Mais uma chance - Duologia *L...

By LPJackson7

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Após cinco anos juntos, Christopher Greer, faz a linda namorada e quase noiva Jessie Macalister repensar o na... More

Prólogo
Capítulo 1 "Sorry, baby!"
Capítulo 2 "Um doce começo"
Capítulo 3 "A surpresa - Parte 1"
Capítulo 4 "A surpresa - Parte 2"
Capítulo 5 "Apenas bons amigos"
Capítulo 6 "O Padrinho de Casamento"
Capítulo 7 "Culpado?"
Capítulo 8 "Como tudo deve ser"
Capítulo 9 "Fagulhas"
Capítulo 10 "O confronto"
Capítulo 11 "Califórnia Dreamin"
Capítulo 12 "Sentimentos Novos"
Capítulo 13 "Eu quero que fique"
Capítulo 14 "Necessário"
Capítulo 15 "Magia da Lua"
Capítulo 16 "Divirta-se"
Capítulo 17 "O troco"
Capítulo 18 "Confissões"
Capítulo 19 "A garota dos meus sonhos"
Capítulo 20 "Voltando ao mundo real"
Capítulo 21 "Por essa eu não esperava!"
Capítulo 22 "Ele voltou!"
Capítulo 23 "Todos tem um lado B"
Capítulo 24 "O Ciúmes"
Capítulo 25 "O amor é complicado"
Capítulo 26 "Quem está no controle?"
Capítulo 27 "O chá de bebê da Molly"
Capítulo 28 "A chegada de uma princesa!"
Capítulo 29 "Os olhos não vêem, mas o coração sente"
Capítulo 30 "O acerto de contas"
Capítulo 31 "Eu fiz minha escolha!"
Capítulo 32 "Cedo demais"
Capítulo 33 "Doces lembranças"
Capítulo 34 "Pense com carinho"
Capítulo 35 "Isso não é um adeus"
Capítulo 36 "Esperança"
Capítulo 38 "Até você?"
Capítulo 39 "Entre o amor e o medo"
Recadinho da Autora a você Leitor:
Capítulo 40 "Uma trégua ou um novo começo?"
Capítulo 41 "Você está feliz?"
Capítulo 42 "O Casamento"
Capítulo Final
Agradecimentos:
Novidades da LP!
Urgente!

Capítulo 37 "Bem vindo, baby!"

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By LPJackson7


[ Christopher ]


Assim que cheguei a JH Engenharia, em Boston, fiz a entrevista e fui aprovado. Vibrei muito por ter conseguido. Liguei para Jessie para dar a boa notícia e ela ficou muito feliz por mim e desejou boa sorte. Porém, não foram os poucos dias que imaginei. Na verdade, o projeto duraria três meses. Três longos meses! Sinceramente fiquei muito bravo a princípio, e assim que pude telefonei para Jessie para informa-la sobre a mudança de planos. Ela não apareceu muito contente pela extensão do período, mas soube compreender o meu lado. Pois bem, quando recebi a ideia do projeto nas mãos fiquei mexido pelo fato de ser algo que agora entendo o valor. Ser pai abre nossos olhos. Construir uma escola infantil em Baltimore seria muito prazeroso. Com a companhia do engenheiro chefe, desenhei a planta e discutimos com o restante da equipe o que precisava ser feito. O que pensei ser uma tortura foi justamente o que serviu como oportunidade para crescer um pouco mais como pessoa. Infelizmente não pude fotografar o andamento da obra, mas cada vez que chegava no hotel, antes de desmaiar de cansaço depois do banho, ouvia os pequenos sons de Molly ao telefone. Aquilo dava-me mais forças e empenho para continuar e suportar a saudade.

Durante a última semana que estou em Boston meu chefe, Carlson, pediu-me para indicar alguém de confiança que pudesse se juntar a nós num próximo projeto. A principio não me recordei de ninguém, mas depois uma pessoa me veio a mente.. Hunter, o amigo de Jessie e namorado de Miriam.

Sei que ele é mais sociável que Joseph, mas sou o rival do seu melhor amigo então... Não sei se ele aceitaria. De qualquer forma, Carlson pede que eu vá pessoalmente falar com Hunter e fazer a proposta; e se fosse aceita, que lhe transmitisse as orientações da empresa. Com sorte consigo reservar um voo para a tarde. Calculo que chego na hora do jantar. Então aproveito para fazer uma surpresa as minhas meninas. Após algumas horas de voo me sinto cansado o suficiente para dormir em pé, mas a ansiedade de ver Molly e sua linda mãe animam esse jovem engenheiro. Ainda no aeroporto procuro uma floricultura, pois não quero chegar de mãos vazias. Compro um lindo buque de rosas variadas. Sei que rosas são as preferidas dela e para minha pequena compro um ursinho marrom felpudo de laço rosa no pescoço. Pego um taxi e indico o endereço. Jessie meu bem, estou chegando!

Minutos depois o carro estaciona em frente à casa. O taxista me ajuda com a mala até a porta, onde pago a corrida. Ele agradece e me deixa sozinho de cara com a porta. Arrumo o buque numa mão e o urso embaixo do braço para tocar a campainha. Parece que estou naqueles comerciais do dia dos namorados. Estou nervoso.

Ouço passos vindo à porta. Deus tomara que seja ela! A porta abre e sorrio. É ela.

- Surpresa!? - Digo vendo-a arregalar os olhos e sorrir em seguida.

Creio que Jessie está se adaptando a minha nova aparência já que estou com o cabelo mais arrumadinho e um pouco de barba cobre o maxilar.

- Chris! - Ela diz meu nome em voz alta antes de me surpreender ao se pendurar no meu pescoço, me fazendo perder um pouco o equilíbrio. - O que faz aqui? Você não deveria estar em Boston?

Depois de abraçá-la forte e beijar seu rosto respondo a pergunta:

- Bom, meu chefe pediu pra resolver umas coisas para a empresa, mas preferi passar aqui pra te ver e ver nossa menina antes de ir pra casa. - Falo. - Você está linda! Gostei do que fez no cabelo. - Reparo que está com luzes mais claras do comprimento as pontas.

- Obrigada! Também gostei do seu visual novo... De barba... -Ela diz baixinho, tocando meu rosto com a ponta dos dedos.

- Você gostou mesmo? - digo no mesmo tom

- Gostei... Parece até um rapaz sério! -Seu sorriso surge no rosto. Estou sendo melhor recepcionado do que imaginei que seria. Jessie parece animada em me ver por aqui.

Aproveito o momento para lhe dar o seu presente.

- Obrigado! Acho que estou mais sério com o passar dos dias. - Sorri de leve.- Hey, trouxe isto pra você. Sei como gosta delas então...- entrego as rosas em suas mãos.

- Obrigada, Chris...são lindas! -Depois de um instante olhando e alisando as rosas, ela pega minha mão e me puxa pra dentro da casa. - Vamos lá pra cima, a Molly ainda não dormiu. Ela cresceu tanto durante esse tempo que você ficou fora...

- Oh eu imagino que sim! - Sorri seguindo com ela ate o outro andar - E seus pais não estão em casa?

- Não, foram jantar fora! -Terminamos de subir os degraus e paramos em frente ao quarto da minha princesa. Jessie abre a porta e me dá espaço. - Vai lá papai, ela está no berço.

Solto a mão e sigo para junto do bercinho braço. Devagar olho para dentro e vejo a minha pequena, que não é mais tão pequena assim. Olho pra Jessie e ela está sorrindo encostada no batente da porta. Pela cara dela estou abobalhado. Volto para o berço louco de amor por essa menina linda.

- Oi minha princesinha, o papai chegou.. - Sussurro vendo-a me olhar curiosa ao tomá-la no colo. - O papai ta diferente, né? De barba.. Mas é o papai meu amor..

Molly franzi a testa. Levo sua mãozinha ao meu rosto passando sobre a barba.

- Viu.. É o papai, Molly. Cadê o meu sorriso bonito? Cadê? - Murmuro muito babão esquecendo até que tenho plateia.

Molly escuta este tom específico de voz e creio que ela entendeu que realmente sou eu, seu papai. Então ela abre um belo sorriso pra mim. Jesus, eu podia vê-la assim pela eternidade!

- Ah filha, eu senti tanto a sua falta... - A encho de beijos e eles fazem cócegas quando os dou no pescoço. - Jessie, ela está linda!!

A mãe da minha filha se aproxima de nós e, parada ao meu lado, alisa os fios de cabelo do bebê.

- Está sim... Você tava com saudades do papai, princesa? Hm?

- Obrigado por cuidar tão bem dela! - Falo olhando pras duas se encarando.

Jessie se vira pra mim e seu sorriso é terno.

- Não por isso... Faço o melhor que eu posso pela nossa garotinha!

- E faz muito bem, pode acreditar! - Assinto. - Molly, papai trouxe um presente pra você. Mostra pra ela mamãe... - Jessie ergue o urso em suas mãos

- Olha que ursinho bonito que o pai comprou pra você brincar, filha... - Molly estica as mãozinhas pra pegar o urso e a ajudo a segurá-lo.

- Você gostou amor, hm? - Molly encara o urso mais um pouco e logo coloca a orelha dele na boca. Jessie e eu rimos. - Isso foi um sim.

- Filha, não pode morder o ursinho... -Jessie tira a pelúcia da boca dela com delicadeza, mas Molly torna a mordê-lo. Nós dois sorrimos. -Tá bom... Então morde o ursinho.

- Ela sempre morde as coisas assim? - pergunto. - Eu li uma vez que isso pode ser os dentes chegando.

- Hummm, tá bem informado papai! Acho que são os dentes sim... Ela vive mordendo tudo, às vezes fica meio enjoadinha...

- Então são eles mesmos. - afirmo. - Pois é, estou lendo aqueles guias de pais de primeira viagem, sabe... Acho que vai ajudar quando eu estiver por aqui. Enfim, a mamãe vai poder tirar uma folguinha não é, princesinha? - Me dirijo a pequena que ainda degusta o Teddy.

Ao voltar a encarar Jessie, vejo que ela me observa com uma expressão enigmática.

- O que foi? - pergunto.

- Nada... Só estou orgulhosa de você!

- Isso deve ser bom, não é? - Pergunto imaginando se isto conta pontos a nosso favor. Ainda não esqueci suas palavras e talvez o tempo tenha mesmo ajudado a colocar o passado no lugar dele e o futuro seja algo mais acessível.

- Sim, é! Se tornar pai fez bem a você... - Não apenas isso, minha querida. - Bom, me conta como foi lá em Boston.

- Em Boston foi uma loucura no começo. Principalmente quando me pediram pra ficar direto, você lembra, né? - Ela faz que sim e continuo - Depois disso tudo parece ter entrado nos trilhos. Trabalho numa boa equipe, fiz alguns amigos e meu chefe me adora então... - dou de ombros com um sorriso orgulhoso. - É, minha vida está seguindo bem nessa área. E você, como sobreviveu sem mim. - brinco.

- Bem! -Ela responde sorrindo da minha "modéstia". - Ainda estou me adaptando a nova rotina... depois que minha licença acabou ficou meio corrido; trabalhar e cuidar da Molly. Mas ta tudo certo. Só fico morrendo de saudades dela...

- Sei como é... - E sei mesmo. Todos os dias que estive fora senti saudades dela.

- E você veio pra ficar?

- Por alguns dias... Tenho que conversar com seu amigo Hunter.

- Com o Hunter? Por quê?

- Carlson, meu chefe, precisa de mais um funcionário para o próximo projeto. É coisa grande! Você sabe se ele está disponível no momento?

- Pelo que a Miriam andou conversando comigo, acho que sim! Mas... Ele vai ter que ir pra Boston também?

- Se ele aceitar a proposta vai sim. Você acha que tem algum problema?

- Não sei... Mas imagino que ele vá aceitar. É uma oportunidade ótima pela sua expressão!

- É sim. Vamos construir algumas instalações no estádio dos Red Sox. - Molly boceja e se aconchega no meu pescoço. Acolho sua cabeça e afago as costas para que ela adormeça.

- Nossa, isso deve dar trabalho. Antes de você ir embora eu te dou o telefone dele. - Agradeço e continuo a ninar minha pequena. - Depois que ela dormir, podemos descer pra você comer alguma coisa... Aquele lanche do avião não enche a barriga de ninguém.

- Tudo bem. Eu desço daqui a pouco, baby. - Termino a frase com uma piscadinha e um sorriso.

Jessie sorri também antes de nos deixar. Molly está quase dormindo quando o movimento de colocá-la no berço faz minha menina acordar.

- Você estava fingindo, é? - Sorri arrumando-a nos meus braços novamente. - Molly, Molly... Não me diga que está puxando a esperteza do papai, hm? - Seus olhos azuis miram os meus e ela se aninha comigo, boceja e suspira. - Tudo bem, acho que foi só um susto não? - A beijo na cabeça. - Te amo filha! - Murmuro fazendo um balanço suave para que adormeça.

O embalo junto aos afagos faz minha filha dormir profundamente. Quando a coloco no berço posso ouvir sua respiração fazer um barulhinho gostoso de pura tranquilidade. Fico olhando pra ela. Admirando o belo presente que Deus me deu. Cubro-a com o pequeno cobertor, beijo sua cabeça e desço para comer alguma coisa. Nesse momento meu estômago dá sinais que o T-Rex ainda habita nele. Jessie está na cozinha terminando de preparar o lanche e o aroma está delicioso.

- Pelo cheiro desse lanche a propaganda está boa, hein... - Digo ao sentar-me no banco e repousar os braços no balcão de mármore.

- Peito de peru e queijo branco... -Ela coloca o prato junto a um copo de suco sobre o balcão. -... do jeitinho que você gosta.

- Humm, que delicia! - Suspiro faminto - O que eu faria sem você? - Dou o primeiro gole no suco vendo Jessie ficar corada com o que falei.

Após colocar uma mecha de cabelo atrás da orelha ela senta-se à minha frente.

- Você vai ter que voltar pra Boston logo?

- Em duas semanas. - Respondo dando uma mordida no lanche. Sinto o sabor explodir na boca. - Jess, isso tá muito bom! Você não vai me acompanhar?

- Não, obrigada... Você estava com fome mesmo! -Jessie observa sorrindo. -E... você já fez amigos por lá?

- Poucos... - Falo terminando de engolir. Bebo suco e continuo. - Só o pessoal do trabalho. Eles são diferentes dos caras que conheci aqui. São mais quietos, responsáveis. Um contraste e tanto.

- Hummm...legal! - Ela sorri amarelo e fita as próprias mãos, entrelaçadas a sua frente.

- Essa carinha está escondendo alguma coisa... - Deixo a metade do lanche no prato e a encaro. Acho que sei onde ela quer chegar com essas perguntas, mas preciso que diga olhando pra mim.. - Vamos lá, o que a senhorita quer saber?

- Ah... - Ela morde os lábios e me olha de canto de olho. - Você sabe...

- Você quer saber se conheci alguém... - Termino a frase por ela. É fofo como fica desconfortável diante da afirmação. Jessie não parece estar brincando. Suspiro a olhando com cuidado. - Hey, olha pra mim.... - Jessie ergue a cabeça. - Isso, bem melhor! - Sorri. - Do mesmo jeito que deixei o Texas e fui para Boston, meu coração permaneceu igual. E você sabe por quê? - ela faz que não como uma criança. - Ele permaneceu igual por que já tinha alguém dentro dele, viu! - Levei a mão ao queixo e apertei de leve. - E esse alguém é você, princesa... Não precisa se preocupar, okay. - Afago seu rosto a tempo de vê-la engolindo saliva. Será que sua ficha ainda não caiu sobre o quanto a amo?

Jessie segura minha mão em seu rosto, fecha os olhos por um instante e abre-os novamente.

- Eu não deveria, mas fico feliz em ouvir isso.

- Eu sei.... Também fico feliz. E você, baby? Algum dragão ousou se aproximar? - Estreito os olhos. A encenação é exagerada, mas a pergunta é verdadeira. Temo que outro tenha chegado em minha frente depois de tanto tempo. Três meses não são três dias.

- Sabe que tem um vizinho novo aqui na rua que é bem gato sabe...

- Sei... - A interrompi. - E ele pediu seu rímel emprestado? Por que se não for esse o caso, terei que afiar minha espada...

- Não! Na verdade ele até me convidou pra sair...

- Ah é...? Então vamos lá dizer pra ele que você estará bem ocupada com uma coisa muito melhor, hm! - Levanto do banco e pega a mão dela. Se Jessie está me testando quero que saiba que não brinco quando o assunto é nosso amor. Jessie trava os pés no chão. - Vamos a casa dele então, deve estar acordado ainda.... Quem dorme cedo nessa cidade?

Ela me puxa de volta e a vejo rir.

- Hey, eu só estava brincando bobinho, para com isso...

- Mas eu não, baby. Você sabe que eu ia mesmo né... - Chego mais perto dela deixando que ela acreditasse. Na verdade eu ficaria na minha se fosse verdade, mas certamente não seria impedido de investigar a vida do cara, não é? Enacarando-a continuo. - Não vou deixar que alguém tire você de mim de novo... - Falo relaxando o rosto. Novamente minhas mãos voltam ao rosto dela como imã. - Não posso te perder Jessie... Nunca mais.

- Pode ficar tranquilo, não tem vizinho nem cara nenhum, hm?! Mesmo que tivesse, não estou interessada... - Antes que eu possa reagir, Jessie fica na ponta dos pés e me dá um beijo rápido nos lábios. - Agora senta lá e come, herói!

Pisco algumas vezes assimilando o que aconteceu. Um sorriso bobo vem nos meus lábios. Ela realmente me beijou? Estreito os olhos e obediente volto a sentar. Não consigo parar de olhar pra ela. A comida de repente parece nem ter mais sabor. A única coisa que quero no momento é provar mais dos lábios da mãe da minha filha, essa mulher incrível que estou de frente. Depois dessa cena romântica terminei o lanche. Ficamos conversando por um tempo até que me dei conta das horas; e era quase meia noite. Com dor no coração me despedi dela e deixei um beijo para Molly e seus pais. Prometi voltar para visitá-los com mais tempo antes de retornar a Boston. Quando estávamos novamente do lado de fora da casa, Jessie sobressalta e lembra que pedi o telefone do Hunter. Ela pede um segundo e volta correndo para dentro. Retorna minutos depois com o papel nas mãos. Agradeço colocando o número no bolso para depois gravar no celular. Jess sempre teve melhor memória que eu. Ficamos em silêncio. Parados na frente da casa, olhando um para o outro. Nessa guerra de olhares eu sempre acabo ganhando. Não tenho culpa se causo tal efeito na senhorita bochechas vermelhas.

- Eu vou indo nessa então... - Digo. - Obrigado pelo lanche. Estava delicioso.

- Não por isso. Obrigada por ter passado aqui primeiro!

- Precisava ver vocês depois de tanto tempo. Abraço de boa noite? - peço com os braços abertos.

Ela vem sorrindo abertamente e se enrosca em mim num abraço apertado.

Aspiro o perfume dos seus cabelos e já sinto saudades antes mesmo de ter partido. Ficamos nessa posição por alguns minutos e me afasto o suficiente para olhá-la.

- Dorme bem, viu?!

- Você também... Me avisa quando chegar, tá?!

- Aviso sim. - Digo no mesmo tom. - Boa noite, baby! - Digo e sem dar-lhe chance de responder cubro seus lábios com os meus. O selinho demora um pouco mais do que o recebido na cozinha. - Agora estamos quites, princesa. - Respondo com um sorriso. Pisco e sigo para o carro. Antes de entrar, olho pra trás e ela sorri.

CONTINUA >>>



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