Mais uma chance - Duologia *L...

By LPJackson7

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Após cinco anos juntos, Christopher Greer, faz a linda namorada e quase noiva Jessie Macalister repensar o na... More

Prólogo
Capítulo 1 "Sorry, baby!"
Capítulo 2 "Um doce começo"
Capítulo 3 "A surpresa - Parte 1"
Capítulo 4 "A surpresa - Parte 2"
Capítulo 5 "Apenas bons amigos"
Capítulo 6 "O Padrinho de Casamento"
Capítulo 7 "Culpado?"
Capítulo 8 "Como tudo deve ser"
Capítulo 9 "Fagulhas"
Capítulo 10 "O confronto"
Capítulo 11 "Califórnia Dreamin"
Capítulo 12 "Sentimentos Novos"
Capítulo 13 "Eu quero que fique"
Capítulo 14 "Necessário"
Capítulo 15 "Magia da Lua"
Capítulo 16 "Divirta-se"
Capítulo 17 "O troco"
Capítulo 18 "Confissões"
Capítulo 19 "A garota dos meus sonhos"
Capítulo 20 "Voltando ao mundo real"
Capítulo 21 "Por essa eu não esperava!"
Capítulo 22 "Ele voltou!"
Capítulo 23 "Todos tem um lado B"
Capítulo 24 "O Ciúmes"
Capítulo 25 "O amor é complicado"
Capítulo 26 "Quem está no controle?"
Capítulo 27 "O chá de bebê da Molly"
Capítulo 28 "A chegada de uma princesa!"
Capítulo 29 "Os olhos não vêem, mas o coração sente"
Capítulo 30 "O acerto de contas"
Capítulo 31 "Eu fiz minha escolha!"
Capítulo 32 "Cedo demais"
Capítulo 33 "Doces lembranças"
Capítulo 34 "Pense com carinho"
Capítulo 35 "Isso não é um adeus"
Capítulo 36 "Esperança"
Capítulo 37 "Bem vindo, baby!"
Capítulo 38 "Até você?"
Recadinho da Autora a você Leitor:
Capítulo 40 "Uma trégua ou um novo começo?"
Capítulo 41 "Você está feliz?"
Capítulo 42 "O Casamento"
Capítulo Final
Agradecimentos:
Novidades da LP!
Urgente!

Capítulo 39 "Entre o amor e o medo"

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By LPJackson7

Para mim este capítulo dispensa introdução, meus amores! As coisas finalmente vão começar a entrar no eixo. Espero que gostem. Amo vocês! Beijinhos XOXO <3

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[ Jessie ]

Sempre me disseram que quando precisamos pensar, a solidão é nossa melhor amiga. E é mesmo! Estava cercada por dois rapazes me "disputando" e, de repente, os dois resolveram seguir suas vidas longe daqui. Logo de cara essa distancia não me fez muito bem, mas com o tempo fui vendo como era necessária para que eu revisse muitas coisas. Pude tirar muitas conclusões disso. Sobre meu relacionamento com Joe, hoje consigo pensar sem peso na consciência. Consegui compreender que temos um amor platônico, algo que transcende qualquer coisa que possamos explicar. Não tem haver com sexo, namoro, ou qualquer coisa do tipo. Tem haver com amizade, proteção, algo muito maior que nós dois. No fim das contas, percebi que apenas confundimos os sentimentos e nos envolvemos de forma "errada". Não me arrependo de nada, foi uma experiência válida para ambos. A única coisa que temo, é que ele não consiga entender isso algum dia. Nos falamos sempre que possível e, profissionalmente falando, a vida dele está ótima. Só não sei se nosso namoro ainda pesa pra ele. Apenas quando nos vermos pessoalmente, assim que ele voltar para o Texas, é que saberei se podemos voltar a ser a dupla de antes.

Quanto a Christopher... Bom, a forma como meu coração bate por ele responde tudo. Quando o vi parado na minha frente há duas semanas atrás, não me contive e avancei sobre ele, precisava senti-lo ali comigo. Depois de três meses nos comunicando apenas por telefone e internet, vi o quanto senti sua falta. Sei que pode soar egoísta, até por que não temos um compromisso, oficialmente falando, mas fiquei aliviada ao saber que ele não se envolveu com ninguém e, como prometido, esperou por mim. Desde que ele voltou nos vemos constantemente. Hunter e ele estão se entendendo muito bem no trabalho e, em breve, Chris voltará para Boston. Estou tentando evitar a conversa com o tema "nós". Mesmo sabendo que nossos destinos estão entrelaçados, não estou preparada para dar o próximo passo. Um pedaço de mim ainda teme o ressurgimento do Chris de antigamente. Espero que em breve, algo possa me fazer sentir segura novamente com o "nosso" futuro. Desejo que possamos ser aquela família que sempre sonhei e cuidar da nossa princesa, juntos. Nossa ligação é tão forte que mesmo dando apenas alguns selinhos, pude voltar a ouvir sininhos tocando. É... Eu o amo.

********************************

São quase dez horas da manhã. Só agora Molly, finalmente, conseguiu dormir. Ela chorou boa parte da noite. Quando o choro cessava, se mantinha inquieta. Tentei amamentar, aliviar uma possível cólica, cantar musiquinhas e tudo mais que uma mãe pode fazer para acalmar o seu bebê quando o mesmo fica assim. Estava prestes a pedir socorro quando ela começou a relaxar; não sei se por sono ou foi vencida pelo cansaço. Preocupada, deitei ali mesmo, na poltrona ao lado do berço, e tentei descansar um pouco. Caso voltasse a se agoniar, eu estaria por perto. Já era de tarde quando Molly despertou. Um pouco mais calma, mas ainda sim percebi alguma coisa incomodando-a. Droga! Justo hoje todo mundo resolveu sair? Meus pais estão fora da cidade há dois dias, os pais do Joe, que ainda moram em frente a minha casa, foram a um congresso de medicina fora do país. Chris está voltando para Boston hoje, não quero preocupa-lo, mas caso ela não melhore precisarei de ajuda para levá-la ao médico. Mais algumas horas passam e a situação piora. Molly recusou qualquer tipo de comida, e quando consigo fazê-la engolir um pouco que seja tudo vem a tona. Seu pobre estômago não está segurando nada.

Sua temperatura está se elevando gradualmente, e isso me deixa muito alarmada. Febre não é sinal de coisa boa. Dei um remedinho que a pediatra indicara, mas não adiantou. Pelo contrario, a febre só aumentava. Comecei a caminhar de um lado para o outro com ela no colo. Minha pequena voltou a chorar incessantemente e eu comecei a chorar junto. Deus, já esperei tempo demais. Tenho que levá-la ao médico nesse instante. O problema é que não há condições de sair com ela daqui sozinha. Não com ela desse jeito. O único recurso que tenho é ligar para Christopher e pedir ajuda. Coloco Molly no berço e ela chora aos berros. Com os dedos trêmulos disco o numero de Chris e espero ele me atender. Enquanto isso acaricio meu bebê e tento, em vão, acalmá-la.

- Deus não deixe nada de ruim acontecer à minha menina! - Rogo baixinho e, em seguida, ouço a voz de Chris atender do outro lado da linha.

- Jessie! - Sua voz fala animada, mas ao perceber que estou chorando ele muda. - O que houve Jess? - Sua voz é preocupada.

- Chris, graças a Deus! É a Molly... Ela não para de chorar, eu já fiz de tudo... - Engasgo com o choro. - Eu não sei mais o que fazer!

- Deus! E Vocês estão sozinhas? - Ele soou mais preocupado que antes.

- Sim, meus pais não estão na cidade... Eu sei que você precisa pegar seu vôo, mas sei lá, será que a sua mãe não pode vir aqui? Eu tenho que levar ela no hospital Chris, não posso ir sozinha... -Molly chora mais alto. -Calma meu amor, a mamãe já vai levar você...

- Meu Deus do céu... - O ouço murmurar. Os barulhos em volta e os pedidos afobados de "com licença" me dizem que ele está correndo. - Eu estou indo ai agora! Se arrumem que chego em minutos. Prometo!

- Está bem! - Desligo a ligação e jogo o celular sobre a cômoda. Pego Molly nos braços e troco a roupinha dela. Colocando o dorso da mão em seu rostinho, vejo como ela ainda está quente. Céus, como estou com medo. Pego documentos, bolsas, enrolo ela numa mantinha e desço. Chris deve ter vindo correndo, pois assim que coloco os pés na sala, a campainha toca. Digo que entre, pois sei que é ele.

- E aí, como ela está? - Christopher atravessa a sala com os olhos amedrontados quando chega perto de nós.

- Queimando de febre... Eu não faço ideia do que ela possa ter, Chris... -Tremo enquanto tento embalar nossa filha nos braços.

- Okay! Vamos cuidar dela no hospital. - Disse tentando manter-se calmo. - Vamos ir depressa. Onde estão as bolsas? - Chris está a mil por hora.

- São só essas aqui... -Passo pra ele as duas bolsas que carrego. Fecho a porta e seguimos para o carro. - Eu vou aqui atrás com ela.

Me acomodo no carro e partimos para o hospital que, graças a Deus, não é muito longe. Durante o caminho permanecemos aflitos. Chris tenta me acalmar e me pede que explique o que aconteceu durante o meu dia com Molly. Ela, felizmente, para de chorar, mas ainda está incomodada com algo. Conseguimos ser atendidos na emergência e logo estamos frente a frente com o pediatra de plantão. Ele me pede para explicar o que aconteceu com o bebê e logo em seguida a examina. Após uma avaliação minuciosa, ele enfim dá o diagnóstico. Eu e Chris ficamos aliviados quando ele explica que é só uma inflamação em um dos ouvidos. Ele também explica que a garganta deve ter inflamado, por isso a recusa em comer. O doutor receita alguns remédios e pede que sigamos o tratamento até que a infecção cesse. Antes de podermos voltar pra casa, ele pede que uma das enfermeiras prepare uma compressa morna, isso vai ajudar a aliviar a dor até que a medicação faça efeito. Quase como um milagre, pouco depois que coloco a compressa sobre a orelhinha de Molly, ela fica mais tranquila e dá sinais de que irá cair no sono em breve. Dadas as devidas recomendações, voltamos pra casa e só depois de colocar minha pequena no berço, e ver que ela dorme feito o anjinho que é, é que posso respirar tranquila.

- Graças a Deus ela vai ficar bem agora... Eu temia ser alguma coisa séria. - Digo a Chris, que não saiu do meu lado um único segundo.

- Ela é forte, amor. - Ele se aproxima e coloca o braço sobre o ombro para beijar minha cabeça. - Nossa menina vai ficar bem, ok?!

-Eu sei... -Me viro para ele e sussurro para não acordar a pequena. -Obrigada por vir nos ajudar, eu já estava desesperada...

- Não precisa agradecer, eu viria de qualquer maneira, baby. Nunca vou deixá-las sozinhas. - Falou olhando dentro dos meus olhos. Meu coração de repente começa a disparar. Chris está cada vez mais sério, mas não vai me beijar. É outra coisa.

- Jessie... Eu preciso te falar uma coisa... E juro que não foi apenas pelo calor da emoção, mas acho que só agora sou maduro o suficiente pra entender...

-Eu estou ficando preocupada... O que foi? Fala!

- Eu... Deus! Nem sei por onde começar... - Ele diz sem jeito e limpa a garganta. - Okay, vamos lá! - Se encorajou pra continuar. Espero com ansiedade. De Chris podemos esperar qualquer coisa. - Baby, já conversamos sobre o que sentimos inúmeras vezes. Falamos sobre todo tipo de coisa e sempre evitamos o assunto 'nós', só que preciso tocar nesse assunto agora. Podemos não estar na melhor situação, mas o amor é estranho não é? - ele sorriu e eu continuo quieta, com o coração aos pulos. - Jess, você disse uma vez que poderia haver uma segunda chance e desde então corro atrás disso porque te amo e quero você de volta. Me tornei um homem melhor e responsável. Tudo graças a essa promessa. Agora eu quero que saiba... Hoje eu posso ser o homem que você merece e precisa, então... Jessie Macalister, você aceita se casar comigo?

Talvez o dia tenha sido turbulento demais e eu esteja delirando ou, realmente, fui pedida em casamento. Pela interrogação estampada na testa de Chris, acho que não é delírio. Apenas fui pega de surpresa. Olho pra ele sem conseguir esboçar reação e mesmo que eu pareça confusa ou indecisa, já tenho uma resposta. Na verdade, já a tinha antes da proposta ser feita. O rapaz que está a minha frente é, em partes, igual ao que eu conheci anos atrás. O Chris de hoje é alguém realmente mais maduro e responsável. Assim que o vi chegar para ajudar a mim e a nossa filha, pude enxergar em seus olhos algo que nunca tinha enxergado antes. Mesmo que pareça uma situação onde ele "não fez mais que a obrigação", senti algo diferente. Talvez essa tenha sido a atitude que eu tanto esperei que ele tomasse. Ele enfim mostrou que somos sua prioridade.

- Baby, acho que você precisa de mais não é? Então está certo, eu faço... - Logo Chris se ajoelha na minha frente. Seus olhos estão brilhando e um sorriso desponta em sua boca que tanto amo. - Jess, minha princesa, você quer casar comigo? - Ele morde o lábio esperando uma resposta de mim. - Juro que providencio a aliança assim que sairmos daqui, tá? - sorriu ele.

Incapaz de proferir alguma palavra em resposta, sou tomada por um impulso que fez jogar-me em seus braços e beijá-lo como há tanto tempo não faço. Os benditos sinos tocam novamente e, dessa vez, são ensurdecedores. Não tenho dúvidas que Christopher Greer é o homem da minha vida. Ainda ajoelhados no chão, colocamos cada gota de sentimento em nosso beijo. Da última vez que nossos lábios se fundiram assim, estávamos encerrando um ciclo, mas agora é um novo que se inicia. Nossa filha dormindo no berço ao lado é a testemunha de que daqui pra frente, seremos felizes de verdade. Nos apertamos um contra o outro, num sinal claro de que não podemos nos separar nunca mais. Seu gosto é exatamente da forma como eu me lembrava. Mesmo relutantes, a necessidade de ar nos faz separar nossos lábios e encosto minha testa a dele. As lágrimas que derramo não demonstram um por cento da emoção que sinto.

-Eu aceito... Eu aceito casar com você, meu príncipe!

- Oh meu Deus, você disse sim? - ele repete incrédulo. Dou outro sorriso. - Acho que estou sonhando... Fala de novo, por favor? - Pediu.

-Sim, sim, sim! - Só não berro aos quatro ventos para não acordar Molly. Minha vontade é de gritar para que todo mundo ouça. De pé, Chris me pega pela cintura levantando no ar e nossas bocas se unem novamente enquanto sorrimos.

No dia seguinte o maluco do Christopher comprou mesmo nossas alianças. Eram lindas e douradas. A minha tinha uma bela pedra brilhando no topo. Nossas famílias piraram com a notícia. E nossos amigos também. Convidei minhas duas melhores amigas para um almoço e Tiffany toda hora pegava minha mão pra ver o anel. Ela mal podia acreditar que tudo estava acontecendo tão depressa. Por Miriam ser amante de casamentos, tenho certeza que Hunter lá em Boston levou umas indiretas por mensagens de texto, coitado.

Christopher teve que voltar a trabalho logo em seguida. A equipe precisava do líder com urgência. A despedida dessa vez foi diferente. Não chorei escondida no quarto e muito menos fui ocupar o ombro de alguém com lamentações. Quando vi seu carro dobrar a esquina, acenei, e a aliança reluziu sob a luz do sol. Sim... Christopher era meu de novo e dessa vez pra sempre. Nossas famílias estão mais felizes do que nunca. Molly voltou a ser um bebe risonho depois do tratamento e estava cada dia mais bonita. Tudo estava voltando ao curso normal. Assim como deve ser.

CONTINUA >>>


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