Sinistra

By gabsel_

481K 43K 6.7K

Em um futuro distante, um vírus consegue exterminar a América do Sul, transformando os infectados em mortos-v... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito - FINAL
Capítulo Extra
Agradecimentos e Próximos Livros
Aviso
ATENÇÃO!
Segundo Livro
Reescrita do segundo livro
Escolhida

Capítulo Quarenta e Seis

5.8K 536 139
By gabsel_

Notas:
Gente, vou parar de escrever, não mentira. Eu só vim dizer que os comentários de vocês são os melhores, mesmo que eu não responda todos, saiba que todos são muiiitoooo especiais para mim!! Estou muito grato por vocês comentarem coisas tão carinhosas na minha história <3, e me desculpem por demorar, mas esse capítulo eu dedico a todos vocês, leitores!

Capítulo Quarenta e Seis

Quando eu vinha nesse shopping com meus pais, nós ficávamos horas aqui para compensar o trânsito que sempre pegávamos.

Eu sempre gostei de vir aqui. Mas quase nunca tínhamos tempo. Era sempre tão lindo. Tão limpo. E agora... está destruído. Pilhas de roupas estão jogadas em cada canto desse lugar. Cacos dos vidros das vitrines estão espalhados pelo chão. Rachaduras abrem pequenas crateras no chão.

Os Sinistros vão entrando aos poucos. Quando um dos Chefes Sinistros me vê, ele fica extremamente bravo. Anda em passos rápidos em minha direção e então começa o sermão:

— O que está fazendo aqui? — ele fala, com a voz firme.

Quando seu rosto passa contra a luz piscante que sai da lâmpada acima de nós, consigo perceber que é o mesmo Chefe que foi com a gente no paitball.

Ao perceber que grande parte do estacionamento esta iluminado com as luzes acesas, pergunto-me de onde vem a energia.

— E-eu... — gaguejo.

— Claire? — atrás do Chefe, Louis se aproxima.

Eu me sinto aliviada. Talvez ele me tire dessa.

— A Sinistra do seu prédio veio sem autorização! — diz o Chefe, que parece irritado comigo. Ele continua olhando para mim, mas suas palavras são direcionadas para Louis.

O Chefe Sinistro do meu prédio olha para mim e percebo que ele está tentando me ajudar.

— Acho melhor resolvermos isso quando voltarmos. — Diz ele, finalmente. — Temos que continuar a missão, além disso, não podemos voltar só para deixar ela lá.

O outro Chefe Sinistro olha pra Louis com raiva e então suspira um "ok". Respiro fundo, aliviada. Os Sinistros se amontoam no pequeno hall, onde há três elevadores — que parecem estar pegando.

No meio de todos, não consigo ver Demi ou Niall. Nem Dylan. Ou Harry.

Então, o Chefe Sinistro que brigou comigo, sobe em um balcão — que antes servia para pagar o estacionamento — e começa a falar:

— Vamos dividir vocês em grupos. Agora, serão três que irão entrar naqueles três elevadores. Então, vamos dividir mais três, que irão entrar nos elevadores da ala oeste. E então, mais três grupos e assim vai até não sobrar ninguém. O nosso amigo, Louis, vai escolher os grupos do prédio dele primeiro. Um grupo vai para um andar diferente e tudo que pegarem, coloquem no elevador depois, para depois descê-lo. Bom, Louis já pode vir escolher.

Então ele pula do balcão e Louis sobe. O olhar dele vai sobre mim e eu já sei que ele vai me escolher para ser do primeiro grupo.

— Claire, Demi, Dylan, Lena e Michael.

Fico surpresa ao ouvir o nome de Lena. Não sabia que ela era uma Sinistra. Nem que ela estava no mesmo prédio que eu. Faz tempo que eu não a vejo. Não devo ter reparado que ela está no meio dos Sinistros.

Fico aliviada com meu grupo, pois eu conheço todos. Menos esse Michael. Só queria que Harry estivesse no grupo. Mas ele não é do meu prédio, e se eu estiver certa de que Louis gosta de mim, ele nunca me colocaria com Harry.

Vejo um dos elevadores abrir a porta.

— Entrem no elevador. — Fala Louis, se referindo ao meu grupo.

Passo pelas pessoas me espremendo. Tenho vergonha de ficar ralando tanto nas pessoas, pois já estou suando de ter vindo correndo e atirando para cá.

Entro no elevador e vejo que Demi já está lá. Ela me encara como se não entendesse o motivo de eu estar aqui e eu sorrio para ela. Então, o elevador fica um pouco espremido, pois Lena, Dylan e Michael entram juntos.

Michael tem um cabelo loiro bem claro, sua pele branca e os olhos bem escuros. Ele tem a minha altura e isso o torna uma pessoa baixa.

— Oi! — diz Lena. — É verdade que você saiu do prédio sem permissão, Claire?

Antes que eu possa responder, ouvimos Louis falar:

— Tenham cuidado!

Olho para fora do elevador e vejo Harry me encarando. Ele não tem expressão nenhuma. A porta se fecha aos poucos e a última coisa que vejo antes dela se fechar completamente, é a boca de Harry se contraindo em um sorriso torto.

Meu coração dispara.

Minha agitação começa. O elevador sobe e as paredes de vidro revelam o grande shopping cheio de destroços e bem destruído.

Queria que Niall estivesse aqui. Por que Louis não o colocou nesse grupo?

— Que medo — diz Dylan, quebrando o silêncio.

O elevador para no primeiro andar. Pego uma flecha e então a posiciono no arco.

Ficamos encarando a porta do elevador até ela se abrir. A primeira vista que tenho é de uma simples loja de roupas destruída. Manequins no chão e a vitrine quebrada.

Respiro fundo. Dou meu primeiro passo no chão rachado do shopping. Ando lentamente para fora do elevador. Está sem zumbis, graças a Deus.

Faço um sinal para os outros saírem. Demi anda em minha direção e diz:

— Você não ia ficar em casa?

Eu me viro para ela, perdendo todo o foco e me esquecendo de prestar atenção para ver se nenhum zumbi aparece.

— Podemos falar disso depois? — peço. — Eu já briguei com Harry por causa disso.

Ela respira fundo e concorda com a cabeça.

O cheiro do shopping é uma mistura de mofo com carne podre. Será que ainda tem algo por aqui que possamos usar?

— Para onde iremos? — pergunta Michael.

Eu o olho. Está com o fuzil pendurado no pescoço pela alça e estrala os dedos das mãos. Ele olha para a direita, onde há um caminho escuro. Percebo que onde estamos, as luzes não estão mais pegando. A única iluminação que temos é por causa da enorme janela do hall.

— Vamos por lá — falo.

Tenho sorte de ter pego meu arco composto. Tem uma lanterna do lado esquerdo.

Começamos a caminhar na direção da escuridão. Michael já liga a lanterna de seu fuzil e eu faço o mesmo com a lanterna do meu arco. Passamos pelas lojas destruídas, onde não tem nada de útil, como perfumes e óculos de sol.

— Não sei o que é mais fedido, esse shopping ou o esgoto — diz Lena.

Demi ri.

— Você se acostuma. — Fala ela. — Já senti esse cheiro tantas vezes na minha vida, que praticamente nem sinto mais ele. Demora bastante para acostumar.

Eu resolvo entrar na conversa:

— Acho que ainda não me acostumei. Ainda me incomodo com essa mistura de carne podre, mofo, sangue e morte.

Michael pega seu fuzil e o segura firmemente nas mãos.

— Me acostumei rapidamente — diz ele. — Acho que é por que eu já havia sentido esse cheiro várias vezes antes.

Eu o encaro, assim como todos. Ergo uma de minhas sobrancelhas. A escuridão já está quase tomando tudo, mas ainda há um pouco da claridade de lá fora.

— Já havia sentido cheiro de carne podre, mofo, sangue e morte antes? — pergunta Lena.

Começo a erguer meu arco para enxergar melhor.

— Uhum — ele ergue seu fuzil também. Todos começam a erguer suas armas para frente, fazendo vários feixes de luz cortarem a escuridão. — Eu era um... Agente. Trabalhava para o governo. Se eu te dissesse quantas vezes eu entrei em porões de seriais killers... Eles não limpam e fica a mistura de mofo e carne podre das pessoas que mataram.

Trabalhava para o governo? Será que ele sabe algo sobre a LPB?

Minha curiosidade desperta.

— Você trabalhava para o governo? — resolvo perguntar. — Sabe de alguma coisa do como tudo isso começou?

Ele solta uma risada. Então balança a cabeça afirmando.

— Tudo começou quando o presidente foi subornado por aquele laboratório. Como se chama mesmo? LPB? É acho que é isso! — agora eu não tenho dúvidas. Foram eles que mataram minha família. Foram eles que acabaram com a minha vida. Agora eu tenho que acabar com a vida deles. — O presidente foi burro. Tantos protestos. Tantas revoltas... E ele pensava que isso não iria acontecer. Que um vírus era impossível de escapar do laboratório subterrâneo. Mas aconteceu. E todo aquele dinheiro...

Ele parece estar com raiva. Mas mal sabe que mora num condomínio vigiado por eles. Se ele descobrir, o que será capaz de fazer?

— Outro presidente doou mais de quarenta e oito bilhões de reais para a LPB, há um pouco mais de cem anos atrás. Com todo esse dinheiro, eles construíram o laboratório, contrataram mais de cinco mil funcionários e fazem experimentos lá embaixo. O que eu acho estranho é que para construir um laboratório daquele, precisa de ao menos um bilhão ou até menos. Os produtos que eles utilizam também não são caros. Então, eles usaram todo aquele dinheiro em outra coisa. Ninguém sabe o que é. Mas seja lá o que for, é bem caro e não deve ser nada bom.

Isso fica em minha mente. O que a LPB faria com tanto dinheiro? Será que é para aquela plantação das plantas utilizadas para o vírus? Não, não se usa tanto dinheiro numa plantação pequena como aquela. O que será que eles fizeram que é tão caro assim?

Isso é muito estranho.

Continuamos caminhando. Aponto o arco para a loja ao meu lado. A luz do meu arco pega no vidro da loja e eu consigo ver que, na verdade, é uma lanchonete. Talvez possamos pegar algo de útil lá.

Olho para meu grupo, mas Dylan diz:

— Acho melhor começarmos com os lugares mais longe. Depois voltamos aqui.

Concordo e voltamos a caminhar. A escuridão parece nunca acabar. Tenho medo de ouvir algo sem ser os nossos passos ecoando no corredor. Estou com os ouvidos atentos. Muito atentos.

E então, eu ouço. Como uma lata se mexendo. Então eu ouço se aproximar. Miro minha lanterna para o chão bem a tempo de ver uma lata de milho rolar até os meus pés. Miro na direção de onde veio a lata.

Uma pequena montanha de destroços está encostada na parede e no chão, várias latas — como a que foi para o meu pé — estão caídas. Aproximo-ms do monte de destroços.

— O que está fazendo? — pergunta Demi.

Miro o meu arco e puxo a flecha. Miro para o monte e de repente, em uma das latas um rato sai correndo. Pulo de susto. O ratinho passa pelo meu pé e some da minha visão. Fico aliviada e abaixo meu arco.

Continuo com a flecha na mão. E então, os destroços ganham vida e um corpo dispara de lá para a minha direção.

Meu arco cai no chão, fazendo a lanterna bater e quebrar. Miram várias luzes para o meu olho e fica difícil de enxergar o monstro tentando me atacar. Sinto o corpo do zumbi em cima de mim. Ele tenta se aproximar e eu tento desviar, mas fica cada vez mais difícil com tantas luzes apontadas para mim. Não consigo enxergar.

De repente, um disparo acontece e sangue voa da cabeça do zumbi. O estrondo do tiro ecoa por todo o corredor do shopping. O corpo do zumbi fica sem vida e cai no chão ao meu lado.

Pego o arco e a flecha que caíram. Levanto-me rapidamente, com o coração batendo tão forte, que poderia sair do meu peito.

Tento recobrar os sentidos e vejo Demi desesperada, falando algo para Lena. Michael também diz algo para Lena. Parece estar a acusando de algo. Não consigo entender o que está acontecendo.

Michael parece estar gritando com Lena.

— Você está bem? — pergunta Demi.

Balanço a cabeça, afirmando.

— ... não era para disparar! — grita Michael. — Chamou a atenção deles! Eles vão vir para cá!

Lena pede desculpas descontroladamente enquanto recebe uma bronca de Michael. Percebo que está assustada.

— Ei! — falo, avançando para Michael. — Deixe-a em paz!

Se eu estou certa, Lena disparou e me salvou e Michael estourou com ela.

Michael é legal, mas parece que se explode de raiva facilmente.

— Ela acabou de matar todos nós! — diz ele.

— Ela não matou ninguém, deixe-a em paz. — Digo, o puxando para longe dela.

Uivos, gemidos e gritos de zumbis furiosos vêm de onde nós viemos.

Todos se viram rapidamente para ver se tem algo vindo. Apontam suas lanternas, fazendo os feixes de luz atravessarem o escuro como balas, mas não dá para ver nenhum zumbi. Pelo menos não ainda. Mas, lá no final, consigo ouvir seus passos corridos vindo para nós.

— Temos que ir. — Fala Dylan. — Rápido!

Nos viramos e corremos na direção que estávamos indo antes. De repente, o corredor acaba e dá para um hall com três caminhos. Um deles não tem nada, além de mais lojas e uma janela que ilumina o hall inteiro. Em outro caminho, zumbis vêm desesperadamente. Então, nós optamos para o outro, que é as escadas rolantes, que não estão funcionando. Parece que só a energia da garagem estava funcionando. Isso é estranho.

Corremos para as escadas rolantes. Michael dispara em zumbis mais perto. Subimos as escadas correndo. Eu estou na frente de todos, pois não estou com uma arma que dispara com rapidez, então não posso me virar para atirar nos que estão atrás da gente.

Entramos em um corredor, onde zumbis começam a sair das lojas. Assim que o corredor acaba, dá para uma passarela.

Zumbis nos seguem enquanto a percorremos. Atravessamos a passarela até uma ponte que dá para a outra passarela do outro lado. Abaixo de nós, dá para ver o andar debaixo e zumbis correndo por todas as direções, sem saber como subir para nos pegar.

Passo pela ponte e resolvo esperar alguém passar na minha frente. Demi passa. Então Lena. Quando Michael pisa na ponte, ela faz um barulho um pouco alto. Michael passa correndo pela ponte e ela começa a cair atrás dele. Ele pula e consegue chegar ao outro lado.

Mas Dylan não. Ele permanece na outra passarela do outro lado. Olho para frente rapidamente, para ver se há como ele vir para nós. Um pouco mais na frente, há outra ponte que liga as duas passarelas.

— Continua por aí! — digo para ele. — Atravessa a outra ponte!

Ele afirma com a cabeça e dispara na sua passarela. Nós corremos, o acompanhando e atirando nos zumbis que estão atrás dele.

Não estamos muito longe da próxima ponte. E um zumbi está quase encostando sua mão nas costas de Dylan. Eu paro de correr e ergo meu arco. Com a mira do arco composto, eu foco no zumbi correndo atrás dele.

Atiro a flecha e ela vai direto para sua cabeça. Ele cai. Seu corpo bate fortemente contra o chão e rola. Alguns dos monstros tropeçam no corpo do zumbi morto e caem no chão. Dylan continua sua corrida e consegue passar pela ponte, chegando até a mim. Mas os zumbi se aproximam dela também.

Vejo os outros, que tinham continuado correndo pela passarela, voltando correndo para nós. Atrás deles, percebo mais um mar de zumbis.

Volto para trás, mas vejo uma multidão de mortos-vivos vindo na minha direção. Estamos cercados por três lados. Pela ponte. Pela continuação da passarela e por onde viemos. Do lado debaixo, percebo que há mortos-vivos escalando pilares para conseguir subir nas passarelas.

Meu coração dispara. Só tem uma saída. Entrar em uma loja.

Abro a porta da loja mais próxima e a deixo aberta para os outros.

Todos correm para se enfiar dentro da loja. Quando o último entra (Dylan), ele fecha a porta. Um zumbi bate de cara na porta de vidro, o manchando de sangue e sujeira. Vários outros começam a bater nas vitrines. Dylan tranca a porta e vira a placa de "aberto" para "fechado".

Então, anda cambaleando para longe das portas de vidro e cai sentado no chão.

Respiro rapidamente. Meus pulmões ardem muito. Eu estou quase infartando. É o meu segundo mês como Sinistra e eu já tive uns vinte ataques cardíacos.

Vejo os zumbis baterem contra a vitrine, que já está rachando.

— Como vamos sair daqui? — pergunta Michael.

Eu viro o olhar para ele. Não posso deixar de notar um duto de ar, atrás de sua cabeça, na parede.

***

Estou em cima do balcão, com uma moeda que peguei do caixa na mão. Giro o último parafuso do duto e o jogo no chão, junto com a tampa.

O duto continua para o lado direito e para o esquerdo, mas a frente já tem outra portinha.

— Conseguimos! — digo, sorrindo para os outros.

Eles sorriem de volta. Mas o sorriso de todos se vai assim que ouvimos um grito masculino vindo do outro lado do duto, da porta que eu tinha acabado de ver.

Reconheço esse grito imediatamente.

— Niall! — digo.

Pulo para dentro do duto, em um corredor pequeno. Consigo já alcançar a portinha do outro lado. Ela se estilhaça e cai. Pulo para o buraco do duto e caio em cima de um balcão de ferro e logo depois no chão. Levanto-me com dores nas costas e vejo Niall gritando muito alto, segurando sua não ensanguentada. Um zumbi com uma faca na mão está na sua frente.

Seu dedo está no chão junto a uma poça de sangue.

Continue Reading

You'll Also Like

502K 29.8K 52
Como eu vou ser feliz com um demônio disfarçado de homem? Me chamo Olívia mallet ,e quero que conheça minha história ao descobrir como foi terrível...
10K 632 93
"Kwon Taekjoo, vá para a Rússia e encontre 'Anastasia'." O ás do Serviço Nacional de Inteligência, 'Kwon Taekjoo', foi enviado com urgência para Mosc...
9.1K 526 27
Gotham, uma cidade dominada pelo crime e corrupção, escura, sombria, seus cidadões tem medo quando o sol se põe, pois o crime não dorme. Mas um monst...
45.8K 7K 104
Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse é o fim. A menos que ele tente mudar Vol...