo com um leve aceno de cabeça. Então ele sai do carro e se encaminha para o outro lado do estacionamento, pegando seu automóvel e saindo da minha linha de visão.

***

Seguro o envelope com firmeza e fixo meu olhar neste. Minha vontade era poder destruí-lo com a energia furiosa que irradia dos meus olhos.

Mais uma vez sou surpreendida com um maldito bilhete. Eu não queria abri-lo, eu não queria que estivesse em minhas mãos e muito menos que existisse.

Sendo provavelmente algum tipo de brincadeira ridícula ou alguma mensagem subliminar por parte de alguém, eu preciso ler, mesmo sabendo que não sou obrigada a isso.

Jogo minha bolsa em cima da cama. Volto para a cozinha e sento-me na baqueta próxima do balcão. De modo vagaroso desdobro o papel, previamente já temendo o seu conteúdo:

"Perdoe-me por não ter entendido todas as consequências. Por não ter conseguido lidar com tudo. Foi algo fora do meu controle. Eu não queria acabar assim...
A pressão em cima de mim foi muito grande, não tive como suportar. Sei que não fui e não continuo sendo bom para você. Mas espero profundamente que um dia possa entender.
Desejo que um dia as coisas se ajeitem e o meu arrependimento seja o bastante para você me perdoar."

Levanto-me cambaleante. Vou até a geladeira e encho um copo com água. Bebo-a sem respirar. Eu preciso me acalmar.

Não é possível.

Esse bilhete não parece ser brincadeira. Apresenta um tom de seriedade que me atormenta.

Para ter certeza que foi realmente ele, eu poderia comparar as letras, se estas não fossem impressas. O que posso fazer? Isso é demais para minha cabeça.

Entro debaixo do chuveiro. A água escorre pelo meu corpo. Porém, não está causando o relaxamento que eu preciso.

Saio do banheiro enrolada em uma toalha. Visto minhas roupas e em seguida sento-me na cama com o cabelo recém-lavado e despenteado.

Inspiro e expiro diversas vezes. A calma é essencial nesse momento. Edward está prestes a chegar. Se é que irá vir, agora da parte dele eu posso esperar qualquer coisa.

Passo a contar minuciosamente o tempo. Continuo sentada, esperando a passagem de cada minuto. Se fosse qualquer outro no meu lugar também desconfiaria da mesma pessoa que possa ter a ver com a autoria desse provável "recado".

O som da campainha me desperta, só então me dou conta que o tempo que eu passei contando os minutos, era para estar procurando roupas melhores, do que esse pijama do Mickey e penteando o meu cabelo.

Lembro-me que o que tenho a fazer neste momento, é muito mais importante que a minha aparência. A partir de agora quero esclarecer tudo que está acontecendo e é Edward que irá me declarar no instante em que abrir a porta.

Abro a porta, e como previsto encontro o rapaz mais charmoso e sexy do mundo. O cheiro de loção refrescante, juntamente com seu cabelo castanho desajeitado e molhado, evidencia que assim como eu acabara de tomar banho. É impossível olhar para Edward e não se apaixonar. Toda vez que o vejo meu coração sai do controle.

Ele olha para meu visual, me analisando de cima a baixo e sorri com uma pitada de malícia. Minhas bochechas em velocidade superior a um segundo adquirem tonalidades rosadas.

Eu me esforço o bastante para esquecer o quanto seu corpo e sua boca me chamam tentadoramente, para focar-me somente no que precisamos conversar.

- Não vai dizer nada. - diz assim que adentra pelo apartamento, percebendo que não falei coisa alguma até agora.

- O que eu poderia dizer? - dou de ombros.

- Já que não tem nada a falar, eu tenho. - afirma sentando-se em uma das baquetas da cozinha. Eu fico em pé, de frente para ele, esperando-o falar. - Queria que você soubesse que está extremamente sexy, com esse pijama infantil e com esse cabelo desajeitado. Eu amo estilos assim... Despojados. - finaliza com ar sério e travesso ao mesmo tempo.

Como sempre, ele me deixa constrangida. Arqueio uma sobrancelha e cruzo os braços na frente do peito, querendo demonstrar autoritarismo. Mas o que devo estar passando é somente uma pessoa nem um pouco autoritária com o rosto vermelho tomate.

Ele levanta-se e se aproxima, seu olhar revela o que pretende. Meu cérebro continua a alertar que devo resistir, pelo menos por enquanto, ao seu efeito entorpecente.

Quando Edward vai para me agarrar, em um movimento rápido e preciso, me abaixo e afasto-me dele.

Ele faz cara de aborrecido, enquanto que ando apressada para meu quarto. Não precisa nem ser vidente para saber que está me seguindo.

Entro no local e numa virada brusca puxo a porta o mais rápido possível, na intenção de fechá-la antes que ele me alcance.

Porém Edward foi veloz o bastante para chegar quando faltava uma mera brecha para completar o fechamento da porta.

- Sophie, o que está fazendo? - diz empurrando, não deixando que eu consiga fechar a porta.

- Tentando fechar uma porta, oras! Se você deixar, é claro. - pronuncio em esforço.

Vendo que é totalmente em vão superar sua força no empurra-empurra. Largo a porta, e ando para o quarto, deixando esta à disposição para ele entrar.

- O que você pretende fazer? - diz, quando vê que estou procurando uma roupa para vestir.

- Vou trocar de roupa. - respondo encontrando esta e seguindo para o banheiro desta vez.

Ele puxa-me pelo braço, me impedindo de seguir em frente.

- Por quê? - crava seus olhos em mim.

- Não quero continuar com essa roupa. Precisamos ter uma conversa séria. Sem mais brincadeirinhas. - quando disse que queria passar ar autoritário não estava mentindo. Mas fica um pouco difícil quando ele me olha desse jeito.

- Mas por que a troca de roupa? Não faz sentido. - diz sorrindo.

- Eu já disse, Edward. Conversa séria! Não se pode ter uma conversa séria, se a cada minuto você me faz ficar constrangida. - declaro.

- Ainda não entendi. - com os olhos ainda grudados em mim, diz claramente com ironia. - Eu amei seu pijama. Não quero que o tire.

- Edward, para! - não consigo mais segurar minha expressão séria e acabo sorrindo.

- Você não combina nada com aquela cara amarrada. Sorrindo assim está bem melhor.

Bufo e sento-me frustrada em cima da cama, jogando as roupas que iria vestir de qualquer jeito por ela.

- Edward, já te falei, nada de gracinhas. Agora não é o momento para rir.

- Ok, senhorita durona. - também se senta na cama, ao meu lado.

Fico calada. Espero que ele comece já que diz que não gosta de ser pressionado. Não que não queria fazer isso em seu respeito, é mais para que ele se toque de que precisa começar, sem mais perguntas da minha parte.

- Eu fui para Olympia - inicia sua explicação de cabeça baixa. - A família de um amigo que tenho, pediu que eu fosse para lá. Ele necessitava de ajuda, mas não queria ser ajudado e eles achavam que eu poderia convencê-lo a aceitar. - continua com o olhar distante. - Não tinha como te avisar antecipado, já que foi uma coisa inesperada e urgente.

Se ele pensa que estou engolindo essa história, percebe-se que nesse meio tempo, ainda não me conheceu de verdade. Um único fato de tudo que ele contou que se torna controverso: O nome da cidade para onde foi.

Não era Port Angels?

- E o que seu amigo tinha? - questiono para ver até onde pretende ir.

- Ele é viciado... em drogas. - Edward apresenta uma expressão tão triste, que até poderia acreditar no que está dizendo. - Ele estava em um estado deprimente, não queria ajuda. Mas depois de uma boa conversa que tive com ele, acabou vendo que não poderia continuar naquela vida. Assim foi internado em um centro de reabilitação.

Edward enfim vira o olhar para mim. Esperando que eu possa dizer alguma coisa.

- E os outros dias? - demonstro desconfiança.

- Não foi tão fácil assim convencê-lo. Você acha que no mesmo dia eu pude fazer com que ele aceitasse se internar?

- Creio que não. Então ficou por lá todos esses dias. - afirmo o que mais se parece com uma pergunta.

Ele balança a cabeça afirmativamente. Isso foi o limite da minha paciência.

- Já que quer me enganar, deveria aprender a mentir melhor, não é? - levanto da cama de supetão e fico de frente para Edward.

- O que você está insinuando? - diz assustado.

- Ou você mente para sua mãe também, já que disse para ela que iria para Port Angels?

Ele parece surpreso, mas logo trata de responder:

- Na verdade eu fui para Port Angels primeiro. Meu amigo morava lá, só que se esqueceram de me informar que haviam mudado de cidade quando ligaram. Depois tive que ir para Olympia, quando descobri realmente onde estavam. - defende-se em contrapartida.

Não sei se devo acreditar no que ele disse. Eu quero muito acreditar. Mas, não sei se consigo.

Olho para Edward, perplexa. Ando até uma das gavetas no meu armário e retiro de lá o bilhete que recebi hoje.

- Como posso acreditar em você, se recebo isto hoje, logo após a nossa discussão no estacionamento? - Praticamente jogo o bilhete, para que ele pegue no ar. - Ao que tudo indica, parece ser seu.

Edward lê o conteúdo rapidamente, fazendo uma careta assim que termina.

- Sophie, você não está pensando que fui eu quem escreveu, não é? - segura o papel firme em sua mão, apontando para mim.

- E não devo pensar? - digo angustiada. - Infelizmente, o primeiro suspeito é você.

- Eu não sou covarde a esse ponto! - levanta-se da cama, jogando o papel no chão, descartando-o. - Se quisesse te dizer isso, eu viria e falava na sua cara. Não faz sentido, que eu fique te mandando recadinhos, igual criancinhas no ano pré-escolar. Muita infantilidade. - balança a cabeça irritado, andando pelo quarto.

- Eu não sei de mais nada... - falo baixo em tristeza.

Edward que estava de costas para mim, gira seu corpo e volta a caminhar na minha direção. Ele parece preocupado.

Não quero olhar em seus olhos, então abaixo a cabeça. Ele vem segura o meu rosto e o levanta, posicionando de maneira para que olhe bem dentro dos seus olhos.

- Dou a minha palavra que não sou eu que escrevo essas merdas! E isso já está indo longe demais. Precisamos descobrir quem é o miserável que está fazendo isso. - diz com rigor.

*****
E ai? Acham que Edward disse a verdade?
:o :/

Conto com os votos e comentários de vocês, ok?!

Beijos! <3

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